A Eletrobras (ELET3) através de fato relevante, divulgou que foi informada, através do Ministério das Minas e Energia, sobre o processo de privatização da estatal que está sendo tratado em Medida Provisória.
Segundo o documento, “a MP possibilita o início dos estudos da modelagem da privatização pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e inclui algumas modificações no texto do Projeto de Lei de desestatização da Eletrobras, que ainda não foi aprovado”.
O valor de outorga a ser pago na privatização da empresa é estimado em R$ 61,25 bilhões, de acordo com os cálculos mostrados pelo Ministério de Minas e Energia.
A Eletrobras destacou entre as modificações, a inclusão da prorrogação, por 30 anos, da usina hidroelétrica de Tucuruí, da controlada Eletronorte, revisão da criação de Golden Shares, de propriedade exclusiva da União, obrigação de aportes de recursos para revitalização dos recursos hídricos das bacias hidrográficas na área de influência dos reservatórios das usinas hidrelétricas de Furnas Centrais Elétricas, entre outras.
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O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira adiantou que a MP da privatização da estatal virá com golden share – ação de classe especial que garante à União poder de veto em questões estratégicas. Ela deverá ainda passar ainda pelo crivo do Congresso e pelo aval do presidente Jair Bolsonaro.
ÚLTIMA COTAÇÃO
Em sua última cotação, na terça-feira (23), a ação da Eletrobras (ELET3) encerrou com a maior alta do Ibovespa, de 13,01%, a R$ 32,67. O índice, incentivado pela restauração das estatais, alavancou 2,27%, a 115.227,46 pontos.
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