O Brasil receberá em 2021, investimentos na ordem de R$10 bilhões do Mercado Livre (MELI34). O aporte equivale ao já investido nos últimos quatro anos. A informação veio através do presidente de Commerce do Mercado Livre para a América Latina, Stelleo Tolda. Ele explicou que os recursos serão aplicados na expansão da malha logística, assim como direcionados para ações ambientais.
Conforme o CEO, com a realização destes investimentos, o Mercado Livre mantém seu comprometimento junto às iniciativas de democratização e a profissionalização do comércio e dos serviços financeiros no Brasil. O fortalecimento neste período de crise mundial na saúde também foi citado por Stelleo Tolda.
A divulgação dos investimentos veio juntamente com o destaque da empresa argentina no Brasil, em vendas, que apontou um crescimento de 84% em moeda constante. As operações brasileiras no Mercado Livre representaram US$ 720,5 milhões, o equivalente a um crescimento de 68% em dólar e 120% em real, ano contra ano.
Segundo a maior comunidade de compra e venda online da América Latina, a receita líquida do Brasil representou 54% do total da companhia, de US$ 1,3 bilhão no 4º trimestre, que apresentou um lucro bruto de US$ 489 milhões, com margem de 36,8%, ante 45 ,7% frente ao mesmo período de 2019. Em nota, a companhia informou que o prejuízo foi de US$ 50,6 milhões no trimestre, resultando em um prejuízo líquido de US$ 1,02 por ação.
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No entanto, há notícias, através de fontes econômicas, que grandes varejistas, concorrentes do Mercado Livre no e-commerce, estariam idealizando um plano junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em razão da companhia não exigir nota fiscal em todas as vendas do seu marketplace.
Os varejistas justificam que a companhia ao não expedir nota fiscal, estaria lucrando o triplo dos que emitem notas fiscais. A companhia argentina pode estar saindo na frente dos seus competidores que trabalham apenas com produtos formalizados e, por isso, praticando uma concorrência desleal.
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