Após um ano marcado pela pandemia de COVID-19 e isolamento social, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu -4,1% em 2020. Os dados foram publicados pelo IBGE pela manhã, e mostra um cenário econômico preocupante para o Brasil.
No 4T20, o PIB brasileiro se recuperou em 3,2%, mas não foi o suficiente para empurrar o índice anual para o saldo positivo.
Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 7,4 trilhões em 2020. O movimento no PIB per capita foi de R$ 33.593,82.
O número é pior que a projeção preliminar do ministro da Economia, Paulo Guedes. À Jovem Pan ontem (02), o ministro indicou que o PIB brasileiro iria sofrer uma queda menor que 4%.
Apenas o setor da Agropecuária registrou aumento, de 2%. O restante dos setores, como Indústria (-3,5%) e Serviços (-4,5%), registraram quedas.
O consumo das famílias brasileiras caiu em -5,5%, devido às restrições por conta da pandemia de COVID-19, além do aumento expressivo da inflação.
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Boletim Focus: inflação sobe pela 8ª vez consecutiva
A pandemia é a principal responsável pela baixa histórica da atividade econômica. Com comércios fechando, medidas de restrição acontecendo e desemprego subindo, todas as previsões apontavam para uma queda categórica do PIB.
Mesmo assim, a atividade econômica apresentaria uma queda bem mais significativa se não fosse pela ação do governo federal de distribuir o Auxílio Emergencial. Com o programa, milhões de brasileiros prejudicados pela pandemia conseguiram aumentar seu poder de compra.
Agora, para 2021, os economistas preveem um crescimento de 3% na média. Segundo o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, o PIB brasileiro deve crescer 3,29% neste ano.
Mesmo assim, um bom resultado da economia brasileira depende da vacinação da população brasileira, para que a normalidade da atividade econômica seja retomada. Além disso, depende também da variação da inflação, que por enquanto só cresce. Segundo o BC, ela deve fechar em 3,50% em 2021.
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