Educação Financeira

Mulheres no mercado financeiro

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Banco Mundial realizou um estudo à fim de avaliar as leis e garantias oferecidas às mulheres em todos os países do mundo. Segundo o relatório Women, Business and the Law 2019 um pouco mais de 50% da população mundial é do sexo feminino. Seis territórios tiraram nota máxima no estudo: Luxemburgo, Suécia, Letônia, Bélgica, Dinamarca e França.

Os franceses, além de alcançarem 100 pontos, ganharam destaque pois desde 2009 aprovaram leis severas contra o assédio no trabalho, violência doméstica contra as mulheres e sancionaram a licença parental remunerada. Já o Brasil, ficou na colocação 68º.

Eu vivo no Canadá a mais de um ano e devo dizer que por aqui as mulheres são muito independentes, inclusive existem programas de incentivo para mulheres no mercado financeiro com igualdade salarial, o que confirma o resultado do estudo pois o Canadá ficou com 97,5 pontos de 100, ocupando a oitava posição do ranking.

Crédito da imagem: World Bank Group

Este estudo mostra que o desenvolvimento social, crescimento econômico e progresso das nações dependem de leis e políticas que ofereçam condições de igualdade de gêneros e também como precisamos evoluir neste ponto.

A nossa inserção no mercado financeiro

No Brasil, sobre o aspecto “mulheres no mercado financeiro”, segundo a Bolsa de Valores, até outubro de 2020, 25,72% dos CPFs cadastrados como investidores são representados por mulheres.

Acredito que não só em questão de investidoras, mas também para cargos de assessoras, planejadoras e educadoras financeiras, diretoras, presidentes de instituições financeiras etc. O número ainda é desproporcional mas percebo um avanço com o movimento de educação financeira no país.

Mulheres no trabalho

Em 1967, Muriel Siebert levantou esta bandeira ao deter um assento na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), dentre 1.365 colegas homens após nove tentativas negadas. Ela ainda ficaria quase uma década como a única mulher na NYSE.

Em 1969, pioneira mais uma vez, ao abrir sua própria companhia de investimentos Muriel Siebert & Company que esta no mercado até hoje.

Tendo seu trabalho reconhecido pelo governador da época, Hugh L. Carey, que a selecionou para ser a primeira mulher superintendente do Departamento Bancário do Estado de Nova Iorque em 1977.

Seus obstáculos se tornaram motivações para que ela advogasse em favor da entrada de mulheres no mercado financeiro, doando milhões de sua corretora e seguradora para ajudar outras mulheres a terem sua primeira chance de trabalhar no mercado financeiro.

Em 2013, pouco antes de falecer, Siebert declarou:

“It’s too soon to women declare victory as a considered position in Wall Street and, although all the firms are doing the right thing and giving women opportunities, they are so not enough in the top positions”. (Siebert, 2013).

Crédito da imagem: The Times – Muriel Siebert

Em especial ao “Dia internacional da Mulher” gostaria de dizer que o mercado financeiro também pode ser construído por “Nós”, Mulheres.

Orgulhe-se da sua Força

Portanto, Mulher orgulhe-se da sua capacidade de marcar presença também no mercado financeiro, cargos executivos, empreendedorismo, construção civil, decidir viver no exterior entre outros ocupado na maioria por homens.

Orgulhe-se da sua força em cuidar da família, ocupar-se das tarefas domésticas, estudar e trabalhar ao mesmo tempo como exemplo da minha própria irmã.

8 de Março – Dia Internacional da Mulher

Mulher, Orgulhe-se!

Francielle Stachlewski

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