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Com a prorrogação do Auxílio Emergencial cada vez mais próxima, a Câmara dos Deputados deve iniciar as discussões sobre a PEC Emergencial nesta terça-feira (09), e começar a votar na quarta (10). A aprovação da PEC deve ajustar o programa ao teto de gastos, dispondo de “gatilhos” fiscais.

O Brasil ainda bate recordes acima de recordes em número de óbitos por COVID-19. Os números ainda preocupam, alinhados à baixa taxa de isolamento social. Mesmo assim, o reflexo positivo da vacinação em grupos prioritários já começa a aparecer.

Esses e outros destaques você confere agora.

CÂMARA DEVE VOTAR PEC EMERGENCIAL NA QUARTA-FEIRA

Depois de ser aprovada no Senado na semana passada, a PEC Emergencial deve ser votada na Câmara dos Deputados nesta quarta e quinta-feira (11). A proposta não deve passar pelas duas etapas de comissões após o requerimento de urgência ser aprovado.

“Não é justo que a PEC saia hoje do Senado e a Câmara tenha que votar hoje ou amanhã sem discutir. O Senado levou um tempo maior e os deputados e deputadas tendo conhecimento do texto, pelo menos dá para os partidos e as lideranças se posicionarem com relação ao mérito a partir da terça-feira, que é o que eu penso”, disse Arthur Lira (PSL), presidente da Câmara, à Agência Brasil.

A PEC Emergencial, além de viabilizar o retorno do Auxílio Emergencial, cria dispositivos fiscais para manter o país sob o teto de gastos. Além de R$ 44 bilhões aprovados de crédito extra, a PEC cria “gatilhos” no caso de rompimento fiscal.

Caso as despesas estatais passem de 95%, fica proibida a execução de novos concursos públicos, aumento de salários de servidores, renegociações de dívidas e  criação de cargos e despesas obrigatórias.

A votação da PEC não define o valor das parcelas, duração e número de beneficiados. Porém, segundo sinalizações do governo, o programa deve pagar quatro novas parcelas de R$ 250 reais. Outra sinalização do governo indica que as parcelas serão pagas apenas a pessoas já cadastradas no programa desde 2020. A estratégia visa diminuir o número de beneficiados, mas desperta críticas da oposição.

A retomada do programa acontece durante as piores semanas da pandemia de COVID-19 no Brasil. Com recordes de óbitos acontecendo sucessivamente, muitos brasileiros devem ter sua renda prejudicada durante a aplicação de medidas restritivas e lockdowns.

A recuperação econômica do país depende inteiramente da retomada da normalidade, e o mais rápido possível. Para isso acontecer, o plano de imunização nacional contra COVID-19 deve acelerar, além da aplicação de medidas eficientes contra o vírus.

Até lá, medidas como o Auxílio ajudaram o país a não cair mais que -4,1% no PIB, e devem continuar ajudando enquanto o país acumular os piores números da pandemia no mundo.

COM 265 MIL ÓBITOS CONFIRMADOS, O BRASIL BATE MAIS UM RECORDE EM MÉDIA MÓVEL / 8,2 MILHÕES ESTÃO VACINADOS

Com 1.054 mortes confirmadas pela COVID-19 ontem (07), o Brasil já totaliza 265.500 óbitos desde o início da pandemia.

A média móvel dos últimos sete dias é de 1.497, batendo o nono recorde seguido, e ficando acima dos 1.000 pelo 46º dia consecutivo.

O número de casos da doença já totaliza 11.018.557, com os 67.061 diagnósticos de ontem (08).

O ritmo da vacinação no país continua lento. 8,2 milhões já tomaram a primeira dose de uma das vacinas, enquanto 2,7 milhões tomaram a segunda.

Mesmo assim, existem notícias promissoras. Em diversos estados do país, o reflexo direto da vacinação em grupos prioritários já começa a surtir efeito nas estatísticas.

Desde janeiro, os óbitos por COVID-19 da população idosa acima de 90 anos em São Paulo caiu em 70%. Enquanto 127 vieram a óbito em janeiro, apenas 38 morreram no mês de fevereiro.

Em Pernambuco, a demanda por UTI para idosos acima de 85 anos diminuiu em 29%.

No Piauí, as internações e óbitos de idosos acima de 90 anos caiu em 70%.

Casos de sucesso no mundo

Nos Estados Unidos, onde mais de 84 milhões vacinas já foram administradas, a média móvel de casos de COVID-19 caiu em 75%, de 16.540 casos diários registrados em janeiro para 5.490 no início de março.

Com 2 milhões de pessoas sendo vacinadas diariamente no país, os Estados Unidos já vacinaram 16% da população, e serve como exemplo de sucesso de como bons resultados são possíveis após a aceleração do programa nacional de imunização contra a doença.

Na Espanha, as infecções de dentro de lares de idosos, que foram prioridade do plano de vacinação, caíram em 95%.


Saiba mais

PIB brasileiro encolhe -4,1% em 2020


AGENDA

Às 8h25: o Boletim Focus é publicado pelo Banco Central (BC).

BOLSAS E CÂMBIO

Bons sinais quanto ao plano fiscal de US$ 1,9 trilhão nos EUA impulsionaram os mercados europeus no início desta manhã.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,69%, indo a 411,51 pontos
  • DAX (GDAXI): +1,25%, indo a 14.094,30 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): +0,06%, indo a 6.634,45 pontos
  • CAC 40 (FCHI): +0,77%, indo a 5.827,02 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +1,55%, indo a 23.321,50 pontos

Mesmo compartilhando do otimismo do plano fiscal dos EUA, os índices asiáticos começaram a semana com resultados negativos.

  • Hang Seng (HK50): -1,92%, indo a 28.540,83 pontos 
  • KOSPI (KS11): -1,00% , indo a 2.996,11 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): -2,30%, indo a 3.421,41 pontos 
  • Nikkei 225 (N225): -0,42%, indo a 28.743,25 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -3,47%, indo a 5.080,02 pontos 

Com uma das primeiras promessas de Biden se concretizando, economistas esperam com positividade a injeção de US$ 1,9 trilhão na economia, que ajudará, além do cidadão norte-americano, o plano de vacinação do país.

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos.

  • Nasdaq 100 Futuros: -1,58%, indo a 12.463,12 pontos
  • Dow Jones Futuros: -0,12%, indo a 31.427,0 pontos
  • S&P 500 Futuros: 0,61%, indo a 3.815,62 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta segunda-feira (08):

  • Às 9h02, o Dólar subiu +0,79%, a R$ 5,73
  • Às 9h02, o Euro subiu +0,52%, a R$ 6,80

Foto: Agência Brasil / Divulgação

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