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Com a anulação das condenações de Lula, o mercado brasileiro sofreu quedas no fim do dia de ontem (08). A instabilidade política e a possibilidade de trancamento de reformas econômicas preocupam os investidores, que já veem o país em uma situação fiscal complicada.

Ainda batendo recordes, a pandemia de COVID-19 continua assolando o Brasil. Paralelo aos dados preocupantes, a vacinação no Brasil já atingiu 8,5 milhões de pessoas, com laboratórios publicando resultados importantíssimos dos imunizantes contra a nova variante de Manaus.

Esses e outros destaques você confere agora.

COMO O MERCADO REAGIU A ANULAÇÃO DAS CONDENAÇÕES DE LULA

Ontem (08), poucas horas antes do Ibovespa fechar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, decidiu anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neutralizando as investidas da Lava Jato de Curitiba. Com a decisão, Lula tem caminho aberto para tentar se candidatar em 2022, como eventual rival importante contra Bolsonaro.

A reação do mercado não foi positiva. O Ibovespa já operava em queda desde o início do dia, mas despencou para -3,98% no fim do dia. O dólar disparou, indo a R$ 5,78 após subir 1,67%.

Instabilidade é a palavra-chave. A preocupação com os investidores é quanto ao cenário político brasileiro, e a possível polarização que provavelmente irá ser levada às urnas em 2022.

Além disso, uma possível candidatura de Lula atrapalha a agenda de reformas, que por enquanto possuem sinergia entre Executivo e Congresso. Na avaliação de economistas, as reformas são cruciais para o desenvolvimento econômico do país.

Do ponto de vista político, a anulação das condenações é uma vitória para a oposição, que por enquanto se vê sem nome que consiga disputar com Bolsonaro em 2022.

Por enquanto, todas as pesquisas realizadas apontam para uma vitória de Jair Bolsonaro em todos os cenários. É difícil mensurar, porém, a influência da decisão de Fachin nas intenções de voto.

BRASIL BATE 10º RECORDE SEGUIDO DE MÉDIA MÓVEL DE ÓBITOS POR COVID-19

Com 1.114 mortes por COVID-19 confirmadas ontem (08), o Brasil tem 266.614 óbitos pela doença.

É o 47º dia acima das 1.000 mortes em média móvel, que considera o número de óbitos dos últimos sete dias. Com os dados de ontem, o Brasil bateu seu 10º recorde seguido em média móvel, indo a 1.540 mortes.

36.923 novos diagnósticos positivos foram confirmados ontem, elevando o total para 11.055.480.

CORONAVAC e ASTRAZENECA/OXFORD SÃO EFICAZES CONTRA NOVA VARIANTE DO CORONAVÍRUS DE MANAUS

Segundo estudos preliminares, a CoronaVac, vacina produzida pela SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, e a de AstraZeneca/Oxford são eficazes contra a nova variante de Coronavírus encontrada em Manaus.

A variante amazonense, a P1, é considerada a mais transmissível entre as cepas já identificadas. A variante é possivelmente responsável pelo “boom” recente de casos no Brasil nas últimas semanas.

A notícia é positiva e indica que com o cumprimento do plano nacional de imunização contra COVID-19, o vírus pode ser erradicado.

Até o momento, 4,02% da população brasileira já tomou uma das doses contra o vírus, totalizando 8,5 milhões de pessoas. 2,8 milhões já tomaram a segunda dose de um dos imunizantes.

O ritmo da vacinação deve começar a acelerar em março, com a Fiocruz prometendo 3,8 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford até os dias 23 e 24 deste mês.


Saiba mais

Reformas precisam avançar para manter investidores estrangeiros


AGENDA

Às 9h: dados do crescimento do setor de serviços referente a 2020 são divulgados pelo IBGE.

BOLSAS E CÂMBIO

A alta nos rendimentos de títulos e a volatilidade das bolsas do setor de tecnologia preocupam os investidores no início desta semana, com as bolsas europeias registrando ganhos magros pela manhã.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,50%, indo a 419,34 pontos
  • DAX (GDAXI): +0,35%, indo a 14.431,20 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): +0,53%, indo a 6.754,89 pontos
  • CAC 40 (FCHI): +0,18%, indo a 5.913,87 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,32%, indo a 23.757,50 pontos

Embora investidores ainda se preocupem com a inflação gerada pela pandemia de COVID-19, as bolsas asiáticas fecharam com carga positiva.

  • Hang Seng (HK50): +0,81%, indo a 28.773,23 pontos 
  • KOSPI (KS11): +0,67% , indo a 2.976,12 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): +1,82%, indo a 3.359,29 pontos 
  • Nikkei 225 (N225): +0,99%, indo a 29.027,94 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -2,15%, indo a 4.971,00 pontos 

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos, influenciados principalmente pelo plano de estímulos fiscais de US$ 1,9 trilhão do governo Biden.

  • Nasdaq 100 Futuros: +2,13%, indo a 12.558,62 pontos
  • Dow Jones Futuros: +0,49%, indo a 31.930,5 pontos
  • S&P 500 Futuros: +0,98%, indo a 3.856,62 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta terça-feira (09):

  • Às 9h02, o Dólar subiu +1,75%, a R$ 5,86
  • Às 9h02, o Euro subiu +1,52%, a R$ 6,94

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Juan Tasso - Smart Money

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