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Entenda porque os EUA, com o pacote de US$ 1,9 trilhão aprovado, e o Brasil devem aumentar as taxas de juros para sustentar a economia

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O assunto do mês no mercado internacional é o pacote de estímulos fiscais de US$ 1,9 trilhão nos Estados Unidos. Sendo uma das promessas da nova administração do país com Joe Biden, o pacote aprovado pela Casa de Representantes (equivalente à nossa Câmara dos Deputados) nesta quinta-feira (11) deve impactar positivamente na retomada econômica do país, auxiliando cada cidadão norte-americano com cheques de US$ 1,4 mil, e aplicando estímulos para o plano nacional de imunização contra COVID-19.

Embora a notícia seja extremamente positiva para o país, existem consequências não tão favoráveis à economia. Uma delas é a subida exponencial dos treasury yields, além do risco iminente de inflação no país com o aumento do consumo. O risco dessa bola de neve gerada pelo pacote, com subida da inflação e, consequentemente, da taxa de juros do país, fez a Nasdaq, bolsa que compõe um grande número de empresas que tomam dinheiro emprestado do governo, cair.

E falando em inflação…

O Brasil registrou um valor histórico na inflação do mês de fevereiro. A alta de 0,86% no IPCA pode significar que o valor da taxa mínima de juros do país, a Selic, não vai conseguir se sustentar na baixa histórica de 2%.


Saiba mais

Inflação em fevereiro fica em 0,86%, acima das projeções de especialistas


Por isso, a tarefa do Comitê de Política Monetária (Copom) para a próxima reunião é difícil. Por um lado, a economia brasileira precisa crescer, possível com a manutenção dos juros baixos, aquecendo o humor dos investidores. Por outro, isso pode desencadear em uma alta severa da inflação, prejudicando os mais diversos setores do país.

Segundo as projeções atuais do Boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC) com a colaboração de mais de 140 instituições financeiras, a Selic deve terminar 2021 em 4% a.a..

Foto: Mandel Ngan/ AFP / Divulgação

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