Ultrapassando US$ 60.000 no final de semana, os preços do bitcoin continuam crescendo de forma acelerada. O número está sendo considerado uma marca histórica e foi atingido poucas semanas depois de chegar a US$ 50.000. Com isso, a criptomoeda teve uma alta de 2% em relação ao recorde anterior de 58.354,14 dólares. Este ano foi registrado uma alta de 107% frente ao período fechado em dezembro de 2020, que foi de US$ 28.987,60.
Os números estão estimulando ainda mais os investidores, em razão da Tesla (TSLA) ter divulgado no mês passado que possui US$ 1,5 bilhão em bitcoins em seu balanço patrimonial. Ela anunciou ainda que vai aceitar a criptomoeda na compra de seus carros e SUVs. O fato gerou uma expectativa no mercado de que outras empresas de grande porte possam passar a incorporar bitcoin a seus balanços, em razão de um retorno bem mais considerável que títulos e dinheiro.
O mercado já tem conhecimento de que grandes empresas financeiras estão ajudando a validar a criptomoeda, a exemplo do Payments Square (SQ) e PayPal (PYPL), que já trabalham com a criptomoeda. Operadoras de cartão de crédito Visa e Mastercard seguem na rasteira dos demais e já estão adotando o dinheiro eletrônico, assim como a BlackRock (BLK) e Bank of New York Mellon (BK) que já iniciaram o “namoro” com a moeda digital.
O mercado avalia que a migração para o bitcoin acontece de forma tão acelerada por representar uma boa opção contra a inflação – temor que voltou a assombrar os Estados Unidos, com a assinatura do pacote de estímulo no valor de US$ 1,9 trilhão – e um dólar mais fraco se os rendimentos dos títulos continuarem a subir.
Os adeptos da moeda digital, por sua vez, justificam que ela poderá inclusive substituir o ouro. A percepção dos dois inclusive já fez com que o bitcoin tenha disparado este ano frente a uma queda do valioso metal amarelo.
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Há ainda temores sobre a necessidade desse que também é conhecido como dinheiro da internet. A preocupação é que a valorização da mesma acabe super aquecendo a economia, levando a uma inflação muito mais alta. Lembrando que após a vacinação, a economia volta a crescer com a retomada ao trabalho, podendo elevar os preços do bitcoin.
O bitcoin acabou se favorecendo do fato de que investidores reconhecem o valor da criptomoeda, como mais escassa do que ouro ou outros metais preciosos. Cerca de 18,6 milhões de bitcoins estão em circulação. Observa-se ainda que o bitcoin não é a única moeda digital a crescer. As menores, como ethereum, litecoin e stellar, aceleraram neste ano, impulsionada pelas ações de empresas de mineração de criptografia de capital aberto, a exemplo da Riot Blockchain (RIOT). Inclusive a Coinbase entrou com pedido para listar suas ações diretamente no final deste ano, se tornando uma das performances mais esperadas em 2021.
A Coinbase é uma wallet, ou carteira digital, que dá acesso a um crescente número de criptomoedas. Ao todo, já estão disponíveis 18 diferentes, contando com as mais populares, como bitcoin, ethereum e litecoin.
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