CELESC (CLSC4)
O aumento de 257,7% no lucro líquido no 4T20 foi reportado pela Celesc indo a R$ 2,33,6 milhões, frente a R$ 65,3 milhões de outubro a dezembro de 2019. A companhia finalizou o ano de 2020 em R$ 518,7 milhões contra R$ 283,6 milhões em 2019, ou seja, um acréscimo de 82,9% no período em 2020.
O Ebitda bateu atingiu R$ 308,8 milhões no período de três meses do 4º trimestre. No anual do ano passado, o Ebitda foi de R$ 922,6 milhões. Já a margem Ebitda alcançou 11,3% no 4T20 e 10,4% no ano. O percentual foi superior ao registrado nos períodos, que foi de 7,3% no 4T19 e 9,0% nos 12 meses de 2019.
brMalls (BRML3)
Por outro lado, a brMalls divulgou, na última semana, seus resultados do 4T20, registrando que a empresa viu seu lucro cair pela metade, fechando 2020 em vermelho. A brMalls é uma das maiores empresas integrada de shopping centers da América Latina, presente em todo o país.
Entre outubro e dezembro do ano passado, a brMalls teve um lucro líquido de R$ 199,4 milhões, atingindo 51,1% na comparação anualizada. A receita líquida ajustada apresentou uma queda de 23,8%, excluindo o Via Brasil Shopping, vendido em janeiro, chegando a R$ 266,7 milhões.
Porém o resultado negativo não intimidou o Goldman Sachs – uma das principais empresas globais de banco de investimento, gestão de valores imobiliários e de investimentos – que acabou por descontar ainda mais a ação. A instituição financeira recomenda ainda a compra para as ações da brMalls, com preço-alvo de R$ 11, um upside (potencial aumento do valor de um investimento) de praticamente 20%.
Atualmente, a empresa, que tem participação em mais de 30 centros de compras em todas as regiões do Brasil, negocia a 14,9 vezes o preço frente ao fluxo de caixa de operações (FFO) estimado para 2021, contra 17,8 vezes do restante do setor. Com base nos últimos resultados o banco revisou as estimativas para a companhia, chegando a tal valuation. No que se refere à solvência da companhia, a companhia divulgou que está tranquila quanto aos seus níveis de provisão, em razão da adoção de uma postura conservadora no ano passado.
ELETROBRAS (ELET3)
Um comunicado da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) reafirmou todos os ratings da Eletrobras bem como suas perspectivas A S&P fez a revisão em virtude da alta probabilidade do governo privatizar a estatal, o que não tem efeito sobre o rating. A perspectiva estável dos ratings reflete a visão de que o SACP (stand-alone credit profile) da empresa permanecerá absoluto.
Saiba mais
Quanto à privatização, a agência acredita que a MP 1031 não será analisada e aprovada pelos próximos três meses, mas vê a iniciativa como um sinal positivo do governo.
A Eletrobras deve divulgar seus resultados do 4T20 nesta segunda-feira (15), após o pregão. Enquanto isso, os analistas da S&P aguardavam que a Eletrobras continuasse desacelerando a alavancagem por meio de vendas de ativos não essenciais e participações minoritárias em projetos. Essa tática deve ocasionar um índice de dívida ajustada sobre Ebitda inferior a 5,0x e FFO (é o indicador do fluxo de caixa de uma empresa) sobre dívida ajustada acima de 11% nos 12 meses à frente.
OUTROS RESULTADOS
Várias companhias devem anunciar esta semana seus resultados do 4T20. Uma agenda já foi lançada ao mercado com as datas. Nesta segunda-feira (15) divulgam os números a Eletrobras, Positivo, Direcional, Guararapes, Mitre, Metal Leve
Na terça (16), serão as empresas Gafisa e Notre Dame Intermédica a anunciar ao mercado seus resultados. Na quarta-feira (17), lançam seus números a Copel, Yduqs, Vivara, SLC, Anima e Alliar, Rossi. Na quinta-feira (18), é a vez da Gol, da Cyrela, Even, C&A, Hapvida, Soma, Valid e Light. Para fechar a semana dos resultados, na sexta-feira (19), antes do pregão, a Embraer anuncia seus números.
MS BANK
Enquanto isso, sob alegação de fraude, o MS BANK finalizou as transações internacionais com encerrou as atividades de transferências internacionais com a TransferWise, fintech britânica. O comunicado foi feito pela própria instituição financeira, que alegou que a quebra do contrato se deu porque a TransferWise usava o nome do MS Bank, além de dados financeiros dos clientes para enviar dinheiro ilegalmente ao exterior. O banco apontou ainda que já desenvolveu uma nova plataforma para continuar oferecendo seus serviços a clientes com toda segurança.
A TransferWise Brasil, por seu lado, observou que a legislação tributária, assim como a regulamentação local e em mais de 50 países em que tem atuação, é seguida à risca por sua equipe. Também anunciou que já tem consentimento do Banco Central do Brasil para atuar como corretora de câmbio no país e com essa autorização, poderá executar operações de câmbio diretamente, sem a necessidade de um intermediário
A TransferWise Brasil, segundo informou, não possui relações comerciais com o MS Bank desde o dia 18 de fevereiro deste ano e informou ainda que, até tal data, o MS Bank era responsável por reportar as operações de câmbio junto ao Banco Central. Também afirmou ao mercado não ter ciência de ser alvo de acusação ou investigação de fraude, por parte de nenhuma autoridade e que está sendo alvo de campanha de difamação após o encerramento de parceria com o MS Banks e que tomará as medidas cabíveis judicialmente quanto ao caso.
Conforme o MS BANK TransferWise fraudou transferências internacionais que podem levar até seis anos de prisão: crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a ordem tributária e contra a lei das organizações criminosas de caráter transnacional. Uma auditoria feita pelos órgãos reguladores verificou que “a TransferWise manipulava cotações de moeda estrangeira para enviar dinheiro dela, TransferWise, ilegalmente para o exterior junto com a remessa dos clientes da plataforma”, disse o MS Bank.
O MS Bank está orientando seus clientes para que assim que for observada alguma irregularidade em alguma remessa, entre em contato com a Ouvidoria do Banco Central do Brasil e formalize que nunca esteve de Segurança, ética e transparência.
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