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GIRO CORPORATIVO: Gol e YDUQS reportam resultado do 4T20; Magalu e Steal The Look fecham parceria; AES e Itaú assinam acordo de investimento; Copel anuncia proventos

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GOL (GOLL4)

Um prejuízo líquido de R$ 862 milhões foi reportado pela Gol, uma das principais companhias aéreas do país, em seu 4T20, em divulgação nesta quinta-feira (18). Prejuízo também no ano de 2020 foi divulgado pela empresa, no valor de R$ 2,3 bilhões. Observa-se que em 2019, o resultado foi de lucro líquido de R$ 0,7 bilhão. Enquanto isso, a receita líquida chegou a R$1,9 bilhão, registrando desta forma uma queda de 50% em relação ao mesmo período de 2019, porém aumentando 94% frente ao 3T20. 

O Ebitda ajustado foi de R$ 558,5 milhões no período e R$2,5 bilhões no ano. O Ebit ajustado (lucro antes dos juros e tributos) chegou a R$ 346,8 milhões no 4T20 e no anual bateu R$1,6 bilhão. A receita mensal foi de R$574 milhões no início do 4º trimestre, mais especificamente em outubro, chegando a R$784 milhões em dezembro. Os números demonstram uma escalada de 37% dentro do 4T20. Um total de R$ 172 milhões foi alcançado por outras receitas, como cargas e fidelidade, correspondendo a 9,1% das receitas totais. No ano, a receita líquida atingiu R$6,4 bilhões, abaixo dos R$13,9 bilhões registrados em 2019. 

YDUQS (YDUQ3)

A holding com foco no ensino superior, Yduqs Participações, também considerada uma das maiores organizações privadas no setor, divulgou os números obtidos em seu 4T20, assim como de todo o ano de 2020. A empresa anunciou prejuízo no lucro líquido de R$ 102,6 milhões, revertendo desta forma o lucro obtido em igual período de 2019, que foi de R$ 58,1 milhões. 

Segundo a empresa, este número foi prejudicado pela performance do Ebitda, pelo crescimento da depreciação e pela amortização em razão das compras e ainda pelo efeito do IFRS-16, representando R$51 milhões em 2020 negativos. Observa-se que o IFRS-16 é uma atualização complementar às normas internacionais de contabilidade e de extrema importância para dar transparência sobre os números da empresa. O lucro líquido ajustado chegou a R$ 76 milhões no 4T20 e R$567 milhões em 2020, número que caiu 24% frente ao ano de 2019. O Ebitda caiu 50,8%, de outubro a dezembro de 2020 e 29% durante o ano. 

O grupo de educação reporta estes números a um reflexo da perda de R$ 302,3 milhões de receita do Fies, com relação a queda na base de alunos; aumento das despesas, no valor de R$ 215,2 milhões e aumento de R$ 164,3 milhões no ano de 2020, das despesas gerais e administrativas. De forma positiva, contribuíram para os resultados, a redução dos custos de serviços prestados (R$ 125,8 milhões); aumento da receita líquida total (R$ 97,5%) e o Ebitda das aquisições (R$107,2 milhões)

Segundo a companhia alguns fatores contribuíram positivamente para o resultado, como a redução de R$ 125,8 milhões dos custos dos serviços prestados; aumento de R$ 97,5 milhões da receita líquida total (ex-FIES e aquisições) e contribuição de R$107,2 milhões do Ebitda das aquisições.


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MAGAZINE LUIZA (MGLU3)

Dando um passo a mais para a consolidação de sua presença no mercado de moda e beleza, o Magazine Luiza, (MGLU3), divulgou que as negociações para a compra das empresas Steal The Look Conteúdo de Moda e Push Produtora de Eventos e Workshops, foram concluídas com sucesso. A Steal The Look (STL), uma plataforma de conteúdo especializada em moda, beleza, cultura e comportamento, e que teve 6 milhões de usuários no ano passado, se une agora à forte presença do Magalu, reforçada no ano passado com a aquisição da Canaltech.

Segundo a gigante varejista, os setores de moda e beleza, juntos, formam um mercado com tamanho total de R$ 223 bilhões/ano. E, desta forma, com a aquisição, o Magalu avança na expansão em novos mercados nas categorias de moda, beleza e decoração, através de conteúdos especializados, seja através do e-commerce com estoque próprio ou do marketplace, já que o portal será uma vitrine importante para o segmento de moda e estilo do Magalu (Época, Zattini, Netshoes) e dos sellers do marketplace.

A Steal the Look, acompanhada por mais 2,5 milhões de seguidores nas suas redes sociais, elabora material sobre as últimas tendências de beleza, moda e decoração, diariamente. Os conteúdos publicados abordam outros temas como comportamento e empreendedorismo. A empresa ressaltou ainda que através desta parceria, o Magalu Ads passará a oferecer novos serviços para parceiros e sellers especializados nos segmentos feminino, contribuindo também para a capitalização do Magalu. 

AES (TIET11, TIET3, TIET4) e ITAÚ (ITUB4)

Em fato relevante, enviado ao mercado na quarta-feira (17), a AES Tietê Energia e Itaú Unibanco fecharam um acordo de investimento. Através desta parceria, a instituição financeira firma as novas ações preferenciais, a serem emitidas pela holding da AES Brasil (que detém a posse dos projetos de geração de energia eólica e solar em operação), a Guaimbê Solar Holding S.A

Desta forma, o Itaú se torna acionista da Guaimbê Holding, com a assinatura do aumento de capital, no valor de R$ 855 milhões, e tem direito a uma participação em seu capital social correspondente a 19,9%. Para a AES Tietê, que é a 3ª maior companhia privada de geração de energia do país, essa parceria vai fortalecer sua capacidade de trazer investidores de qualidade. A empresa, que atua com geração por meio de usinas hidrelétricas, eólicas e solares, analisa ainda este acordo como uma oportunidade de ampliar sua carteira de projetos de geração de energia renovável.

COPEL (CPLE6)

Enquanto isso, o conselho de administração da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovou a distribuição de proventos intermediários no valor de R$ 1.507.448.948,14 bilhão aos acionistas com posição no dia 31 de março de 2021. Dessa soma total, e sob a forma de juros sobre o capital próprio, o valor bruto de R$ 134.192.338,44 será creditado aos acionistas. O valor de R$ 1.250.000.000,00, a título de dividendos intermediários, serão pagos em no dia 30 de abril de .2021. O valor de R$ 257.448.948,14, sendo R$ 123.256.609,70 a título de dividendos intermediários e R$ 134.192.338,44 de juros sobre capital próprio, serão pagos até o final do exercício social de 2021, em data ainda a ser confirmada pelo Conselho de Administração.

A Copel também divulgou seus resultados no 4T20, onde obteve lucro líquido de R$ 1,123 bilhão, número este que representa uma alta de 88,4% na comparação anual. A receita operacional líquida cresceu 30,8% em relação aos meses de outubro a dezembro de 2019, para R$ 5,655 bilhões. O ebitda alcançou R$ 1,308 bilhão no período, o que significa reportar uma alta de 26,5% na mesma base de comparação.

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