A arrecadação em março pelo governo federal tende a piorar. A informação foi dada pelo ministro da Economia, que acredita que a chave da superação da pandemia está na vacinação em massa.
Com a alta recente em número de óbitos e plano nacional de vacinação atrasado, pelo menos 2,5 mil municípios formam consórcio que busca agilizar a compra de imunizantes contra o novo Coronavírus. A investida é possível depois de medida aprovada pelo STF.
Esses e outros destaques você confere agora.
SEGUNDO GUEDES, GOVERNO DEVE SENTIR IMPACTO NA ARRECADAÇÃO DE MARÇO
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem (22) que a segunda quinzena de março e começo de abril devem ser marcados pela baixa na arrecadação. Segundo o ministro, este é o resultado do impacto da pandemia no país.
Em fevereiro, as arrecadações somaram um valor recorde de R$ 127,7 bilhões.
“A economia brasileira estava em plena recuperação após o mergulho profundo sob o impacto da primeira onda da pandemia de covid-19. Estamos mantendo e até criando empregos após uma recessão”, disse o ministro sobre o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) do mês de janeiro.
Para Guedes, a chave da recuperação fiscal está na vacinação em massa.
“Vacinação em massa é a melhor política fiscal, mais barata e de maior impacto sobre a oferta. A primeira medida fiscal, de saúde pública, de tudo, é a vacinação em massa”, disse o ministro no domingo (21).
BRASIL BATE 24º RECORDE SEGUIDO EM MÉDIA MÓVEL DE ÓBITOS POR COVID-19
A pandemia continua sendo um problema grave no país. Com 1.570 mortes registradas ontem, o Brasil tem 295.685 óbitos pela doença somados desde o início da pandemia.
Com os dados de ontem (22), o Brasil tem 2.298 em média móvel de óbitos dos últimos 7 dias. É o 24º recorde seguido do índice.
Enquanto isso, o plano nacional de imunização já atingiu 5,8% da população, com 12,3 milhões de pessoas vacinadas. 4,2 milhões já receberam a segunda dose.
Para agilizar o processo de vacinação da população, 2,5 mil prefeituras já demonstraram interesse na criação de um consórcio para a aquisição de doses de imunizantes contra COVID-19.
“A vacinação é pauta estratégica. O objetivo é que possamos chegar a 10% do público de vacinados no mínimo ainda em março e atingir os públicos prioritários de idosos e trabalhadores da saúde ainda em abril”, disse o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
A investida acontece depois de medida aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que viabiliza a compra de imunizantes para estados e municípios caso o plano nacional de vacinação atrase.
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Guedes aponta prioridades na agenda econômica para o Congresso
AGENDA
Às 8h: divulgada a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que aumentou a meta Selic para 2,75%.
BOLSAS E CÂMBIO
Com vacinas demorando mais que o previsto para serem distribuídas, aumentando o risco de uma nova onda de COVID-19, os índices europeus sofrem baixas no início da manhã.
O receio de investidores é sobre a possível aprovação de mais medidas de restrição social e lockdowns, atrasando a recuperação econômica dos países.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,56%, indo a 421,79 pontos
- DAX (GDAXI): -0,19%, indo a 14.628,70 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,36%, indo a 6.702,22 pontos
- CAC 40 (FCHI): -0,45%, indo a 5.941,85 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,61%, indo a 24.115,50 pontos
Acompanhando Wall Street e Europa, as bolsas asiáticas fecharam no negativo.
- Hang Seng (HK50): -1,34%, indo a 28.497,38 pontos
- KOSPI (KS11): -1,01% , indo a 3.004,74 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,93%, indo a 3.411,51 pontos
- Nikkei 225 (N225): -0,61%, indo a 28.995,92 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,95%, indo a 5.009,25 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos Estados Unidos apresentam resultados negativos.
- Nasdaq 100 Futuros: -0,12%, indo a 13.055,62 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,40%, indo a 32.488,50 pontos
- S&P 500 Futuros: –0,37%, indo a 3.915,38 pontos
Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta terça-feira (23):
- Às 9h03, o Dólar caiu -0,33%, a R$ 5,51
- Às 9h03, o Euro caiu -0,28%, a R$ 6,58
Foto: Reuters / Divulgação
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