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GIRO CORPORATIVO: Carrefour adquire Grupo BIG; Hypera, B3 e WEG anunciam JCP; JBS objetiva NET Zero e outras operações

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CARREFOUR BRASIL (CRFB3)

Na madrugada desta quarta-feira (24), houve a divulgação que o Carrefour Brasil comprou integralmente as ações do Grupo Big Brasil (antiga operação da varejista americana Walmart no país), operação essa no valor de R$ 7,5 bilhões, criando um gigante no setor, com vendas brutas de R$ 100 bilhões. A projeção é de que a clientela hoje avaliada em uma carteira de 45 milhões de pessoas se fortaleça ainda mais com a entrada de mais de 15 milhões de consumidores do Grupo Big.

Vai ainda permitir que a varejista ganhe força junto a formatos pouco explorados, como os supermercados (99 lojas Bom Preço e Nacional) e soft discount (97 lojas Todo Dia), explicou o Carrefour. A filial francesa no Brasil ainda atuará no segmento de sistema de associados com o formato Sam’s Club, através de um contrato de licenciamento com o Walmart. 

Este formato de negócios é altamente rentável, com mais de dois milhões de membros, com um foco robusto em produtos de marca própria. O Grupo BIG detém o ativo imobiliário de 181 lojas (47% do total), além de 38 propriedades agregadas, representando em termos imobiliários, algo em torno de R$7 bilhões. 

HYPERA (HYPE3)

O pagamento de JCP de R$ 0,30881 por ação ordinária foi aprovado pela Hypera, que divulgou a informação após o pregão de terça-feira (23). Nesta operação haverá manutenção de imposto de renda na fonte, equivalente a um total bruto de R$ 194.771.515,12. O pagamento será efetuado até o final de 2022, em data ainda a ser publicada. Essa operação terá como base a posição acionária na próxima sexta-feira, dia 26 de março. Lembrando que ações serão negociadas como “ex-juros sobre capital próprio” a partir da próxima segunda-feira, dia 29 de março, inclusive.

B3 (B3SA3)

Indo na onda dos pagamentos de JCP, a B3 anunciou, após o pregão de terça-feira (23), o pagamento  de juros de capital no valor total de R$232,5 milhões. A bolsa de valores oficial do Brasil informou ainda que são R$ 0,11431680 por ação, em um valor líquido de R$ 0,09716928 por ação, já deduzido o Imposto de Renda na fonte. Segundo a empresa, o pagamento será feito em 8 de abril de 2021, tendo como base de cálculo a posição acionária de 24 de março.

A informação consta em comunicado ao mercado divulgado após o pregão desta terça, 23. Conforme o anunciado pela Bolsa, os R$ 232,5 milhões serão atribuídos aos dividendos obrigatórios dos 12 meses de 2020. O pagamento tomará como base de cálculo a posição acionária de 24 de março de 2021. Na condição “ex” juros sobre capital próprio e dividendos contará a partir desta quinta-feira, dia 25 de março.


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WEG (WEGE3)

Também indo na mesma direção de outras empresas que divulgaram proventos, a WEG aprovou o pagamento de JCP no valor total de R$ 70.960.587,43, correspondente a R$ 0,033823529 por ação. Farão jus aos proventos os acionistas titulares até esta sexta, 26 de março. E a partir de segunda, 29 de março, as ações serão negociadas “ex-juros sobre capital próprio”. O pagamento de JCP está agendado para 11 de agosto deste ano e será feito pelo valor líquido de R$ 0,028750000 por ação. A empresa divulgou também que este valor já terá a dedução do imposto de renda na fonte, de 15%. 

JBS (JBSS3) 

Após o pregão de terça-feira (23), a JBS comunicou o seu compromisso global em zerar o balanço de suas emissões de gases causadores do efeito estufa, ou seja, tornar-se NET Zero, até 2040. No anúncio, a empresa brasileira, uma das maiores indústrias de alimentos do mundo, disse ser a pioneira no setor de proteína a estabelecer essa meta. A multinacional assinou a iniciativa “Ambição Empresarial pelo 1,5°C”, do Pacto Global das Nações Unidas. 

A JBS citou que a sustentabilidade passou a ser sua principal estratégia. Dentre as medidas previstas no plano de ação está o investimento de US$ 1 bilhão em inovação que serão aplicados em soluções que reduzam as emissões de carbono nas atividades da empresa. Além disso, em todas as suas unidades, a JBS vai converter o uso de energia para 100% de eletricidade renovável até 2040. A iniciativa, estima a companhia, deve influenciar todo o setor pecuário. 

TELLUS INVESTIMENTOS (TEPP11)

Enquanto isso, o Fundo Imobiliário Tellus Investimentos, finalizou a compra de dois conjuntos do Condomínio São Luiz, em São Paulo. O valor da transação é de R$ 26,5 milhões. A notícia foi anunciada em fato relevante, na terça-feira (23). O fundo já acertou R$ 8.833.333 à vista. O saldo restante será parcelado através de uma operação de securitização, que nada mais é do que um processo de proteção de uma dívida, que ainda garante ao credor o pagamento antecipado. 

Em relação aos imóveis adquiridos, o fundo de investimento imobiliário (FII) divulgou que foram os conjuntos 62 e 72, localizados no 6º e 7º andar do Condomínio São Luiz, respectivamente. Na mesma transação foram negociadas as vagas de garagem do número 156 até 191. Sobre o reflexo nos rendimentos, o FII explica que é preciso ainda a aplicação de alguns métodos para a finalização da transferência dos Imóveis ao Fundo, sendo assim, não é possível projetar o impacto nos rendimentos decorrentes das cotas..

BMG (BMGB4; BMGB11); TELLUS PROPERTIES (TEPP11)

Um Instrumento Particular de Distrato Parcial de Contrato de Locação de Imóvel, foi firmado entre o Banco BMG e o fundo de investimento imobiliário (FII) Tellus Properties, com o objetivo de rescindir a locação de um conjunto do Condomínio São Luiz. O fundo explicou ainda que vai continuar ativa a locação de outros dois conjuntos, objeto do contrato rescindido. Conforme o explícito em fato relevante, arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a instituição financeira deveria pagar ao fundo R$ 1.016.655,36, valor este que se reporta a multa contratual e devolução de carência.

O fundo observa ainda que a multa a ser paga pelo BMG equivale praticamente a nove meses de despesas do conjunto cujo contrato de locação foi anulado. Isso significa que o fundo deverá sofrer reflexos negativos em um prazo médio, de R$ 0,03 por cota na divisão de rendimentos, segundo o próprio fundo analisa. Na última cotação, na terça (23), a Tellus Properties encerrou em queda de 1,29%, no valor de  R$ 80,55.

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