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Com o orçamento para 2021 aprovado, o Brasil supera um atraso de meses. O texto aprovado pelo Congresso prevê reajuste salarial apenas para os militares, além de cortes em áreas prioritárias.

O Auxílio Emergencial deve começar a pagar mais quatro parcelas a partir do início de abril. A informação foi dita em uma transmissão ao vivo feita por Bolsonaro.

O Brasil registra número recorde de número de casos registrados em 24h no mesmo dia em que o Instituto Butantan anuncia a confecção de uma vacina própria contra COVID-19. Ela deve se chamar ButanVac, e já deve ir à Anvisa para dar prosseguimento com os estudos.

Esses e outros destaques você confere agora.

INSTITUTO BUTANTAN DESENVOLVE VACINA PRÓPRIA CONTRA COVID-19

O Instituto Butantan anunciou agora a pouco que desenvolveu uma vacina própria contra COVID-19. Chamado de ButanVac, o imunizante deve ser enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testes.

Embora a CoronaVac seja desenvolvida em parceria com SinoVac, ela não é 100% brasileira. A Butanvac é a primeira a ser desenvolvida totalmente em solo nacional.

Por enquanto ainda não há informações sobre a porcentagem de eficácia do imunizante. A aprovação do uso do imunizante depende da conclusão dos estudos na Fase 3, com a realização de testes em pessoas.

Até o momento, o país vacinou 14,1 milhões de pessoas contra COVID-19, representando 6,6% da população. 4,5 milhões já tomaram a segunda dose.

Com a aprovação iminente da ButanVac, espera-se que o plano nacional de vacinação acelere, podendo impulsionar o retorno à normalidade um pouco mais cedo do que se espera.

Acompanhe a transmissão ao vivo do Governo do Estado de São Paulo sobre o anúncio do imunizante:

CONGRESSO APROVA ORÇAMENTO PARA 2021

Após meses de atraso, o Congresso Nacional aprovou na noite desta quinta-feira (25) a Lei Orçamentária para 2021. O texto agora deve seguir para a sanção presidencial.

O texto aprovado mantém os cortes previstos para a previdência e o de R$ 1,7 bilhão para a realização do censo do IBGE. Segundo o Instituto, que agora tem uma verba de R$ 71 milhões para realizar a pesquisa, fazer o censo neste ano fica inviável.

O texto não era apoiado pela oposição nas casas, mas acordos foram firmados com o Executivo, que deve abrir créditos extraordinários para compensar os cortes nas áreas da saúde, educação e censo do IBGE.

Um dos principais pontos criticados do texto se refere aos militares. A categoria é a única a receber um reajuste salarial, custando R$ 7,1 bilhões aos cofres públicos. Além disso, cerca de ⅕ da verba do governo deve ir à Defesa, somando  R$ 8,3 bilhões.

A aprovação do orçamento para 2021 é importantíssima para manter a confiança dos investidores, que esperam que o Brasil não fure o teto de gastos. Além disso, sem a aprovação do texto, compromissos obrigatórios do governo, como salários de servidores, podem atrasar.

PAGAMENTOS DO AUXÍLIO EMERGENCIAL DEVEM COMEÇAR NO DIA 4 OU 5 DE ABRIL

“Dia 4 ou 5 começa o pagamento de mais quatro parcelas do auxílio emergencial”, disse Bolsonaro nesta quinta-feira (25) em transmissão ao vivo em suas redes sociais.

“São mais quatro parcelas do auxílio emergencial, que já é o maior programa social do mundo, para atender exatamente aqueles que foram atingidos pela política do ‘fique em casa’, ‘feche tudo'”, complementou o presidente.

O governo deve pagar mais quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375 reais, valores que dependem da situação social do indivíduo. No caso de famílias formadas por uma mãe e filhos, por exemplo, o pagamento deve ser de R$ 375.

Para viabilizar o retorno do programa, o Congresso havia aprovado uma MP que previa R$ 44 bilhões para a realização do programa fora do teto de gastos, além de dispor de gatilhos fiscais caso os gastos passem do previsto.

Os gatilhos incluem a proibição de realização de novos concursos públicos e aumentos salariais.

Para a oposição, o valor do programa ainda está muito abaixo do essencial. Quando começou, o Auxílio Emergencial pagava parcelas de R$ 600.

BRASIL BATE RECORDE EM NÚMERO DE CASOS REGISTRADOS EM 24H

Com 2.639 óbitos confirmados ontem (25), o Brasil tem 303.726 óbitos somados por COVID-19 desde o início da pandemia.

A média móvel de número de óbitos pela doença, que considera a média dos últimos 7 dias, está em 2.276.

Fonte: WorldoMeters

O Brasil bateu recorde de número de casos registrados em 24h. Foram 97.586 registrados só ontem, elevando o total para 12.324.765.


Saiba mais

Brasil inicia vacinação contra Covid-19, veja as principais informações


AGENDA

Às 17h30: Posições líquidas de especuladores são publicadas no relatório da CFTC.

BOLSAS E CÂMBIO

Em tom diferente do registrado durante a semana, os índices europeus iniciam a manhã em alta, acompanhando os bons resultados de Wall Street.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,50%, indo a 425,21 pontos
  • DAX (GDAXI): +0,79%, indo a 14.737,45 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): +0,69%, indo a 6.721,18 pontos
  • CAC 40 (FCHI): +0,50%, indo a 5.982,08 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,48%, indo a 24.334,50 pontos

Acompanhando Wall Street, os índices asiáticos fecharam em alta.

  • Hang Seng (HK50): +1,57%, indo a 28.336,43 pontos 
  • KOSPI (KS11): +1,09% , indo a 3.041,01 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): +1,63%, indo a 3.418,33 pontos 
  • Nikkei 225 (N225): +1,56%, indo a 29.176,70 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +2,27%, indo a 5.037,99 pontos 

Às 8h da manhã, índices futuros dos EUA apresentam carga positiva. Mesmo registrando muitos novos casos de COVID-19, os investidores estão otimistas quanto a recuperação econômica, impulsionada pelos planos fiscais aprovados e avanço da vacinação.

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,10%, indo a 12.783,88 pontos
  • Dow Jones Futuros: +0,34%, indo a 32.610,50 pontos
  • S&P 500 Futuros: +0,26%, indo a 3.910,62 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta sexta-feira (26):

  • Às 9h03, o Dólar caiu -0,02%, a R$ 5,67
  • Às 9h03, o Euro subiu +0,09%, a R$ 6,67

Foto: Estadão Conteúdo / Divulgação

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