OI (OIBR3;OIBR4)
A Oi anunciou nesta segunda (29), os resultados de seu 4T20, onde a receita líquida consolidada chegou a R$ 4,8 bilhões, número que representa um acréscimo de 1,5% em relação ao 3T20 e um recuo de 2,8% em relação ao 4T19. No acumulado de 2020, a receita caiu 5,5%, para R$ 5,2 bilhões. Este foi o segundo trimestre consecutivo que a Oi apresentou crescimento sequencial.
A companhia ressaltou que a performance recente reflete o resultado de algumas estratégias globais como a substituição dos serviços de cobre por fibra no segmento residencial, também pelo número de clientes que abandonaram o sistema do pré-pago para pós-pago, como pela maior comercialização de serviços corporativos e atacado na divisão de serviços para negócios.
A Oi também divulgou números negativos no ano, onde acumulou um prejuízo de R$ 10,5 bilhões em 2020, sendo que em 2019 a perda foi de R$ 9 bilhões. A companhia observou que este prejuízo se deu pelas perdas financeiras, que atingiram R$ 13,5 bilhões em 2020. Enquanto isso, reportou um lucro (de um crédito tributário diferido no valor de R$ 3,4 bilhões) líquido consolidado no 4T20, que chegou a R$ 1,8 bilhão, o que possibilitou à empresa de telecomunicações retroceder um prejuízo em relação ao 4T19.
Observa-se que a Oi está enfrentando atualmente um processo de recuperação judicial, tendo comercializado a sua operação de telefonia móvel para as rivais Claro, Vivo e Tim por R$16,5 bilhões no ano passado. Porém, a operação ainda aguarda aval das autoridades.
CVC (CVCB3)
Também divulgou seus resultados do 4T20 e do ano de 2020, a CVC, uma das maiores operadoras de turismo do Brasil, que anunciou um lucro líquido deR$ 392,5 milhões no 4T20, revertendo prejuízo de R$ 95,8 milhões registrado de outubro a dezembro de 2019. Nos 12 meses de 2020, a operadora contabilizou um prejuízo de R$ 1,2 bilhão, contra prejuízo de R$ 1,9 milhão registrado em 2019. O lucro bateu R$ 96,3 milhões no 4T20 passado, contra R$ 106,1 milhões em igual período de 2019. O prejuízo ajustado, em 2020, chegou a R$ 270,7 milhões. Um ano antes, a empresa havia anunciado um lucro líquido ajustado de R$ 56 milhões.
No Ebitda ajustado, o número ficou negativo, em R$ 30 milhões no 4T20, sendo que nos últimos três meses de 2019, os números também foram negativos, ficando em R$ 7,1 milhões. Durante os 12 meses de 2020 o Ebitda ajustado apresentou resultados negativos de R$ 79,4 milhões e em 2019, de R$ 13,4 milhões.
Saiba mais
CEMIG (CMIG4)
A Cemig também apresentou o balanço do 4T20, onde obteve lucro líquido de R $1,33 bilhão, valor 136,2% maior do que o registrado no 4T19. Segundo a companhia, o resultado reflete principalmente o impacto positivo não-recorrente da aferição do valor de mercado do investimento na Light. No acumulado do ano, a Cemig, uma das principais concessionárias de energia elétrica do Brasil, apresentou queda de 10,3% no lucro líquido na comparação com 2019, passando para R$ 2,8 bilhões.
Já o Ebitda apresentou uma alta de 79,1% no 4T20, com R$ 1,653 bilhão, totalizando R$ 5,694 bilhões no ano, ou seja, um crescimento de 29,7%. Pelo critério ajustado o Ebitda chegou a R$ 1,187 bilhão de outubro a dezembro de 2020, ou seja, uma alta de 23,6%, somando R$ 4,875 bilhões no ano, representando por sua vez, uma ampliação de 7,1%.
ENJOEI (ENJU3)
Com um período de vigência de 12 meses, a Enjoei comunicou aos seus acionistas e ao mercado, que firmou parceria com Bradesco Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil), para ser o gestor do mercado das ações ordinárias, com o objetivo de fomentar a liquidez das referidas ações. O contrato, que tem a prerrogativa de ser prorrogado automaticamente por mais um ano, reforça o compromisso junto aos seus investidores e com as melhores práticas de negociação do mercado, anunciou a companhia. A notícia foi anunciada em fato relevante, assinado pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Marcos Pinheiro.
B3 (B3SA3)
Com ações a ser negociadas na condição “ex” proventos a partir de 29 de março de 2021, a B3 informou que os valores atribuídos por ação relacionados ao pagamento de JCP, relativo ao 1T21, foram ajustados de R$ 0,11431680 para R$ 0,11448214 por ação (valor líquido de R$ 0,09716928 para R$ 0,09730982). Lembrando que o valor líquido já deduz em 15% o Imposto de Renda na Fonte. O pagamento dos JCP se dará na quinta-feira da próxima semana, dia 8 de abril de 2021, com base na posição acionária de hoje.
ALIANSCE (ALSO3)
Considerada a maior administradora de shopping centers do Brasil, a Aliansce Sonae Shopping Centers informou aos seus acionistas e ao mercado que as atividades consideradas não essenciais de suas operações estão canceladas temporariamente.
BLAU FARMACÊUTICA (BLAU3)
A Blau Farmacêutica teve a estreia na Bolsa adiada por um dia. A negociação das ações estava prevista inicialmente para o dia 8 de abril, tendo sido agora transferida para o dia 9 de abril. A Blau também adiou outras datas, a exemplo do período de reserva para os interessados em subscrever seus papéis na IPO, com encerramento das reservas prorrogado para 06 de abril. Com isso, a fixação do preço de emissão passou para 07 de abril. A oferta é composta por 44,8 milhões de ações, sendo 31,4 milhões na oferta primária e 13,4 milhões na secundária. A faixa indicativa de preço foi fixada entre R$ 44,60 e R$ 50,60.
AES TIETÊ (TIET3; TIET4; TIET11)
A partir de hoje, segunda-feira (29), a AES Tietê Energia passa a ser negociada como AES Brasil na B3. Desta forma, desde o fim do pregão de sexta-feira (26) os acionistas da AES Tietê Energia receberão ações da AES Brasil Energia na proporção de 0,2 ação de emissão da AES Brasil para cada uma ação da AES Tietê. Os detentores de Units da AES Tietê receberão ações da AES Brasil na proporção de uma ação para cada Unit.
Quer investir no mercado de ações mas não sabe por onde começar?
Preencha o formulário abaixo que um assessor da GX Investimentos irá ajudar em sua jornada a liberdade financeira
