O Boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC), contando com a colaboração de mais de 140 instituições financeiras, indica que a inflação brasileira deve terminar o ano em 4,85%. Comparado com a semana passada, a projeção subiu 0,04 p.p.
O IPCA já subiu 0,25% p.p. nas últimas 4 semanas, e está acima do centro da meta estabelecida de 3,75%, com 1,5 p.p. de tolerância.
Para 2022, 2023 e 2024, o IPCA fica em 3,53% (alta de 0,01 p.p. na comparação semanal), 3,25% e 2,25%, respectivamente.
A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro sofreu uma queda significativa de 0,09 p.p., indo a 3,08%. Na soma de quatro semanas, a queda foi de 0,15%.
Para 2022, 2023 e 2024, o PIB fica em 2,33%, 2,50% e 2,50%, respectivamente.
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Selic e câmbio
As apostas para a meta Selic para 2021 aumentaram. Agora, a análise das instituições financeiras indicam que os juros básicos devem ficar em 5,25% ao ano. A alta é de 0,25 p.p. comparado com a semana passada.
Para 2022, 2023 e 2024, a Selic deve ficar em 6%, 6,50% e 6,25%.
A Selic é uma importante ferramenta do Banco Central (BC) para tentar controlar a inflação. Com um IPCA surpreendendo no início de 2021, é provável que existam tentativas, como um aumento da meta Selic, para tentar frear a alta severa nos preços.
Para março, a inflação brasileira fechou em 0,93%, maior valor desde 2015. Na somatória de 12 meses, ficou em 6,10%.
As projeções para o dólar subiram. Subiu R$ 0,02, e deve terminar o ano em R$ 5,37.
Para 2022, 2023 e 2024, o dólar deve fechar em R$ 5,25, R$ 5,00 e R$ 5,00, respectivamente.
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