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Banco Central: IBC-Br sobe 1,7%, enquanto Boletim Focus aponta para uma inflação mais alta

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Dois importantes indicativos para a economia brasileira foram publicados agora pela manhã pelo Banco Central (BC), em um mês marcado pela vacinação contra COVID-19, necessária para a retomada econômica.

Enquanto o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) representa uma prévia mensal para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o Boletim Focus conta com previsões semanais importantes de mais de 100 instituições financeiras sobre os principais índices brasileiros.

Os índices servem como temperatura da economia brasileira, amplamente afetada pela pandemia de COVID-19, mas com previsão de crescimento com o avanço do plano nacional de imunização.

IBC-Br

De acordo com o Banco Central (BC), o IBC-Br subiu 1,7% em fevereiro, quando comparado com os resultados de janeiro, chegando a 143,24 pontos na série dessazonalizada.

Na comparação anual, o índice subiu 0,98%. No acumulado de 12 meses, porém, existe uma queda de 4,02%.

O índice ficou acima das expectativas de economistas. De acordo com a Bloomberg, a alta ante janeiro iria ficar em 0,9%.

O IBC-Br sofreu quedas drásticas com o início da pandemia de COVID-19 no ano passado, mas a atividade econômica do país já cresce pelo 10º mês seguido.


Saiba mais

IPCA: Inflação fica em 0,93% em março, maior resultado para o mês desde 2015


Boletim Focus

Enquanto o IBC-Br indica 10 meses seguidos de crescimento econômico, segundo o Boletim Focus, publicado semanalmente, as projeções para o PIB já caíram 0,18% em um mês.

De acordo com o Boletim de hoje, o PIB brasileiro deve terminar o ano em 3,04%, uma queda de 0,04% comparado com a semana passada.

Para 2022, 2023 e 2024, o PIB fica em 2,34%, 2,50% e 2,50%.

Outra estimativa importante, a do Índice de preços no consumidor (IPCA), também só sobe no Boletim. As apostas para a inflação brasileira subiram 0,7% comparadas com a semana passada.

Na variação mensal, o IPCA já subiu 0,21%. Para 2022, 2023 e 2024, o IPCA fica em 3,60%, 3,25% e 3,25%.

A inflação é um fator de extrema preocupação para a população e para o governo. Em março, o IPCA subiu 0,93%, chegando a 6,10% na somatória dos últimos 12 meses, impulsionado principalmente pelo preço dos combustíveis.

Uma das ferramentas de tentativa de controle da inflação é a taxa básica de juros brasileira, a Selic. Segundo o Boletim Focus, ela deve terminar o ano em 5,25%, sem apresentar variação semanal.

Atualmente, a meta Selic está em 2,75%. Para economistas, ela já deve subir na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para acontecer nos dias 4 e 5 de maio.

As apostas para o câmbio subiram. O dólar deve terminar o ano a R$ 5,40 segundo as instituições financeiras, uma alta de R$ 0,03 comparando com a semana passada.

Para 2022, 2023 e 2024, o dólar deve ficar em R$ 5,26, R$ 5,00 e R$ 5,00.

Foto: Agência Brasil / Divulgação

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Juan Tasso - Smart Money

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