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Brasil e Uruguai devem defender diminuição de 10% na taxa de importação do Mercosul e mais liberdade para acordos econômicos

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Em ano que comemora os 30 anos da criação do Mercosul, bloco que possui Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve pressionar o bloco por mais liberdade de comércio entre outros países, além de redução de tarifas de importação.

Com apoio do Uruguai, o Brasil deve pressionar por uma redução na tarifa externa comum (TEC), atualmente em 34%. O governo brasileiro defende uma redução de 10% da tarifa.

Além da taxa, outro ponto defendido pela equipe brasileira é a concessão de um waiver que permite os países do bloco a negociar bilateralmente com outros países, e não em conjunto. No caso de uma decisão favorável para o Brasil, um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, por exemplo, fica possível de acontecer.

“Juntos somos mais fortes, mas gostaríamos de estar conversando com bloco que se formou na Ásia, Canada, Japão, Coreia do Sul e achamos importante que haja essa liberdade de negociação para que os dois, três ou quatro membros tenham a possibilidade de achar o que for mais conveniente”, disse o ministro da economia, Paulo Guedes, na sexta-feira (23).


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A reunião está marcada para acontecer hoje, mas o governo brasileiro já se prepara para lidar com vetos da Argentina e Paraguai para as duas propostas. Pelas regras atuais, mudanças precisam de aprovação unânime dos membros.

Para Bolsonaro, os países precisam colaborar entre si para fazer valer os princípios da flexibilidade previstos nas regras do Mercosul.

“Consolidamos regimes políticos baseados em eleições diretas e na soberania do povo. A abertura comercial multiplicou o intercâmbio entre nossos países. Houve crescimento e ganho em bem-estar de nossas populações. Entretanto, é evidente que o bloco ainda precisa recuperar participação relevante nos fluxos comerciais e econômicos entre os Estados-membros”, disse o presidente em reunião com o bloco no mês passado.

Embora as relações do Executivo com o Mercosul não tenham sido amistosas nos últimos anos, o governo brasileiro pretende lutar dentro das diretrizes do próprio grupo, sem correr o risco de romper com o bloco.

Foto: Marcos Corrêa / PR

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