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GIRO CORPORATIVO: Via Varejo faz rebranding, passa a se chamar ‘Via’ e anuncia aquisição da Celer; Hypera lucra R$ 305 milhões no 1T21; saiba mais sobre Vale, Bradesco, CVC, Taurus

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Via (VVAR3)

O ano da Via Varejo certamente está agitado. Uma semana após anunciarem um rebranding de uma das suas marcas principais, a Ponto Frio (agora ‘Ponto :>’), a Via Varejo anunciou neste domingo (25) que passará a se chamar “Via”.

A logo da marca ganhou cara nova, com tipografia diferente e nova identidade visual. Mesmo com a modernização, a Via promete não abandonar as tradições da empresa.

“Imagine Caminhos. Com essa assinatura e a nova marca, a Via mostra que já está indo além e que a inovação já uma realidade na Companhia”, diz a empresa em comunicado.

Uma das mudanças mais importantes da Via é a expansão do modelo de negócio para além do varejo. Agora, a própria identidade visual da marca acompanha essa evolução.

“Já estamos olhando para o futuro. A Via de hoje não é a mesma de ontem e também não será a Via de amanhã. Vamos buscar inovação o tempo todo. Esses movimentos pelos quais estamos passando na companhia reforçam todo esse comprometimento e trabalho”, disse o CEO da Via, Roberto Fulcherberguer, em comunicado. 

Além do rebranding, a Via anunciou a aquisição de 100% da fintech Celer Processamento Comércio e Serviço através de sua controladora, Lake Niassa Empreendimentos e Participações.

A Celer é especializada em Bank-as-a Service (BaaS), ferramenta que possibilita que qualquer empresa forneça serviços financeiros aos seus clientes.

“A conclusão da operação e integração com a Celer, permitirá à companhia ampliar os serviços financeiros disponibilizados aos sellers do seu Marketplace, tais como (i) adquirência e gateway para vendas físicas e online, (ii) ampliação conta digital banQi completa e integrada ao PIX, (iii) plataforma de antecipação dos recebíveis e também (iv) uma gestão completa da agenda financeira, além de viabilizar a jornada omnicanal da Companhia, facilitando (a) a interação financeira entre o seller do Marketplace e as lojas físicas da Companhia, e (b) parcerias com players relevantes do mercado para a concepção de mais inovações no setor”, disse a Via em nota.

Hypera (HYPE3)

A Hypera divulgou seus resultados operacionais do 1T21 na sexta-feira (23). A empresa lucrou R$ 305 milhões nos primeiros três meses do ano, 28,1% a mais que no mesmo período do ano passado.

O lucro líquido das Operações Continuadas gerou R$ 307,6 no 1T21, uma alta de 24,1% comparado com o mesmo período do ano passado.

A receita líquida ficou em R$ 1,17 bilhão no 1T21, uma alta de 43,7% comparado com os R$ 815 milhões do 1T20.

“Esse crescimento [da receita líquida] foi impulsionado principalmente: (i) pela contribuição para a Receita Líquida do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda e da família Buscopan, e (ii) pelo crescimento orgânico de 11,5% do sell-out, ou 2,0 pontos percentuais acima do crescimento do mercado, que continuou sendo favorecido pela melhora gradual da demanda no varejo farmacêutico brasileiro observada desde o segundo semestre de 2020 e pelas iniciativas da Companhia para aceleração do seu crescimento sustentável de longo prazo”, diz a nota da empresa.

A margem EBITDA das Operações Continuadas ficou em 30,9% no 1T21, um crescimento de 45,6% comparado com o 1T20.

“A Companhia segue investindo em seu crescimento sustentável com o objetivo de capturar as mais diversas oportunidades do mercado farmacêutico, sem perder de vista seu compromisso com a remuneração de seus acionistas. No 1T21, a Companhia declarou Juros Sobre Capital Próprio de R$194,8 milhões referentes ao 1T21 (R$0,31/ação), um crescimento de 5% sobre o montante declarado no 1T20”, diz o comunicado da Hypera.


Saiba mais

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Vale (VALE3)

O mercado aguarda com grandes expectativas o release de resultados da Vale, que deve acontecer ainda hoje.

Segundo especialistas, as receitas da Vale crescerão mais de 87% no 1T21, indo a US$ 13,12 bilhões.

Os lucros devem ficar em US$ 1,05 por ação, muito acima dos US$ 0,07 no mesmo período do ano passado.

Bradesco (BBDC4)

O Banco Bradesco informou por meio de fato relevante na sexta-feira (23) que seu Conselho de Administração resolveu revogar o programa de recompra de ações de própria emissão para “permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento”. O programa havia sido aprovado em 23/12/2020, e autorizava a aquisição de até 15.000.000 ações.

O banco também informou um novo programa que autoriza a diretoria do Bradesco a adquirir “até 97.190.795 ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo até 48.705.792 ações ordinárias e até 48.485.003 ações preferenciais”. Neste caso, o período é de 26/04/2021 a 26/04/2022.

Quanto à recompra, o número de ações representa 1% do total em circulação, as quais serão canceladas. Além disso, serão utilizados recursos da “Reservas de Lucros – Estatutária”, que estão disponíveis para investimentos.

“O novo programa demonstra a confiança da Administração do Bradesco na sua robusta posição de capital e liquidez e sua capacidade de gerar valor de forma sustentável aos seus clientes e acionistas”, diz a nota do banco.

CVC (CVCB3) 

A CVC anunciou na sexta-feira (23) a aquisição de 39,94% das empresas Biblos e Avantrip.

Como a CVC já possuía 60,06% de participação societária nas empresas, agora ela possui 100% de participação.

A conclusão da aquisição não representou impactos relevantes em suas demonstrações financeiras”, diz o comunicado da companhia.

Taurus (TASA4)

A Taurus informou via comunicado que venceu a primeira etapa de uma licitação para um fornecimento adicional de 1.118 fuzis calibre 5,56 para as Forças Armadas da Filipinas.

A empresa já havia ganhado uma licitação para o fornecimento de 12.412 fuzis T4, que ainda estão em produção.

A nova licitação agora passa pela etapa de análise técnica, para testar o funcionamento das armas.

Imagem: Via / Divulgação

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Juan Tasso - Smart Money

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