Vale (VALE3)
A Vale divulgou seus resultados corporativos relacionados ao primeiro trimestre do ano. A companhia teve um lucro líquido de US$ 5,54 bilhões no 1T21, US$ 4,80 bilhões a mais comparado com o 1T20.
Segundo a companhia, a disparidade na comparação anual se deve pelos custos da empresa com as reparações em Brumadinho. Além disso, houve um impacto financeiro positivo, apesar da desvalorização do real ante o dólar.
Os investimentos em Brumadinho custaram US$ 115 milhões à Vale no 1T21, enquanto os de 4T20 custaram US$ 4,85 bilhões.
“Estou confiante de que nossos resultados financeiros positivos refletem nossa consistência no cumprimento de nossas promessas do de-risking da Vale. Nos primeiros três meses do ano, o Acordo Global de Brumadinho entrou em vigor em um processo conduzido com transparência, legitimidade e segurança jurídica”, disse Eduardo Bartolomeo, Diretor-Presidente da Vale.
O Ebitda ajustado proforma da companhia ficou em US$ 8,46 bilhões no 1T21, um recorde dos registros dos primeiros trimestres do ano. No 1T20, ele havia ficado em US$ 3,04 bilhões.
O Ebitda ajustado da Vale ficou em US$ 8,35 bilhões no 1T21, quase o triplo comparado com os US$ 2,88 bilhões do 1T20.
A margem Ebitda ajustada em 1T21 ficou em 60%. No 1T20, ela havia ficado em 30%.
Confira outros indicadores financeiros divulgados pela Vale:
Tesla (TSLA)
A Tesla, do gigante Elon Musk, divulgou os resultados corporativos referentes ao 1T21. A empresa obteve um lucro recorde na variação trimestral, registrando US$ 438 milhões nos primeiros três meses do ano.
“No Q1 (primeiro trimestre), nós atingimos nosso maior volume de produção e entrega de veículos. Os resultados acontecem apesar de vários desafios, incluindo sazonalidade, cadeia de fornecimento instável e transição para os nossos novos modelos S e X. Nosso lucro líquido atingiu US$ 438 milhões, enquanto nossas receitas passaram de US$ 1 bilhão pela primeira vez na nossa história”, disse a empresa em nota divulgada.
As vendas da Tesla renderam US$ 10,4 bilhões no 1T21 após saltar 74% comparado com o mesmo período no ano passado.
Em Bitcoin, a Tesla vendeu US$ 272 milhões de suas reservas. Dos US$ 1,5 bilhão comprados em fevereiro deste ano, a empresa agora tem US$ 1,33 bilhão em Bitcoin em caixa.
Magazine Luiza (MGLU3)
A Magazine Luiza anunciou nesta segunda-feira a realização de pagamentos de Juros Sobre o Capital Próprio (JCP).
O pagamento será realizado no dia 05/05/2021, para acionistas com papéis até o fechamento do pregão do dia 29/12/2020.
O JCP a ser pago soma R$ 170 milhões, a R$ 0,0263019985 por ação.
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras anunciou os novos valores do pagamento de dividendos relativos ao exercício de 2020, agora atualizados de acordo com a taxa Selic entre os dias 31/12/2020 até 29/04/2021.
Os pagamentos realizados via Banco Bradesco acontecem no dia 29/04/2021, quinta-feira (29), para acionistas com papéis até o fim do pregão do dia 14/04/2021.
O valor atualizado é de R$ 0,792834 por ação ordinária e preferencial, já com o ajuste de R$ 0,005388 da taxa Selic.
BR Distribuidora (BRDT3)
A BR Distribuidora informou nesta segunda-feira (26) que realizará o pagamento da primeira parcela de R$ 1.107.181.533,88 dos dividendos relativos ao exercício de 2020 na próxima sexta-feira (30).
Terão direito aos pagamentos os acionistas com posições acionárias na empresa até o fim do pregão do dia 15/04/2021.
O valor é de R$ 0,95037041535 por ação. Do pagamento total, R$ 1.100.000,00 (R$ 0,94420600858 por ação) é de valor principal e R$ 7.181.533,88 (R$ 0,00616440676 por ação) de atualização monetária.
A soma das duas parcelas é de R$1.807.079.933,28 de valor total, a R$ 1,55114157363 por ação.
Até o dia 31/12/2021, R$ 707.079.933,28 (R$ 0,60693556505 por ação) devem ser pagos.
Saiba mais
Smiles (SMLS3)
A Smiles, da Gol, divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T21. A companhia obteve um lucro líquido de R$ 47,7 milhões no primeiro trimestre do ano, uma queda de 15,2% comparado com o 1T20, e queda de 46,9% comparado com o 4T20.
“Infelizmente, após uma trajetória ascendente, com indicadores que melhoraram mês após mês, a segunda onda veio como um novo baque para o setor e nos fez, mais uma vez, ajustar a operação a fim de garantir a melhor experiência possível para nossos clientes em meio a um cenário de redução drástica de voos e, que consequentemente, impacta diretamente em nossos indicadores”, diz a Smiles em nota.
O Ebitda da empresa ficou em R$ 67,1 milhões no 1T21, uma queda de 21,9% comparado com o mesmo período do ano passado.
Por conta da segunda onda de COVID-19, os resultados operacionais quando comparados com o 1T20 foram, em sua maioria, negativos. No setor de resgate de milhas, por exemplo, 13,9 milhões de unidades foram resgatadas no 1T21, representando uma queda de 21,7% comparado com o 1T20.
“Sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer. Mas estamos confiantes de que essa nova fase da companhia é o começo de mais uma jornada de sucesso, permeada pelas vantagens competitivas ainda preservadas da Smiles, a potencialização de novos negócios e novas oportunidades, com a união de forças e valor de ambas as empresas — Smiles e GOL — que intensificam ainda mais o ecossistema e suas parcerias. Estaremos fortalecidos para os desafios competitivos do nosso mercado, capturando o valor do negócio em sua totalidade”, diz a Smiles.
Foto: Reuters / Divulgação
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