Após o corte no Orçamento que provocou o cancelamento do Censo feito pelo IBGE, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o governo arranje meios de executar a mais importante pesquisa científica brasileira.
Nos EUA, o presidente Joe Biden realiza seu discurso para o Congresso, após 100 dias de sua administração. Entre os pontos defendidos pelo presidente estão a vacinação em massa, plano fiscal e alteração de posse de armas de fogo.
Esses e outros destaques você confere agora.
STF ORDENA PELA REALIZAÇÃO DO CENSO DE 2021
Após cortes no Orçamento para 2021, que impossibilitaram a realização do Censo de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, determinou que o Governo Federal tome medidas “voltadas à realização do Censo”.
“Defiro a liminar, para determinar a adoção de medidas voltadas à realização do Censo, observados os parâmetros preconizados pelo IBGE, no âmbito da própria discricionariedade técnica”, disse o ministro Mello.
O STF atende a um pedido feito pelo governo do Maranhão.
A realização do Censo havia sido suspensa pelo IBGE por falta de verba. Com a aprovação do Orçamento para 2021, a verba necessária para a realização da pesquisa não existia. Dos R$ 2 bilhões previstos para o instituto, apenas R$ 50 milhões seriam disponíveis.
O Censo do IBGE é uma importante pesquisa científica demográfica que acontece a cada dez anos. Ela havia sido adiada no ano passado por conta da pandemia de COVID-19.
A ampla pesquisa brasileira é importante não só para ter dados precisos sobre a demografia brasileira, mas também para a formação de políticas públicas. Com a suspensão do Censo, políticas públicas sociais correm o risco de serem feitas sob parâmetros desatualizados.
“A União e o IBGE, ao deixarem de realizar o estudo no corrente ano, em razão de corte de verbas, descumpriram o dever específico de organizar e manter os serviços oficiais de estatística e geografia de alcance nacional”, disse o ministro Mello.
BIDEN FAZ SEU PRIMEIRO PRONUNCIAMENTO NO CONGRESSO
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez seu pronunciamento ao Congresso norte-americano, marcando os primeiros 100 dias de seu mandato. Além de defender a vacinação em massa, Biden defendeu seu plano de 1,8 trilhão para o setor de educação do país.
“Hoje, eu venho falar sobre crise e oportunidade. Sobre reconstruir a nação, revitalizar nossa democracia, e conquistar um futuro para os Estados Unidos”, disse Biden na abertura de seu discurso. “Agora, depois de apenas 100 dias, posso dizer à nação: o país está se movimentando de novo”.
Quanto ao ambicioso plano trilionário para o setor educacional do país, Biden disse que não pretende taxar pessoas que ganham menos que US$ 400 mil, e não vai prejudicar a classe média:
“Não estou querendo punir ninguém. Mas não vou acrescentar uma carga tributária para a classe média deste país. Já estamos pagando o suficiente. Acho que o que proponho é justo e fiscalmente responsável. E levanta receita para pagar os planos que proponho e vai criar milhões de empregos”, disse Biden.
O presidente também reafirmou seu compromisso com a vacinação em massa no país, e estimulou que as pessoas tomem os imunizantes.
“Todo mundo acima de 16 anos, todo mundo, é elegível para ser vacinado agora, neste momento. Vá ser vacinado, America. Vá e seja vacinado. Elas estão disponíveis. Você está elegível agora”, disse Biden.
O discurso de 70 minutos contou com vários assuntos importantes defendidos pelo presidente. Um deles é a proibição de armas de alta capacidade, após múltiplos casos envolvendo armas de fogo nos primeiros dias de sua administração:
“Não preciso contar isso a ninguém, mas a violência armada se tornou uma epidemia na América. Eu não quero mais conflitos, mas precisamos de mais republicanos do Senado para se juntar à maioria dos colegas democratas e fechar as brechas exigidas na compra de armas, de verificação de antecedentes. Precisamos de uma proibição de armas e carregadores de alta capacidade”, disse Biden em discurso.
Saiba mais
Biden pede colaboração do Brasil no combate a pandemia em carta enviada ao Planalto
AGENDA
Às 8h: foi publicada a Inflação medida pelo IGP-M pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice da inflação ficou em 1,51%.
Às 9h: reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
BOLSAS E CÂMBIO
Ótimos resultados de empresas de tecnologia, como a Apple, empurram os índices para resultados positivos no início desta manhã. A bolsa alemã carrega as únicas perdas dos principais índices europeus.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,39%, indo a 441,64 pontos
- DAX (GDAXI): –0,30%, indo a 15.246,10 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,61%, indo a 7.006,23 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,45%, indo a 6.335,14 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,12%, indo a 24.489,50 pontos
Seguindo Wall Street, os índices asiáticos fecharam de forma positiva. Hoje, as bolsas japonesas estão fechadas para o feriado.
- Hang Seng (HK50): +1,01%, indo a 29.303,00 pontos
- KOSPI (KS11): -0,23% , indo a 3.174,07 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,52%, indo a 3.474,90 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,21%, indo a 29.053,97 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,88%, indo a 5.164,17 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,96%, indo a 14.025,00 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,49%, indo a 33.889,00 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,69%, indo a 4.205,12 pontos
Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta quinta-feira (29):
- Às 9h03, o Dólar caiu -0,81%, a R$ 5,34
- Às 9h03, o Euro caiu -0,27%, a R$ 6,50
Foto: Agência Brasil / Divulgação
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