Varejo
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicados neste domingo (09), o setor de varejo, no total, lucrou R$ 24,6 bilhões a menos do que em 2019. A grande culpada é a pandemia de COVID-19, que além de restringir o meio social, também provocou perdas de emprego, renda e aumento da inflação.
O segmento de maior destaque é o do e-commerce, que cresceu 41% em 2020, segundo dados da Ebit/Nielsen e do Bexs Banco. Mesmo com a subida extensiva, representando R$ 87,4 bilhões em 2020, provocada principalmente pelo aumento do isolamento social e mais pessoas comprando em casa, o e-commerce representa só 6% das vendas de varejo no país.
Das vendas do segmento de aparelhos de comunicação e informática, 28% das vendas foram feitas via internet. No caso de livraria e papelaria e móveis e eletrodomésticos, as vendas via internet representam 9,5% e 8,7%, respectivamente.
Para 2021, a expectativa de economistas é de recuperação no setor, impulsionada pela retomada da normalidade e avanços na vacinação contra COVID-19.
Banco Pan (BPAN4)
Os resultados operacionais do Banco Pan referentes ao 1T21 foram publicados nesta segunda-feira (10). O banco obteve R$ 190 milhões em lucros líquidos no primeiro trimestre do ano, uma alta de 12% comparado com os resultados do 1T20.
Os lucros líquidos ajustados ficaram em R$ 227 milhões no 1T21, ante aos R$ 225 milhões do 1T20.
“No primeiro trimestre de 2021 o avanço nos casos de Covid-19 confrontou a sociedade brasileira, prolongando e acentuando os efeitos da pandemia. Nesse cenário, continuamos priorizando o bem-estar dos nossos clientes, parceiros e colaboradores, ampliando o atendimento através de plataformas digitais, investindo em tecnologia e apoiando projetos e iniciativas voltadas para o combate e mitigação dos efeitos da pandemia”, diz o banco sobre os resultados.
O banco registrou uma alta de 93% no número de clientes totais. No 1T21, esse número chegou a 10 milhões, ante aos 5,1 milhões no 1T20. Na variação trimestral, a alta é de 31%.
O ROE Contábil do Pan ficou em 14,2% a.a. no 1T21, ante aos 13,7% do mesmo período do ano passado.
Quanto ao patrimônio líquido, o resultado deste trimestre (R$ 5,4 bilhões) é 8% maior que os registrados no 1T20 (R$ 5,3 bilhões).
O banco registra outros destaques no 1T21. Quanto aos empréstimos pessoais, houve um aumento expressivo:
“Focados na estratégia de criar uma plataforma completa para as classes C, D e E, observamos um crescimento do empréstimo pessoal, que visa complementar a gama de produtos que em nossa visão engajam e fidelizam o cliente final”, disse o Banco.
A carteira de empréstimo pessoal atingiu R$ 164 milhões, resultado 123% maior que o registrado em 4T20.
Petrobras (PETR3, PETR4)
A Petrobras anunciou por meio de comunicado ao mercado a assinatura de contrato para a construção da P-78, sétima unidade a ser instalada em Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.
Segundo a companhia, a capacidade de processamento é de 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de m3 de gás por dia. A plataforma é do tipo FPSO, flutuante, de armazenamento e transferência de petróleo.
“O projeto prevê a interligação de 13 poços ao FPSO, sendo 6 produtores e 7 injetores, através de uma infraestrutura submarina composta por dutos rígidos de produção e de injeção e dutos flexíveis de serviços, diz a Petrobras.
A entrega está marcada para 2024.
Dotz (DOTZ3)
Termina hoje o prazo de reservas na oferta pública inicial (IPO) da Dotz para o pequeno investidor. O valor mínimo de participação é de R$ 3 mil, podendo ir até R$ 1 milhão.
O intervalo indicativo de preço por ação está entre R$ 16,20 e R$ 21,40, segundo a companhia.
O IPO da companhia pode render até R$ 815 milhões.
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CSN (CSNA3)
Segundo o jornal O Globo, em investida antes de oferta pública inicial (IPO), a CSN está interessada em adquirir a Elizabeth, empresa paraibana de cimentos.
A transação deve movimentar US$ 350 milhões.
A investida acontece após a CSN anunciar que quer toda a operação nacional da LafargeHolcim, grupo global de construção que anunciou o encerramento das operações no Brasil.
M. Dias Branco (MDIA3)
A M. Dias Branco divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T21. A companhia lucrou 89,1% a menos no primeiro trimestre do ano, ficando em R$ 15 milhões, ante aos R$ 137 milhões do 1T20. Na comparação trimestral, a queda é de -92,8%.
O Ebitda da companhia ficou em R$ 47,4 milhões no 1T21, resultado 79,3% abaixo dos R$ 228,5 milhões do 1T20.
O volume total de vendas no 1T21 foi reduzido em um quarto (25,1%) quando comparado com o 1T20. No primeiro trimestre deste ano, ficou em 356,4 milhões, ante aos 476,5 milhões do ano passado.
Latam (LATM33)
A companhia aérea Latam divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T21. As receitas do primeiro trimestre do ano ficaram em US$ 913,2 milhões, redução de 61,2% quando comparados com o 1T20.
Segundo a companhia, a redução “foi impulsionada por uma redução de 75,3% nas receitas de passageiros, resultante de uma redução de 61,5% na capacidade, medida em assento-quilômetro disponível (ASK) e comparação com 2020 (e uma redução de 64,1% na capacidade em relação ao primeiro trimestre de 2019)”.
“O início de 2021 foi repleto de mudanças e desafios contínuos em torno do desenvolvimento da pandemia COVID-19 e a perspectiva de redução da capacidade para as operações do grupo é um resultado direto do contexto atual”, diz a Latam sobre os resultados negativos.
O prejuízo líquido da companhia ficou em US$ 430,9 milhões no 1T21, enquanto o prejuízo líquido operacional ficou em US$ 355,7 milhões.
A empresa destaca que o transporte de cargas continua sendo um dos pilares sólidos. As receitas de carga aumentaram em 36,8% no 1T21, indo a US$ 345,2 milhões.
Quanto às despesas operacionais totais, houve uma redução de 43,8% no 1T21, ficando em US$ 1,26 bilhões. Segundo a Latam, a redução acontece por conta de “menos operações de passageiros devido à pandemia e os esforços contínuos que a LATAM tem feito para reduzir e variabilizar seus custos fixos”.