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GIRO CORPORATIVO: Petrobras conclui a venda da Eólica Mangue Seco 2; Raízen se prepara para pedido de IPO; Nubank firma parceria com Anitta; saiba mais sobre Eletrobras, Totvs, Nestlé, Itaúsa, Lojas Americanas e JBS

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Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras divulgou via Comunicado ao Mercado nesta segunda-feira (31) que concluiu hoje a venda da totalidade de sua participação de 51% no capital social da sociedade Eólica Mangue Seco 2 , para a Mangue Seco Participações S.A., investida do Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Pirineus (FIP Pirineus), atual sócio com 49% de participação acionária.

A operação rendeu pagamento de R$ 34,2 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato de compra e venda de ações.

Segundo a estatal, a estratégia de compra partiu de uma vontade de otimizar o portfólio e melhorar a alocação do capital da companhia.

“A Eólica Mangue Seco 2 faz parte de um complexo de quatro parques eólicos (Mangue Seco 1, Mangue Seco 2, Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4) localizado em Guamaré, no estado do Rio Grande do Norte, com capacidade instalada total de 104 MW. A Eólica Mangue Seco 2 detém e opera um parque eólico, com capacidade de 26 MW”, disse a Petrobras.

Raízen

A Raízen, do setor de energia, anunciou que deve protocolar pedido de oferta pública inicial (IPO) nos próximos dias, com precificação do valor das ações a serem definidas pelo seu Conselho Administrativo.

O anúncio foi feito via Fato Relevante divulgado nesta segunda-feira (31).

A Raízen possui intenção de “pedido de registro de oferta pública de distribuição de ações preferenciais com listagem no segmento de listagem Nível 2 da B3”.

Nubank

Segundo o jornal Metrópoles, a cantora Anitta está negociando uma parceria com o Nubank. O anúncio deve ser feito nas próximas semanas.

Segundo a apuração do jornal, além de uma posição executiva para Anitta no Nubank, incluindo um grande volume de ações da startup, Anitta deve se tornar garota propaganda.

Eletrobras (ELET3; ELET6)

Com os avanços da privatização da Eletrobras, preocupações começam a surgir sobre possíveis custos para a população brasileira com a venda. Isso acontece por conta de emendas inseridas pela Câmara dos Deputados à proposta.

Segundo o movimento União pela Energia, formado por representantes da indústria, setor elétrico e de combustíveis, essas emendas da Câmara podem resultar em um aumento de 10% na tarifa para o consumidor brasileiro, e até 20% para o setor industrial.

Esse documento assinado por 10 associações do ramo elétrico foi enviado à membros do Senado Federal. O custo para os consumidores, segundo eles, pode chegar a R$ 41 bilhões.

“O texto original aponta para o futuro, está alinhado com a modernização do setor de energia e da economia brasileira. Porém, o texto aprovado na Câmara reduz a competição e a transparência ao criar reserva de mercado e subsídios cruzados”, diz o parecer das entidades.

Finalizando o parecer, as entidades afirmam que são “contra a inserção de dispositivos que encareçam a energia no Brasil, seja pela obrigatoriedade de compra, pela inserção de subsídios a segmentos do setor elétrico, seja pela distribuição desigual dos benefícios entre todos os consumidores. No nosso entendimento, as alterações tornam o projeto desequilibrado. Nessas condições, é melhor reavaliar a capitalização da Eletrobras e pensar em alternativas menos danosas à sociedade.”

Totvs (TOTS3)

A Totvs anunciou via Fato Relevante nesta segunda-feira (31) a conclusão de compra de ações que representam 92,04% do capital social da RD Gestão e Sistemas.

A operação custou R$ 1,86 bilhão à Totvs.

“Esta transação representa um passo definitivo para a TOTVS estabelecer a dimensão de Business Performance e fundamental na construção de um ecossistema de tecnologias B2B, que tem como objetivo aumentar o addressable market, o take rate e também a fidelização de clientes, por meio do avanço na cadeia de valor em que atuam, os apoiando a vender mais e serem cada vez mais competitivos”, disse a empresa e nota.


Saiba mais

GIRO CORPORATIVO: Petrobras emite comunicado sobre fala de Bolsonaro; Rede D’Or adquire Hospital Balbino; Banco do Brasil anuncia JCP; saiba mais sobre Banrisul, Itaúsa, Natura, CCR e Triunfo


Nestlé

De acordo com o jornal Financial Times, um documento interno da Nestlé aponta que cerca de 60% de seus produtos alimentícios não cumprem os requisitos para serem chamados de “saudáveis”.

Além disso, parte dos alimentos analisados “nunca serão saudáveis, mesmo com renovação”. O documento ainda exclui os alimentos feitos para bebês, animais domésticos e café, que representam cerca de metade das vendas líquidas da empresa.

Apenas cerca de 37% dos produtos alimentícios da empresa possuem pontuação de 3,5 ou mais de acordo com o sistema regulatório da Austrália, que analisa os alimentos em uma escala de 0 a 5.

“Nós fizemos melhorias significativas nos nossos produtos, mas nosso portfólio ainda performa abaixo das definições de saúde”, diz o documento.

A preocupação levantada é a de falta de comprometimento da Nestlé com uma alimentação mais saudável. A existência do documento, que circulou entre os mais importantes cargos da companhia, demonstra que já se sabia do problema interno, e que pouco foi feito para solucioná-lo.

Itaúsa (ITSA4)

O Itaúsa anunciou via Fato Relevante nesta segunda-feira (31) que seu Conselho Administrativo aprovou a 4ª emissão de debêntures não conversíveis em ações.

A emissão total é de R$ 2,5 bilhões, que serão utilizados, majoritariamente, para aquisição de ações e aporte de capital na Aegea e o remanescente para aporte de capital nas SPEs, via integralização de ações.

Lojas Americanas (LAME4)

De acordo com o jornal Estadão, o serviço de retirada no mesmo dia aumentou em 363% nas Lojas Americanas durante o primeiro trimestre de 2021.

Os números são resultado de um esforço da loja de investir no e-commerce. Via aplicativo, os consumidores podem escolher pela retirada na loja no mesmo dia, economizando tempo que levaria em um frete.

Isso deve ser potencializado com a integração das lojas físicas e virtuais das Lojas Americanas e B2W anunciada no mês passado.

JBS (JBSS3)

A JBS anunciou nesta segunda-feira (31) que foi alvo de um ataque hacker em unidades dos EUA e Austrália. A empresa do ramo de frigorífico disse que a ação atingiu servidores da empresa.

Os ataques não afetaram unidades no Brasil, e a empresa garante que dados confidenciais da JBS não foram comprometidos.

“No momento, a JBS não tem qualquer evidência de que quaisquer dados de clientes, fornecedores ou funcionários tenham sido comprometidos, ou mal utilizados como resultado da situação. A resolução do incidente levará tempo, o que pode atrasar certas transações com clientes e fornecedores.”, disse a JBS.

Segundo o CEO da JBS Austrália, Brent Eastwood, algumas operações da empresa foram comprometidas por conta do ataque. A JBS, porém, disse que a situação já está sob controle.

Imagem: Raízen / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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