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GIRO CORPORATIVO: Nubank recebe investimentos de US$ 500 milhões da Berkshire; Diretor-Presidente da Caixa Seguridade renuncia ao cargo; JBS quer pretende adquirir a Rivalea; saiba mais sobre CVC, Nova Engevix, Iguatemi e BR Distribuidora

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Nubank

O Nubank divulgou nesta terça-feira (08) que recebeu investimentos de US$ 500 milhões da Berkshire Hathaway, uma das maiores empresas abertas do mundo do bilionário Warren Buffett.

“A nova rodada é fruto do crescimento hiper-acelerado e sustentável do Nubank. A empresa é o maior banco digital do mundo em número de clientes — acabou de atingir a marca de 40 milhões e, nestes primeiros cinco meses do ano, cresceu a um ritmo de mais de 45 mil novos clientes por dia”, diz a nota divulgada pelo Nubank.

De acordo com o Wall Street Journal, a Berkshire vai se tornar a maior acionista do Nubank, com avaliação de US$ 30 bilhões.

O anúncio acontece uma semana depois das notícias que revelaram uma parceria do Nubank com a cantora pop Anitta, a tornando garota propaganda da instituição, além de ganhar uma posição acionária na companhia no acordo.

“É incrível ver tudo o que temos sido capazes de fazer nestes oito anos de empresa. Ninguém pensava que era possível mudar o sistema financeiro, mas nós sempre estivemos convencidos de que havia espaço para ruptura e inovação e, mais importante que isso, que os clientes mereciam melhores serviços. O Nubank estabeleceu um novo paradigma no mercado, que tem obrigado todos os players a revisarem seus processos e produtos. E como costumo dizer: para nós, no Nubank, ainda é o primeiro dia. Ainda há muito a fazer”, disse o fundador e CEO do Nubank, David Vélez.

Caixa Seguridade (CXSE3)

A Caixa Seguridade informou via Fato Relevante publicado nesta segunda-feira (07) que seu Diretor-Presidente, Eduardo Dacache, solicitou a renúncia do cargo por motivos pessoais e familiares.

Com a renúncia, o Conselho de Administração elegeu Camila de Freitas Aichinger para assumir o cargo de Diretora-Presidente.

Segundo a Caixa Seguridade, Camila Aichinger teve importante papel no IPO da Companhia e na reestruturação da estratégia comercial e de produtos que levou à resultados recordes em 2020 e 2021, bem como atuou na implementação das novas parcerias da Caixa Seguridade.

A companhia também divulgou que Cátia Leandra de Paula Strapasson deve ocupar o cargo de Diretora Comercial e de Produtos.

“Catia Strapasson ingressou na CAIXA em 2005, desde então atuando na gestão de unidades de varejo e condução de equipes comerciais. Nos últimos 6 meses, trabalhou na viabilização do acordo e na construção da nova operação de Consórcios”, diz a nota da Caixa Seguridade.

JBS (JBSS3)

A JBS divulgou via Comunicado ao Mercado nesta terça-feira (08) que firmou acordo para adquirir 100% da Rivalea, da Oxdale Dairy Enterprise.

O valor total a ser pago pela JBS é de AU$ 175 milhões (US$ 135 milhões).

A JBS ressalta que a Rivalea é líder na criação e processamento de suínos na Austrália, responsável por 26% dos suínos processados no país, com uma extensa linha de produtos em diversas categorias e verticalmente integrada.

A aquisição deve permitir uma maior diversificação da JBS no setor australiano, abrindo novas oportunidades para a carne suína australiana nos mercados doméstico e exportação.

“Com a aquisição da Rivalea, a JBS assume a liderança no processamento de suínos na Austrália. Adicionamos marcas importantes ao nosso portfólio e criamos melhores condições para acelerar o crescimento dos negócios de valor agregado e marca no país, além de fortalecer a nossa plataforma de exportação”, disse o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.

CVC (CVCB3)

Segundo o Brazil Journal, a CVC está se preparando para protocolar um pedido de oferta de ações para levantar entre R$ 400 e R$ 500 milhões, terminando uma série de R$ 1,1 bilhão em capitalizações que iniciaram no ano passado.

Até o momento, o tipo de oferta pública (follow-on ou prioritária) não foi definida.

A intenção da CVC é de estar pronta para a retomada dos serviços de turismo, que devem ser beneficiados pela vacinação em massa no Brasil.


Saiba mais

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Nova Engevix

Com obras paradas desde as investigações da operação Lava Jato de 2016, a Nova Engevix negocia um investimento de R$ 150 milhões com um banco e fundo de investimentos.

O dinheiro vai somar aos R$ 383 milhões necessários para finalizar o projeto da usina São Roque, que está travado em cerca de 80%.

Segundo a companhia, o projeto deve estar pronto para entregar 60 MW médios de energia a partir de 2025.

Iguatemi (IGTA3)

O Iguatemi e o grupo Jereissati Participações (JPSA3) divulgaram via Fato Relevante na segunda-feira (07) que seus Conselhos de Administração deliberaram dar início a um processo visando a uma reorganização societária das Companhias, a ser oportunamente submetida à aprovação dos seus acionistas em suas respectivas Assembleias Gerais.

“A reorganização societária tem como objetivo simplificar a estrutura societária das Companhias, consolidando as suas bases acionárias em uma única companhia, sem alteração da sua estrutura de controle, propiciando, assim, um aumento de liquidez de suas ações e uma maior capacidade de investimento e crescimento”, disse a nota divulgada.

O Iguatemi destaca como ‘principais benefícios da operação’ o aumento da sua “capacidade de investimento e crescimento, sem o aumento do endividamento, colocando as Companhias em uma posição mais favorável para participar das oportunidades futuras de consolidação, combinações de negócios e aquisição de ativos estratégicos, aumentando a sua relevância no mercado imobiliário brasileiro”.

Além disso, a nova estrutura deve reduzir os custos operacionais e administrativos das companhias.

BR Distribuidora (BRDT3)

A BR Distribuidora divulgou nesta segunda-feira (07) a proposta de criação do novo plano de previdência da Companhia, o FlexPrev.

“O FlexPrev será um plano exclusivo, administrado pela Petros, na modalidade de Contribuição Definida, livre de equacionamento e sem solidariedade de patrimônio e obrigação. Será oferecido para novas adesões e migração voluntária dos participantes ativos e assistidos do PPSP Repactuados, PPSP Não Repactuados e PP-2”, diz a nota da companhia.

Segundo a companhia, o período de adesão e migração dos participantes será aberto somente depois que a proposta de criação do novo plano for analisada e aprovada por todas as instâncias competentes.

“Atualmente, os planos possuem 7.768 participantes, sendo 4.980 assistidos e 2.788 ativos. O passivo atuarial relacionado aos planos é de R$ 1,7 bilhão e os mesmos geram para a companhia um custo da ordem de R$ 140 milhões anuais. A introdução do novo plano de contribuição definida deverá reduzir o risco de natureza atuarial presente nos planos atuais. A implementação do novo plano, prevista para o início de 2022, deverá produzir um efeito financeiro ainda a ser mensurado quando da próxima reavaliação atuarial”, diz a nota da BR Distribuidoras.

Imagem: Nubank / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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