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Com os recentes dados do PIB e inflação, as projeções do governo para a dívida bruta em 2021 diminuíram. Segundo o jornal Valor Econômico, as estimativas também são impulsionadas por conta da arrecadação positiva no ano.

O dia é marcado por resultados inflacionários no Reino Unido e relatórios sobre posições líquidas de especuladores quanto às commodities.

APÓS RESULTADOS DO PIB E INFLAÇÃO, AS PROJEÇÕES DO GOVERNO PARA A DÍVIDA BRUTA DIMINUÍRAM

Após os recentes resultados econômicos brasileiros, que indicam um Produto Interno Bruto (PIB) acima do previsto e uma inflação acelerada, o governo acredita ver uma retração da dívida pública do país.

O PIB no primeiro trimestre do ano ficou em 1,2% segundo dados do IBGE. Enquanto isso, a inflação IPCA subiu 0,83% em maio, ainda ficando muito acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Segundo apuração do jornal Valor Econômico, a análise do governo indica que a dívida pública do país deve ficar em 82% do PIB em 2021. O resultado é bem melhor que as estimativas de uma dívida pública a 92% do PIB feitas no fim do ano passado.

Os bons resultados da arrecadação do governo também indicam a melhora nos resultados. Segundo dados, as estimativas do governo desde a apresentação do Orçamento para 2021 feita no ano passado até agora subiram em R$ 200 bilhões para as arrecadações.

AGENDA DO DIA

O dia na agenda econômica é marcado pela publicação de dados inflacionários de importantes países europeus, e dados sobre posições líquidas no setor de commodities.

Existe uma expectativa quanto aos dados de países europeus, que podem indicar uma recuperação mais acentuada que o previsto. Os dados são importantes para se ter uma ideia dos efeitos promovidos pela vacinação em massa e retomada da normalidade.

Às 3h no Reino Unido, a produção no setor de construção retraiu -2% em maio, resultado pior que as expectativas de um crescimento de 1,4%.

Às 3h no Reino Unido, o Produto Interno Bruto (PIB) mensal ficou em 2,3% em maio, resultado melhor que o esperado por economistas (2,2%) e superior ao crescimento do mês de abril (2,1%).

A produção industrial do Reino Unido retraiu -1,3% em abril, resultado pior que o esperado por economistas (1,2%). O índice do setor de serviços cresceu 1,4% em maio, revertendo as perdas de -2% do mês de abril.

O último item de destaque do Reino Unido é a publicação dos dados da balança comercial, que fechou com déficit de US$ 10,96 bilhões.

Na Espanha, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC)  inflou 0,5% em maio, ficando um pouco acima das projeções de economistas 0,4%. Em abril, o IPC do país havia ficado em 1,2%.

No Brasil, às 9h, dados do crescimento do setor de serviços referente ao mês de abril são publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As projeções indicam um crescimento de 0,6% ante a negativa de -4% do mês anterior.

O dia também é marcado nos Estados Unidos pelo relatório semanal COT (Commitments of Traders) da CFTC (Commodity Futures Trading Commission), que fornece uma análise das posições líquidas dos especuladores quanto ao mercado de commodities.

Atualmente, o mercado de commodities é importante de se acompanhar devido ao superciclo no setor. A alta nas matérias-primas beneficia diretamente países como o Brasil, que é exportador.


Saiba mais

Efeito cascata: entenda como a retomada econômica brasileira pode ser prejudicada pelos efeitos inflacionários da crise hídrica


Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta sexta-feira (11):

Às 9h03, o Dólar subiu +0,06%, a R$ 5,06

Às 9h03, o Euro caiu -0,39%, a R$ 6,13

Juan Tasso - Smart Money

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