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SmartTech: Presidente da Microsoft critica a atuação das redes sociais; governo impede que plataformas streaming não paguem tributo; Tractable, startup de AI para analisar danos em carros, chega ao Brasil; saiba das novidades da Electrolux, ByteDance, Spotify e Facebook

4 Minutos de leitura

Microsoft

Em entrevista à CNN Brasil, Brad Smith, presidente da Microsoft, alertou que as mídias sociais foram transformadas em “armas” por “governos estrangeiros, organizações criminosas e agentes nacionais”.

Segundo ele, governos de todo o mundo e empresas de tecnologias devem ficar em alerta para proteger importantes processos democráticos, como as eleições.

“O jornalismo tradicional é a vacina que precisamos para a desinformação. Podemos ter opiniões diferentes, mas a sociedade precisa se expor a um conjunto de fatos sobre o que está acontecendo no mundo”, disse Brad Smith.

As mídias sociais são responsabilizadas por diversos processos que atrapalham o andamento democrático de países. Um dos exemplos mais recentes envolveu a empresa de análise de dados Cambridge Analytica, que coletava dados de milhares de pessoas no Facebook, montava um database que analisava o perfil político de todos os norte-americanos presentes na rede social, e as usava para campanha política presidencial em 2016.

Para o presidente da Microsoft, mais regulação é necessária. “Se for feito direito, vai permitir que a tecnologia continue prosperando”.

Amazon Prime, Apple e Netflix

O governo federal vetou nesta semana um trecho de uma Medida Provisória (MP) que libera as plataformas de streaming, como Amazon Prime, Apple e Disney + de não pagarem a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine).

“Embora seja louvável a intenção do legislador, o dispositivo implicaria em uma renúncia de receita da ordem de bilhões, além do valor originalmente estimado. Essa ampliação de renúncia fiscal não se encontrava devidamente dimensionada pelo Ministério da Economia nem contava com medidas compensatórias, razão pela qual desobedecia tanto à Lei de Responsabilidade Fiscal como à Lei de Diretrizes Orçamentárias. Por essa razão, acatando a sugestão da equipe econômica, o presidente decidiu vetar os referidos dispositivos”, diz a nota da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Segundo cálculos feitos baseados no Orçamento, caso as gigantes do ramo de tecnologia deixassem de pagar o Condecine, representaria um rombo de R$ 46,7 milhões nas contas públicas em 2021. Em 2023, o rombo poderia chegar a R$ 90 milhões.

O veto ainda pode ser derrubado no Congresso Nacional caso a maioria dos membros da Casa vote a favor.

Ainda nesta semana, um relatório do Observatório da Tributação da União Europeia reforça como a arrecadação por impostos pagos pelas gigantes techs é importante para a máquina pública.

Caso a alíquota subisse de 15% para 25%, o valor arrecadado via tributação poderia passar de R$ 56 bilhões (€ 7,4 bilhões).

Tractable

Após receber um aporte de US$ 60 milhões, elevando o status da empresa para Unicórnio (avaliação de US$ 1 bilhão), a Tractable, startup britânica focada em Inteligência Artificial (AI) que acelera o processo de reparo de carros, deve chegar ao Brasil.

“A partir da filmagem do carro, a IA consegue identificar quais partes do veículo estão danificadas e calcular o custo do reparo. Com essa tecnologia, em vez de esperar um mês para o orçamento ser feito na oficina e depois o veículo ir para o reparo, aceleramos o processo para uma semana”, disse Bruno Ferreira, head mundial de vendas na Tractable para o Estadão.

Segundo a companhia, as operações no Brasil devem começar em breve através de um de seus clientes que operam por aqui.

Electrolux

A Electrolux lançou hoje sua campanha publicitária da geladeira Multidoor Conectada DQ90X. A campanha se chama ‘#NaoJogaNadaFora’, e conta com a participação de Cauã Reymond e Mariana Goldfarb.

Segundo a companhia, a intenção da campanha é alertar para o uso responsável, consciente e sustentável. O novo modelo de geladeiras custa R$ 18.999 na loja virtual da marca.

“Apostamos na transformação da vida das pessoas como um início de conversa para um mundo melhor. A DQ90X tangibiliza nosso propósito ao oferecer tecnologias que preservam melhor os alimentos, evitando desperdício e estimulando um consumo mais consciente”, afirma Juliana Roschel, diretora de marketing da Electrolux para a América Latina, ao UOL.

ByteDance

A ByteDance, empresa chinesa conhecida pelo seu aplicativo TikTok de compartilhamento curto de vídeos, lucrou R$ 172,7 bilhões em 2020. Seu faturamento bruto subiu em 93%, enquanto que as receitas inflaram 111%.

Os números refletem um cenário favorável para o aplicativo em 2020. Com a paralisação causada pela pandemia de COVID-19, as plataformas que apostaram no e-commerce e redes sociais viram seus lucros aumentarem no período.

Em dezembro, mais de 1,9 bilhão de pessoas usaram suas plataformas, desde o TikTok, Douyin e Jinri Toutiao.

Embora a ByteDance não seja uma empresa de capital aberto, segundo o The Wall Street Journal, esse cenário pode mudar em breve.

Imagem: Spotify

Spotify

O Spotify anunciou nesta quinta-feira (17) que comprou a Podz, serviço que facilita o encontro de novos podcasts e possuidora de um algoritmo desenvolvido para ajudar na divulgação de conteúdo.

“Essa capacidade, combinada com os 2,6 milhões de podcasts do Spotify na plataforma, aprendizados com nosso trabalho em descoberta de música e investimentos atuais em recomendação de podcast, levará a descoberta de podcast para o próximo nível – tornando mais fácil para ouvintes encontrarem o conteúdo que desejam ouvir e para que criadores sejam descobertos e construam uma base de fãs”, disse a companhia.

A intenção é montar um sistema de descobertas de podcasts tão eficientes quanto o algoritmo musical da companhia. A tarefa não é fácil, visto que podcasts possuem, em média, mais de 30 minutos de duração.

É de interesse do Spotify que a plataforma melhore, pois ela bate de frente com o app Podcasts da Apple.


Saiba mais

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Facebook

O CEO e criador do Facebook, Mark Zuckerberg, ficou de fora do ranking de 100 principais CEOs dos Estados Unidos pela primeira vez desde 2013. O ranking é criado pela Glassdor.

Embora ainda seja um dos executivos mais ricos do mundo, a imagem de Mark Zuckerberg está desgastada por conta das inúmeras polêmicas envolvendo o Facebook, desde políticas de privacidade até a disseminação de desinformação na plataforma. 

O CEO mais bem avaliado da lista é Rich Lesser, diretor do Boston Consulting Group, de gestão global, com aprovação de 99% dos funcionários.

Foto: Microsoft / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

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