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Boletim Focus: IPCA tem alta acentuada e projeção para o PIB fecha em 5%

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O Boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC) contando com a colaboração de mais de 100 instituições financeiras, indica que a inflação brasileira deve terminar o ano em 5,90%. Comparado com a semana passada, as apostas subiram 0,08%.

Na soma de um mês, o IPCA subiu 0,66%. Para 2022, 2023 e 2024, as projeções para o IPCA estão em 3,78%, 2,25% e 3,25%, respectivamente.

Além da pandemia de COVID-19, outro fator vem causando pressão inflacionária no Brasil: a crise hídrica. Com os reservatórios abaixo de 30% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o governo federal autorizou a ativação de usinas termelétricas para tentar suprir a demanda.

O problema é que a energia das termelétricas é mais cara, pesando mais no bolso do brasileiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que a bandeira vermelha nível dois já está em vigor, pesando na inflação para o mês de junho.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), as projeções inflaram 0,15% na semana, elevando as apostas quanto ao crescimento da economia brasileira para 5%.

As expectativas condizem com o termômetro do mercado quanto ao crescimento da economia brasileira. Impulsionada pela retomada da normalidade e Auxílio Emergencial, apesar da crise hídrica, espera-se que o PIB consiga recuperar o que perdeu na pandemia de 2020.

Para 2022, 2023 e 2024, as projeções estão em 2,10%, 2,50% e 2,50%, respectivamente.


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Entenda como o cenário externo, commodities, resolução do Orçamento e Selic podem empurrar dólar abaixo de R$ 5,00


Selic câmbio

Essa semana marca a primeira publicação do BC após o aumento da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Atualmente, a meta Selic está em 4,25% a.a.

Segundo o Boletim Focus, a taxa básica de juros brasileira deve terminar o ano a 6,50% a.a.

As projeções para o câmbio ficaram em R$ 5,10, uma queda de R$ 0,08 comparado com o boletim da semana passada.

Com o superciclo das commodities e juros baixíssimos nos Estados Unidos, a tendência é que o dólar se desvalorize em relação ao real. Mesmo assim, o bom desempenho da moeda brasileira depende de fatores internos.

Juan Tasso - Smart Money

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