COREIA DO NORTE NÃO PRETENDE MANTER CONTATO COM OS EUA
Nesta quarta-feira (23), o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Son Gwon, afirmou que o país não tem intenções de manter relações com os Estados Unidos. Em comunicado à agência de notícias do país, o chanceler afirmou que manter contato com os EUA seriam uma perda de tempo.
“Não estamos considerando nem mesmo a possibilidade de qualquer contato com os EUA, muito menos tê-lo, o que não nos levaria a lugar nenhum, apenas ocupando um tempo precioso”, afirmou Ri em entrevista a KCNA.
O comentário do ministro veio logo após a notícia de que os EUA teriam enviado um correspondente a Seoul, capital da Coreia do Sul, para iniciar uma aproximação com o governo norte-coreano. Segundo informações, o enviado em Seoul aguardava por uma sinalização positiva de Pyongyang.
Recentemente, o governo dos EUA realizou uma revisão da política externa do país. O presidente Joe Biden apontou que sua gestão buscaria uma maneira prática de convencer o governo norte-coreano desativar o programa nuclear do país.
Ontem (22), Kim Yo Jong, irmã de Kim Jong-un e membro do Partido dos Trabalhadores da Coreia, divulgou comunicado afirmando que os EUA parecem estar interpretando mal os sinais dados pelo governo norte-coreano. Segundo ela, o governo norte-americano pode estar criando expectativas irreais sobre possíveis negociações para a desnuclearização da Coreia do Norte.
“Parece que os EUA podem interpretar a situação de maneira a buscar se reconfortar”, afirmou ela. “A expectativa, que eles escolheram acolher da maneira errada, os mergulharia em uma decepção maior”.
ESTADOS UNIDOS RECONHECEM VITÓRIA DE PEDRO CASTILLO NO PERU
O Departamento de Estado dos EUA afirmou ontem (22), considerar que as eleições presidenciais no Peru foram executadas de forma justa. Segundo o comunicado do órgão norte-americano, o pleito, que se encerrou com vitória do candidato de esquerda Pedro Castillo, foi justo e pode servir como “modelo de democracia para a região”.
O segundo turno das eleições presidenciais no Peru ocorreu no último dia 6 de junho e colocou frente a frente Pedro Castillo e Keiko Fujimori, candidata de direita. O tribunal eleitoral peruano ainda investiga algumas acusações feitas por Fujimori, que pede impugnação e anulação de votos.
Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, parabenizou em nota as autoridades peruanas pela maneira como as eleições no país foram conduzidas. “Felicitamos as autoridades peruanas por administrar de maneira segura outra rodada de eleições livres, justas, acessíveis e pacíficas, inclusive em meio aos importantes desafios da pandemia de Covid-19”, apontou.
ARGENTINA AUTORIZA A EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA
No mês passado, a Argentina havia proibido a exportação de carne bovina do país, como medida para controlar a inflação crescente no momento. Hoje, após negociações com as empresas Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3), o governo argentino resolveu flexibilizar a proibição das exportações.
A medida, que a princípio é válida até agosto deste ano, permite que as empresas exportem até 50% do volume exportado no ano passado. Em contrapartida, o governo argentino aumentará o controle dos preços no mercado interno, com o objetivo de manter a inflação sob controle.
De acordo com levantamentos feitos, o preço da carne bovina em Buenos Aires subiu mais de 70% desde 2020. A Argentina é um dos países que mais consome carne bovina no mundo, considerado um alimento básico no país.
Com o objetivo de controlar os preços no mercado interno, diversos cortes de carne bovina ainda continuam proibidos de serem exportados do país. A volta das exportações de alguns cortes, porém, é um alento para a economia argentina. O país é um dos maiores exportadores de carne bovina no mundo, com a China comprando aproximadamente 75% da carne exportada pelo país.
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BOLSAS E CÂMBIO
Na Europa, a quarta-feira foi de perdas para o mercado acionário, com os principais índices do continente operando com baixas próximas a 1% hoje. Confira os números do mercado europeu:
- STOXX 600 (STOXX): -0,73% (453,10)
- DAX (GDAXI): -1,15% (15.456,39)
- FTSE 100 (FTSE): -0,22% (7.074,06)
- CAC 40 (FCHI): -0,91% (6.551,07)
- FTSE MIB (FTMIB): -0,94% (25.077,14)
Já na Ásia, a maioria dos índices acionários fechou em alta nesta quarta. O destaque do dia foi o Hang Seng, que disparou quase 2%, enquanto a exceção foi o Nikkei 225, de Tóquio, que operou em queda marginal. Confira os números do mercado asiático:
- Hang Seng (HK50): +1,96% (28.809,00)
- KOSPI (KS11): +0,38% (3.276,19)
- Shanghai Composto (SSEC): +0,25% (3.566,22)
- Nikkei 225 (N225): -0,03% (28.874,89)
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,49% (5.122,16)
Nos EUA, o dia foi de baixa para o Dow Jones e o S&P 500, enquanto o Nasdaq operou em alta tímida em meio a um mercado receoso em relação aos rumos da política monetária do país. Confira os números do mercado norte-americano:
- Dow Jones (DJI): -0,21% (33.874,24)
- S&P 500 (SPX): -0,11% (4.241,84)
- Nasdaq Composto (IXIC): +0,13% (14.271,70)
No câmbio, o dia foi de novas baixas do dólar e do euro. As moedas se estabeleceram abaixo dos R$ 5 e R$ 6, respectivamente. Confira a cotação das principais moedas estrangeiras:
- Dólar: -0,11% (R$ 4,96)
- Euro: -0,23% (R$ 5,91)
Imagem em destaque: G1 / divulgação
