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O presidente Jair Bolsonaro já indicou quem deve ser o nome para substituir o ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). Marco Aurélio deve se aposentar no próximo dia 12, quando fará 75 anos.

A pasta econômica de Paulo Guedes estuda mudar a segunda proposta da Reforma Tributária, que trata da faixa de isenção do IRPF e da diminuição de taxas para o IRPJ. As mudanças devem agradar o setor comercial do país.

O destaque da agenda do dia fica para a publicação das vendas do setor de varejo no país. Além disso, é publicada no início da tarde a ata da reunião do FOMC.

Quanto às bolsas, embora exista um clima positivo entre os investidores, elas estão de olho nos efeitos causados pela alta nos preços do petróleo. Na Ásia, o clima é de apreensão após anúncios do governo chinês que devem causar pressões regulatórias nas gigantes tech do país.

Esses e outros destaques você confere agora.

ANDRÉ MENDONÇA É ESCOLHIDO PELO PLANALTO PARA O STF

Após uma reunião ministerial realizada nesta terça-feira (06) no Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que indicou André Mendonça, chefe da Advocacia-Geral da União, para a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).

A indicação deve acontecer após a aposentadoria de Marco Aurélio de Mello, marcada para o dia 12 de julho, quando fará 75 anos.

O nome escolhido pelo Planalto faz sentido com as falas de Jair Bolsonaro, que disse que o próximo ministro do STF seria “terrivelmente evangélico”. André Mendonça é ex-ministro da Justiça, pastor e advogado.

É o segundo ministro do Supremo indicado por Bolsonaro. O primeiro é Kassio Nunes Marques, que entrou no lugar de Celso de Mello no ano passado.

A nomeação ainda não aconteceu oficialmente. Quando for anunciado, ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal.

SEGUNDA PARTE DA REFORMA TRIBUTÁRIA DEVE SER ALTERADA PARA AUMENTAR REDUÇÃO NO IRPJ

De acordo com o O Globo, o Ministério da Economia de Paulo Guedes já se prepara para alterar a segunda parte da Reforma Tributária, que foi encaminhada para o Congresso Nacional há duas semanas atrás.

A equipe econômica avalia aumentar a redução no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), que atualmente está de 25% para 20% na proposta enviada ao Congresso, para 15% em 2022.

A mudança é considerada como uma vitória para o setor comercial do país, que pressionava o governo para que a redução fosse mais sólida.

A segunda parte da Reforma Tributária também trata da faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Atualmente, a faixa de isenção é de R$ 1.903,98. Com a proposta enviada pela equipe econômica, a faixa é ampliada para R$ 2.500.

Para conseguir arcar com os custos e defasagem na arrecadação, o governo propôs no texto uma alíquota de 20% nos dividendos que são pagos pelas empresas aos acionistas.

Atualmente, a Reforma Tributária está fatiada entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Na Câmara, está sendo discutido entre os congressistas o projeto que cria Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), fundindo o PIS/Cofins. Como ela está travada na Casa, a expectativa do governo é que o envio da segunda parte da Reforma Tributária adiante os trabalhos.


Saiba mais

Germano Rigotto: Reforma Fiscal do governo já virou ‘remendo fiscal’ ao ser fatiada no Congresso


AGENDA

O destaque na agenda brasileira fica para a publicação de dados sobre as vendas no setor de varejo no mês de maio. O índice é publicado às 9h pelo Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e deve crescer 2,4% de acordo com a média de economistas.

Às 14h, dados sobre o fluxo cambial estrangeiro no Brasil são publicados pelo Banco Central (BC).

Além disso, a inflação IGP-DI, publicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou em 0,11% em junho, abaixo das projeções que apontavam para um aumento de 0,21%. Em maio, o índice inflacionário havia ficado em 3,40%.

Na Alemanha, a produção industrial do país retraiu -0,3% no mês de maio, ficando abaixo das expectativas de um crescimento de 0,5% no setor. No mês anterior, o índice havia retraído em -1,00%.

Nos EUA, às 11h, as ofertas de emprego JOLTs são publicadas pela Bureau of Labor Statistics. A expectativa é que o índice continue a tendência de crescimento iniciada em junho de 2020.

Às 15h, as atas da reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) são publicadas pelo Fed. Um pouco mais tarde, às 16h30, discursa Raphael Bostic, membro do FOMC.

BOLSAS E CÂMBIO

A semana no mercado é marcada pela alta no preço do petróleo bruto, além de ganhos no setor energético nos Estados Unidos.

Mesmo com inúmeros fatores macroeconômicos preocupando investidores, como a variante delta do novo Coronavírus e inflação alta nos EUA, as bolsas europeias iniciaram a manhã registrando altas nos seus principais índices.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,57%, indo a 458,59 pontos
  • DAX (GDAXI): +0,86%, indo a 15.645,40 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): +0,50%, indo a 7.136,40 pontos
  • CAC 40 (FCHI): +0,01%, indo a 6.508,18 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,32%, indo a 25.309,50 pontos

Dados fracos do setor de serviços dos EUA prejudicam o desempenho dos índices asiáticos, que fecharam de forma mista nesta quarta-feira (07). Apenas as bolsas chinesas registraram ganhos.

Mesmo com saldos positivos, o mercado chinês está de olho nas pressões estatais feitas pelo país no setor de tecnologia. Pela madrugada, Beijing anunciou que deve impor novas regras de segurança de dados nas gigantes tech do país.

  • Hang Seng (HK50): -0,68%, indo a 27.881,87 pontos
  • KOSPI (KS11): -0,60%, indo a 2.285,34 pontos 
  • Shanghai Composto (SSEC): +0,66%, indo a 3.553,72 pontos
  • Nikkei 225 (N225): -0,96%, indo a 28.366,95 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,13%, indo a 5.140,49 pontos 

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,47%, indo a 14.845,25 pontos
  • Dow Jones Futuros: +0,10%, indo a 34.469,00 pontos
  • S&P 500 Futuros: +0,18%, indo a 4.341,88 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta quarta-feira (07):

  • Às 9h05, o Dólar caiu 0,44%, a R$ 5,17
  • Às 9h05, o Euro caiu -0,11%, a R$ 6,46

Foto: Agência Brasil / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

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