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SmartTech: Wall Street tem recorde de IPOs, Apple chega a US$ 2,4 tri em valor de mercado; saiba das novidades da Nintendo, Guru, Elo, Pokémon GO e pirataria no Brasil

4 Minutos de leitura

Wall Street

Até o momento, 2021 é extremamente positivo para Wall Street. O número de ofertas públicas iniciais (IPO) nas Bolsas chegou a 577 desde janeiro, 177 destes entre abril e junho.

O ano é marcado pela alta recuperação econômica nos Estados Unidos, retomada da normalidade e vacinação em massa. Aliado a isso, os pacotes trilionários dos EUA fazem com que o dólar fique com altíssima liquidez, abrindo a economia que está mais atrativa para negócios.

Os efeitos sentidos nesse início do ano devem durar até 2022. Segundo o Fed do país, apenas a partir do ano que vem quando os juros, que estão em baixa recorde de 0% a 0,2%, serão alterados.

Embora as pressões inflacionárias do país indiquem que os juros podem aumentar mais cedo que o esperado, as companhias não adiam seus planos expansionistas e devem continuar a fazer IPOs.

Um dos IPOs mais aguardados do ano é do aplicativo de finanças Robinhood. Caso esse nome soe familiar, não é por pouco. Ele é um dos apps de finanças mais usados dos EUA, justamente porque propõe a democratização do acesso às Bolsas de Valores.

O IPO do Robinhood deve arrecadar US$ 100 milhões.

Outro aplicativo que deve fazer seu IPO em breve é o Duolingo, que democratiza o acesso ao aprendizado de novas línguas. Embora não esteja precificado, o IPO deve ser grande, visto que as receitas da companhia atingiram US$ 162 milhões em 2020, uma alta de 129% comparado com 2019.

Imagem: Apple

Apple

A Apple dispensa apresentações. Sendo uma das companhias mais valiosas do mundo, a Apple é uma das gigantes tech dos Estados Unidos, impactando o mundo inteiro a cada mudança promovida pela companhia em seus produtos.

Na quarta-feira (07), os papéis da companhia fecharam em US$ 144,57 na Bolsa de Nova Iorque (NYSE), batendo o recorde anterior registrado em janeiro.

Com isso, a capitalização total da Apple chegou a US$ 2,4 trilhões.

A companhia faz parte da lista de empresas de tecnologia que conseguiram se beneficiar com a paralisação dos serviços promovida pela pandemia do novo Coronavírus. Em 2021, as ações da maçã já subiram em 9%, e as vendas de seu flagship, o iPhone, só devem subir nos próximos meses.

Nintendo

A Nintendo, uma das maiores companhias do ramo de jogos do mundo, anunciou a continuidade de seu console Switch, o OLED Model. A nova tela OLED é uma evolução comparada com a tecnologia LCD atual.

O Nintendo Switch OLED Model será lançado no dia 8 de outubro nos Estados Unidos, custando US$ 349,99. Para o Brasil, o lançamento está marcado para 2022, ainda sem preço divulgado.

O novo Switch mantém as especificações do modelo já lançado no mercado, incluindo a resolução de 720p no modo portátil. A tela, porém, vai ser maior, indo para 7 polegadas com bordas finas, ante às 6,2 polegadas usadas no modelo tradicional.

A tecnologia OLED permite que o Switch apresente cores com mais contraste, brilho e fidelidade. A iluminação deixa de ser traseira, e passa a ser de forma individual, com os pixels acendendo um a um.

Guru

A Guru, fintech que busca democratizar o acesso da população aos investimentos disponíveis no mercado financeiro, anunciou nesta quarta-feira (07) que recebeu um aporte de R$ 12 milhões em rodada liderada pelo multi-family office Turim.

A Turim avaliou a Guru em R$ 55 milhões.Também participaram do aporte a Discovery Ventures e Norte Ventures. 

A companhia foi fundada em 2019 por Felipe Catão e Tom Bernardes. Atualmente, conta com 35 funcionários e mais de 300 mil usuários em seu aplicativo. A companhia pretende expandir no setor com o recente aporte recebido.

Elo

Com o objetivo de consolidação no meio digital, o Elo deve entrar com tudo no WhatsApp Pay, serviço de pagamentos lançado pelo aplicativo pertencente à família do Facebook.

Agora, o processo só precisa de certificação antes do início das operações, que está marcado para acontecer entre agosto e setembro.

Atualmente, o Elo conta com uma fatia de 15% do mercado, movimentando R$ 300 bilhões por ano através dos 150 milhões de cartões emitidos.

Imagem: Pokémon GO

Pokemon GO

Uma notícia inusitada marcou a semana do aplicativo Pokémon GO, que recentemente passou de US$ 5 bilhões em receita. De acordo com o jornal militar Stars and Stripes, diversos pokémons do exército americano acabaram ficando para trás no Afeganistão.

O jogo, que usa a geolocalização para o usuário caminhar e capturar pokémons, possui um sistema de ginásios. Os jogadores podem batalhar por esses ginásios e deixarem pokémons fortes para protegê-los.

Assim, com o fim das operações das tropas dos Estados Unidos no país, diversos ginásios na região de Bagram, que era um centro de operações do exército, ficaram guardados por pokémons do exército norte-americano.

“Ser capaz de iniciar um bate-papo com um completo estranho no meio de uma zona de guerra sobre algo como Pokémon era uma ótima forma de se manter sociável”, disse Wilbur Landaverde, um empreiteiro que trabalhava no local.

Por conta da fragilidade dos conflitos políticos do local, é difícil dizer se essas atitudes terão algum tipo de represália ou consequência para os soldados norte-americanos. Especialmente considerando que a ocupação norte-americana é amplamente criticada.

Imagem: SuperFlix

Pirataria no Brasil

Uma mega-operação contra a pirataria marcou o fim de um dos sites mais famosos do país de pirataria, o SuperFlix. 

A operação 404 é feita pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e busca combater a pirataria ilegal no meio digital. Na quinta-feira (08), a operação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, com 334 sites e 94 aplicativos sendo derrubados.

“Estamos trabalhando para conscientizar sobre o prejuízo para a saúde, para a segurança do consumidor. Informações como CPF, RG, IP, isso fornece às organizações criminosas mais possibilidades de fraudes. O consumidor está promovendo um ambiente de fraudes”, disse a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Oliveira Domingues.

Além de fornecer transmissão grátis de conteúdo roubado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública acusa os donos dos sites de cobrarem assinatura, oferecendo serviços para os usuários.

“Isso é um braço lucrativo para o crime organizado. Tráfico, associação criminosa são os crimes principais. A grande questão é não minimizar esse tipo de crime. que tem um prejuízo ao erário. A gente percebe que organizações criminosas estão expandindo os braços de atuação”, disse o secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Alfredo Carrijo.

Foto: 9to5Mac/ Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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