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IBGE: setor de serviços acelera 1,2% em maio e volta aos níveis pré-pandemia

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De acordo com os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início da manhã desta terça-feira (13), o volume de serviços brasileiro teve alta de 1,2% no mês de maio em relação ao mês de abril.

Com um crescimento de 2,5% somados os meses de abril e maio, o ganho recupera parte do revés de março de 2021 (-3,4%).

“Com isso, o setor de serviços volta a ultrapassar o nível pré-pandemia, já que se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020”, disse o IBGE.

Confira a série histórica mensal do setor de serviços:

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o IBGE destaca que o total do volume de serviços avançou 23,0% em maio de 2021. É a terceira taxa positiva seguida e a mais intensa da série histórica que iniciou-se em 2012.

De janeiro a maio de 2021, comparado com o mesmo período do ano passado,  o crescimento é de 7,3%.

Segundo o IBGE, o avanço de 1,2% em maio foi acompanhado por três das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para as expansões vindas de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,7%) e de serviços prestados às famílias (17,9%).

Confira o crescimento por atividades pesquisadas:

Total1,2%
Serviços prestados às famílias17,9%
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio3,7%
Serviços profissionais, adm. e comp.1,0%
Outros serviços-0,2%
Serviços de informação e comunicação-1,0%

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Segundo o IBGE, regionalmente, quase a totalidade (23) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em maio de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior.

Entre os locais pesquisados, os maiores impactos vieram de São Paulo (2,5%), Bahia (8,6%), Minas Gerais (2,1%) e Distrito Federal (3,7%).

As únicas retrações em termos regionais do período vieram de Tocantins (-2,9%), Mato Grosso (-0,4%), Piauí (-1,9%) e Rondônia (-0,8%).

Na comparação com maio de 2020, porém, com o avanço de 23,0% no volume de serviços, 26 das 27 unidades federativas sofreram variação positiva, com destaques para São Paulo (24,6%), seguido por Rio de Janeiro (18,3%), Minas Gerais (26,9%), Rio Grande do Sul (21,2%), Santa Catarina (23,9%), Bahia (28,9%), Distrito federal (27,0%) e Paraná (13,4%).

A única variação negativa na comparação com maio de 2020 veio do estado de Rondônia (-0,5%).

Juan Tasso - Smart Money

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