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Netflix aumenta preço de assinatura e causa polêmica, Tesla deve voltar a aceitar Bitcoin como pagamento; saiba mais sobre Twitter, HalloApp, Multilaser…

3 Minutos de leitura

Netflix

Consumidores da Netflix, uma dos principais serviços de streaming do planeta, não estão felizes com a recente atualização de preço de assinatura da plataforma.

A partir desta quinta-feira (23), a Netflix passa a ter custos diferentes para seus três planos:

  • Plano básico (1 tela): de R$ 21,90 para R$ 25,90;
  • Plano padrão (2 telas e Full HD): de R$ 32,90 para R$ 39,90;
  • Plano Premium (4 telas e 4K): de R$ 45,90 para R$ 55,90.

“Acreditamos que as pessoas tenham mais escolhas do que nunca e estamos comprometidos com a entrega de uma experiência ainda melhor para nossos assinantes. Continuaremos oferecendo os melhores conteúdos, entre filmes e séries, além de uma variedade de gêneros. De novas temporadas de La Casa de Papel e The Witcher a Sintonia, passando por um filme por semana, como Justiça em Família, a trilogia Rua do Medo e Carnaval”, disse a Netflix em comunicado.

A mudança desagrada devido ao preço de outras plataformas de streaming no mercado. No caso da Amazon Prime Video, por exemplo, a assinatura padrão (e única) é de R$ 9,90. No caso da Disney+, o plano custa R$ 27,90. A HBO Max, que recém chegou no país, custa R$ 13 com o valor promocional de lançamento.

Tesla

O CEO da Tesla, Elon Musk, confirmou que a Tesla, conhecida pelos seus veículos elétricos, deve começar a aceitar Bitcoins novamente como forma de pagamento. O anúncio foi feito durante a conferência B Word de criptomoedas.

O uso de Bitcoins para a compra de Teslas estava suspenso por preocupações com o meio ambiente. Para que a criptomoeda volte a ser usada pela Tesla, a “mineração” de Bitcoins deve contar com pelo menos 50% de energia renovável.

Mesmo sem data marcada, o anúncio já empurrou o Bitcoin acima dos US$ 30 mil de valor.

Twitter

Em mais uma rodada de testes de novos recursos, o Twitter anunciou que está liberando para um grupo seleto de usuários um botão de “dislike” e “like”, substituindo o atual botão que se parece com um coração.

O recurso está apenas em função de testes. Segundo o Twitter, o número de “dislikes” não deve ser público e deve ser usado como uma espécie de termômetro de relevância de um determinado tweet.

“Isso dará às pessoas o poder de expressar sua opinião em particular sobre a qualidade das respostas sem envergonhar os outros publicamente. Ao mesmo tempo, nos trará um feedback mais matizado”, disse Cody Elam, pesquisador do Twitter.

A ideia é que se vingar, o recurso pode diminuir o volume de comentários de ódio, preconceitos e afins na plataforma.

Imagem: HalloApp

HalloApp

Ex-funcionários do WhatsApp, do gigante Facebook, anunciaram uma nova plataforma de rede social para bater de frente com a companhia de Mark Zuckerberg.

Uma das propostas do HalloApp é não armazenar dados de usuários que usam a plataforma, diferente do que acontece em redes sociais como o Facebook.

O app minimalista conta com quatro abas. Um feed normal, com publicações de amigos, uma aba de grupos, outra de chats individuais e a última de configurações.

“Contrário às outras redes sociais, nós acreditamos que a privacidade é um direito fundamental. HelloApp usa seu número de celular para conectar você aos relacionamentos verdadeiros da sua vida. Além disso, nós nunca vamos coletar, armazenar ou usar qualquer informação pessoal (nós não sabemos onde você mora, onde trabalha, ou como você consome produtos). Mais importante, nós nunca mostraremos ads. Nós planejamos oferecer conteúdos adicionais a pequenos custos no futuro”, diz a companhia.


Saiba mais

Netflix pretende colocar jogos em sua plataforma, Twitter desiste do Fleets; saiba das novidades do Steam, A24, e mais


Multilaser

A Multilaser estreou na Bolsa de Valores brasileira, a B3, nesta quinta-feira (22).

Avaliada em R$ 9 bilhões, seu IPO movimentou R$ 2,2 bilhões, com valorização inicial de 12% dos papéis.

Além da redução de dívidas, o IPO deve servir para acompanhar os grandes planos expansionistas da companhia, incluindo a aquisição de outras empresas.

Imagem: CloudKnox

Microsoft

A Microsoft anunciou nessa semana que comprou a startup CloudKnox Security, especialista em segurança digital.

O anúncio foi feito por Joy Chik, vice-presidente corporativo da Microsoft:

“Estamos entusiasmados em trazer a equipe e a tecnologia CloudKnox para a Microsoft e a nossos clientes conjuntos, assim como aguardamos seus feedbacks. Compartilharemos mais informações à medida que integrarmos o CloudKnox com as soluções de identidade, segurança e conformidade da Microsoft”, disse ele.

Akamai

Uma falha nos servidores da Akamai nesta quinta-feira (22) causou instabilidades em diversos sites que contam com muitos acessos simultâneos, como Amazon, Steam, Mercado Livre, Playstation e Airbnb.

O problema, segundo a companhia, foi relatado por volta das 13h e corrigido às 14h.

“Implementamos uma solução para o problema e, com base nas observações atuais, o serviço está retomando à normalidade. Continuaremos monitorando para garantir que o impacto seja totalmente mitigado”, disse a Akamai para o site TechCrunch.

O problema não é tão incomum de acontecer, mas evidencia o problema da concentração de provedores de internet em poucas empresas. Quando uma simples falha acontece, diversos serviços pelo mundo são paralisados, podendo acarretar em severos prejuízos financeiros.

Foto: Reuters / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

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