Segundo o Boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC) contando com a participação de mais de 100 instituições financeiras, o IPCA, conhecido como a inflação oficial brasileira, deve terminar o ano em 7,11%.
Nos últimos 30 dias, as projeções das instituições financeiras quanto ao IPCA subiram em 0,55%.
Comparado com o boletim da semana passada, é um aumento de 0,06% nas projeções. As apostas também estão muito acima do teto da meta estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 5,25%.
Nos últimos meses, a alta nos preços dos combustíveis pela Petrobras e a crise hídrica do Sudeste e Centro-oeste vem causando pressões inflacionárias no país. Os principais prejudicados pelas altas nos produtos básicos das residências são a classe média e baixa.
Os efeitos causados pela inflação vem pressionando o mercado financeiro brasileiro, que já não enxerga a recuperação no pós-pandemia tão forte assim. As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) caíram para 5,27% nesta semana.
Comparado com a semana passada, é uma retração de 0,01%. No mês, as projeções para o PIB caíram 0,02%.
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Selic e câmbio
Um dos efeitos causados pela alta na inflação é o possível aumento na taxa Selic, os juros básicos do país. O instrumento é um dos mais importantes do Banco Central (BC) para tentar controlar a alta nos preços.
As apostas não sofreram variação semanal e ficaram em 7,50% a.a. Em um mês, as apostas subiram 0,5 pontos percentuais.
Segundo dados da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), a Selic está em 5,25% atualmente. As próximas reuniões devem acontecer nos dias 20 e 21 de setembro.
Quanto ao câmbio, o Dólar não sofreu variação e continua a R$ 5,10. A variação no mês é de 0,01%.
