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Elon Musk anuncia o androide Tesla Bot, OnlyFans anuncia proibição de pornografia e conteúdo explícito; saiba das novidades da NVidia, Xiaomi, Apple…

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Imagem: Tesla

Tesla

Em um anúncio inusitado, o bilionário Elon Musk, dono da Tesla e SpaceX, anunciou a criação do primeiro robô humanoide de sua companhia: o Tesla Bot.

Segundo o CEO da Tesla, atualmente um dos maiores bilionários do mundo, o robô seria especialmente útil para a realização de tarefas simples, repetitivas e perigosas. As construções do primeiro protótipo devem começar em 2022, sem data confirmada.

Para quem lembrou de um certo filme protagonizado por Arnold Schwarzenegger, fique tranquilo, o robô contará com a mesma tecnologia e algoritmos presente nos famosos carros elétricos da Tesla. Além disso, Elon Musk prometeu que sua personalidade deve ser amigável, com a presença de uma inteligência artificial que dá a ele um certo poder de autonomia.

Segundo ele, o robô é uma luneta para o futuro da humanidade, quando tarefas repetitivas, como apertar parafusos e encaixar peças, serão feitas por robôs humanóides. Além disso, em um futuro distante, e para quem tiver dinheiro, os androids poderão auxiliar nas tarefas domésticas.

Onlyfans

Outra decisão muito inusitada tomou conta do noticiário nesta última semana. O OnlyFans, site que explodiu em número de usuários no último ano, anunciou que vai proibir conteúdos pornográficos e explícitos em sua plataforma.

“A nova política vai proibir a postagem de qualquer conteúdo contendo demonstração sexualmente explícita. Conteúdo contendo nudez continuará permitido desde siga em concordância com a nova política”, diz o comunicado da companhia enviado para criadores de conteúdo da plataforma.

A plataforma funciona como um serviço de assinatura. Uma celebridade, por exemplo, que entra no OnyFans, pode cobrar um certo valor por mês para os fãs terem acesso a conteúdos exclusivos.

A intenção da plataforma não foi a de virar um hub de pornografia, mas a forma como ela é usada acabou dando essa fama à companhia, que agora busca ficar com uma imagem melhor para investidores.

Além disso, a decisão também acontece após uma série de acusações de que a companhia estava permitindo a venda de conteúdo ilegal propositalmente como forma de aumentar suas receitas.

Agora, o OnlyFans deve tentar se aproximar de um modelo de conteúdo criativo para criadores de conteúdo. A fama, porém, já está bem fixada, e a companhia baterá de frente com sites como Patreon, que também oferece serviço de assinatura.

Imagem: Tesla

NVidia

A NVidia vem colocando em prática seus planos de aquisição total da fabricante de chips ARM, como forma de expandir sua consolidação no setor. Na semana passada, porém, a companhia foi surpreendida com resistências regulatórias.

A aquisição havia sido anunciada em setembro do ano passado pelo valor de US$ 40 bilhões.

A Autoridade de Concorrência de Mercados (CMA), órgão regulatório do Reino Unido, anunciou que deve investigar a aquisição da companhia, que pode prejudicar a concorrência com outras companhias do mercado.

“Estamos preocupados que a NVIDIA possa criar eventuais problemas reais para os rivais, limitando o acesso às tecnologias importantes. Em última análise, pode até reprimir a inovação em mercados importantes e em crescimento”, disse a presidente da CMA, Andrea Coscelli.

O grande problema é que a ARM era considerada uma companhia “neutra” dentro do mercado do fornecimento de semicondutores. Com a crise de abastecimento longe de acabar e uma possível aquisição pela NVidia no horizonte, as demais companhias que costumavam comprar da ARM podem ser amplamente prejudicadas.


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Xiaomi

O site Science Innovation Board Daily vazou uma informação na semana passada que pode abalar o mercado de carros elétricos nos próximos anos.

Segundo o site chinês, a Xiaomi, uma das mais importantes companhias do ramo de celulares, deve anunciar ainda nesta semana seu primeiro modelo de automóvel elétrico.

Um “pré-anúncio” sobre o assunto já havia sido realizado há cinco meses atrás, junto com um plano de investimentos de US$ 10 bilhões no setor. 

Imagem: Apple

Apple

Por conta da pandemia global de COVID-19, inúmeros escritórios pelo mundo suspenderam as atividades presenciais para evitar altos níveis de contágio da doença. A Apple, uma das big techs do mercado financeiro, é uma delas.

Os escritórios estavam previstos para voltar ainda este ano na companhia. Com o avanço da variante Delta do novo Coronavírus, porém, funcionários vão começar a trabalhar presencialmente na empresa apenas em janeiro de 2022.

Os funcionários já estão a mais de dois anos sem trabalharem de forma presencial, e não é para pouco. Embora a vacinação esteja disponível para toda a população do país, a taxa de adesão à vacina ainda é baixa.

Atualmente, os Estados Unidos contam com pouco mais de 50% da população vacinada contra o Sars-CoV-2.

Uber

Um juíz da Califórnia declarou como ilegal um referendo do ano passado que considerava os motoristas de aplicativos como Uber e Lyft como trabalhadores autônomos.

As companhias de aplicativos de viagem passam por uma briga eterna com instituições regulatórias, que argumentam que o vínculo dos motoristas é de caráter trabalhista, não de sócio.

“[O referendo] limita o poder de uma (…) legislatura para definir os motoristas de aplicativos como trabalhadores sujeitos à lei de compensação trabalhista”, diz a decisão de um juiz da Corte Superior do Condado de Alameda.

Foto: Tesla / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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