COSAN (CSAN3)
A Cosan anunciou nesta segunda-feira uma nova estratégia de investimentos, que será executada através de uma estrutura de fundos. A empresa fará aportes com capital próprio e de terceiros para investir em novos negócios. A empresa fez o comunicado através de fato relevante após o pregão de ontem.
Ainda segundo o fato relevante, a nova estratégia já inclui uma proposta para aquisição de 100% do TUP São Luís, terminal portuário privado na capital do Maranhão. A proposta de R$ 720 milhões para aquisição do terminal foi enviada pela Atlântico – empresa controlada pela Cosan – para a São Luís Port Company e aos acionistas minoritários que detém 49% do TUP São Luís.
A aquisição do terminal por parte da Atlântico depende agora da aprovação da proposta pelo conselho administrativo da China Communications Construction Company (CCCC), empresa que controla a São Luís Port Company, bem como de órgãos reguladores. A Cosan ainda comunicou ao mercado a criação de uma joint venture no setor de mineração.
HAVAN
Nesta segunda-feira, a Havan teve mais uma vez o seu sonho de uma oferta inicial de ações (IPO) frustrado. A varejista catarinense teve o seu pedido de registro de companhia de capital aberto indeferido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme informou o órgão.
O empresário Luciano Hang busca fazer um IPO da empresa para investir na abertura de centros de distribuição pelo país, bem como no aprimoramento de tecnologias e para reforçar o capital de giro da Havan. Não foram informados os motivos para a nova interrupção no processo de abertura de capital da empresa.
VITRU (NASDAQ: VTRU)
A Vitru Education – controladora da UNIASSELVI – anunciou nesta terça-feira que fechou a compra da UniCesumar. O valor da operação pode chegar a R$ 3,5 bilhões.
Segundo o comunicado da empresa, 62,9% do valor da operação será pago em dinheiro no ato do fechamento da compra, enquanto 17,7% serão pagos à vista 12 meses após o fechamento, com valores reajustados pelo IPCA. Os 19,4% serão pagos com a emissão de novas ações da Vitru, fazendo com que os acionistas da UniCesumar passem a ter 23,6% das ações da companhia.
De acordo com a Vitru, o acordo representa uma “oportunidade única de criar o principal player do mercado de educação digital brasileiro”. A empresa destaca a qualidade da plataforma educacional da UniCesumar, que vem crescendo a passos largos no mercado brasileiro ao longo dos últimos anos, e os bons resultados da instituições em avaliações feitas pelo Ministério da Educação (MEC).
PETROBRAS (PETR3; PETR4)
A Petrobras iniciou ontem a produção de petróleo e gás natural no FPSO Carioca. A operação marca o início das atividades no campo de Sépia, na camada do pré-sal da Bacia de Santos, litoral paulista.
A FPSO Carioca tem capacidade de processamento de até 180 mil barris de petróleo e até 6 milhões de metros cúbicos de gás natural. A FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) é afretada junto à japonesa Modec. Para 2022, a Petrobras prevê a instalação de outras duas plataformas da Modec no pré-sal da Bacia de Santos, nos campos de Mero e Búzios.
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CERRADINHO BIOENERGIA
A Cerradinho Bioenergia protocolou nesta segunda-feira um pedido de IPO junto a CVM. A companhia busca um aporte financeiro para custear um projeto de etanol de milho no estado do Mato Grosso do Sul.
A empresa procura levantar cerca de R$ 1,4 bilhão para financiar o projeto de construção da nova planta na cidade de Maracaju, com capacidade estimada de moagem de 1,1 milhão de toneladas de milho e a produção de 510 mil metros cúbicos de etanol hidratado. Segundo as projeções da companhia, as obras para a construção da planta se iniciariam em 2022 e a mesma estaria pronta para operar em 2023.
A IPO da Cerradinho Bioenergia está sendo coordenada por Itaú BBA, XP e BTG Pactual. A oferta inicial também serve como meio do grupo controlador da empresa – Cerradinho Participações – venda uma parcela de sua participação na Cerradinho Bioenergia.
FLEURY (FLRY3)
A Fleury informou na noite de ontem que a Bradseg, acionista da empresa, aumentou sua participação no capital social da mesma para 79.737.614 ações ordinárias.
Agora, a Bradseg – controlada pelo Bradesco – aumenta sua participação na Fleury para 25,08% do capital social e votante da empresa. Segundo comunicado pela Fleury, o acordo não altera a estrutura administrativa da companhia, preservando os direitos e obrigações previstos no acordo de acionistas.
Imagem em destaque: InfoMoney / divulgação