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Aneel mantém bandeira tarifária e indica novos reajustes, Caixa e BB anunciam saída da Febraban; e mais

4 Minutos de leitura

A Aneel informou na sexta-feira (27) que deve manter a bandeira tarifária no patamar vermelho nível 2 durante todo o mês de setembro.

O banco Caixa e o Banco do Brasil anunciaram a saída da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo apurações de jornais, o motivo é político.

Na agenda do dia, os destaques ficam para a publicação do Boletim Focus do Banco Central (BC) e da inflação medida pela FGV.

Nas bolsas, as projeções positivas do Fed dos Estados Unidos pautam um tom positivo nos índices mundiais.

Esses e outros destaques você confere agora.

ANEEL MANTÉM BANDEIRA TARIFÁRIA MAIS CARA EM SETEMBRO E INDICA NOVOS REAJUSTES

Por conta da crise hídrica que assola o Sudeste e Centro-oeste do país, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira (27) que manterá a bandeira vermelha nível 2, que está em vigor desde junho, durante todo o mês de setembro.

Atualmente, a bandeira tarifária representa R$ 9,492 para cada 100 kWh consumidos 

Segundo indicações da entidade, novos reajustes são esperados daqui para frente, podendo elevar a taxação extra em até R$ 15 a cada 100 kWh, reajustes que devem ser de 50% a 58%.

A manutenção do nível dois da bandeira tarifária não é o plano ideal do governo, que defende taxações mais severas por curtos períodos de tempo. Embora a seca deva se acentuar nas próximas semanas, o governo descarta políticas de racionamento, e optou por campanhas de uso responsável.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a geração de energia elétrica será insuficiente para cumprir a demanda a partir do mês de outubro. A agência defendeu a importação de energia de outros países e a ativação de mais usinas termelétricas, que devem pressionar mais ainda o preço da conta de luz.

A seca já é a pior em 91 anos, e a Aneel já reiterou a “necessidade de acionamento máximo dos recursos termelétricos, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico”.

BB E CAIXA DEIXAM A FEBRABAN POR POSICIONAMENTOS POLÍTICOS

Segundo apurações do Estadão, o banco Caixa e o Banco do Brasil já informaram ao ministro da economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a intenção de saída da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O movimento de saída foi liderado por Pedro Guimarães, presidente do banco Caixa e apoiador próximo do governo Bolsonaro. 

Segundo o jornal, o motivo é político. A Febraban está prevista para lançar uma nota juntamente à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) pedindo a harmonia dos três poderes.

O manifesto, intitulado de “A praça é dos três Poderes”, destaca uma grande preocupação com a “escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas”.


Saiba mais

Efeito cascata: entenda como a retomada econômica brasileira pode ser prejudicada pelos efeitos inflacionários da crise hídrica


AGENDA

No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Boletim Focus do Banco Central (BC). O relatório semanal é publicado às 8h25 e conta com a contribuição de mais de 100 instituições financeiras.

Também é destaque no Brasil a publicação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) referente ao mês de agosto, conhecido como a inflação medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Durante a madrugada, foram publicados dados preliminares do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Espanha. A inflação preliminar ficou em 0,4% no mês de agosto, revertendo as perdas de -0,8% do mês imediatamente anterior.

Na Zona do Euro, o índice de confiança do consumidor fechou agosto com negativos -5,3, uma piora comparado com os dados do mês imediatamente anterior (-4,4%).

Às 11h nos EUA, dados de vendas pendentes de moradias são publicados pela National Association of Realtors.

Às 12h, tem pronunciamento de Isabel Schnabel, membro do Banco Central Europeu (BCE).

Às 20h30 no Japão, a taxa de desemprego referente ao mês de julho é publicada.

Para finalizar o dia, às 22h, a China publica seus dados do Índice de Atividade dos Gerentes de Compras (PMI) composto referente ao mês de agosto.

BOLSAS E CÂMBIO

Com o término do simpósio de Jackson Hole e sinalizações do presidente do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, Jerome Powell, os índices globais iniciam a semana registrando altas nas principais bolsas.

Segundo o Fed, os recentes efeitos inflacionários sentidos pelo país são temporários e consequência da rápida recuperação econômica pós-pandemia.

Além disso, Powell informou que não há pressa na redução de compras de ativos semanais.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,05%, indo a 472,58 pontos
  • DAX (GDAXI): +0,14%, indo a 15.873,95 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): +0,32%, indo a 7.148,01 pontos
  • CAC 40 (FCHI): +0,17%, indo a 6.693,06 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,09%, indo a 26.030,50 pontos

Na mesma direção, as bolsas asiáticas fecharam registrando resultados positivos nos seus principais índices.

As pressões regulatórias da China continuam sendo um fator de preocupação para os economistas.

  • Hang Seng (HK50): +0,52%, indo a 25.539,54 pontos
  • KOSPI (KS11): +0,33%, indo a 3.144,19 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): +0,17%, indo a 3.528,15 pontos
  • Nikkei 225 (N225): +0,54%, indo a 27.789,29 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,29%, indo a 4.813,27 pontos 

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,12%, indo a 15.451,30 pontos
  • Dow Jones Futuros: +0,03%, indo a 35.465,00 pontos
  • S&P 500 Futuros: +0,06%, indo a 4.512,00 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta segunda-feira (30):

  • Às 9h03, o Dólar subiu +0,13%, a R$ 5,20
  • Às 9h03, o Euro subiu +0,15%, a R$ 6,13
Juan Tasso - Smart Money

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