Internacional

Chuvas deixam dezenas de mortos nos EUA; Autoridades europeias defendem criação de força militar de ação rápida; mercado internacional em alta

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CHUVAS DEIXAM DEZENAS DE MORTOS NOS EUA

Fortes chuvas castigaram o nordeste dos Estados Unidos nesta quarta-feira (01). Segundo a NBC, os temporais já deixaram ao menos 25 vítimas nos estados da Pensilvânia, Nova York e Nova Jersey.

Nova York registrou ainda inundações históricas e sem precedentes, causadas pela passagem da tempestade tropical Ida pelo país. O Ida chegou no sul do país no domingo (30), exatos 16 anos após a passagem do Katrina, ainda como um furacão de categoria 4. Foi rebaixado em seguida para tempestade tropical nos dias seguintes.

Os estados de Nova York e Nova Jersey anunciaram estado de emergência devido aos rastros de destruição causados pela tempestade. Na noite de ontem, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, classificou as chuvas de ontem na cidade como um “evento histórico sobre o clima”.

“Chuvas recordes em toda a cidade, enchentes brutais e condições perigosas em nossas estradas”, apontou o prefeito de NY. “Fique longe do metrô. Fique fora das estradas. Não dirija nessas águas pesadas”.

Os serviços de metrô da maior cidade dos Estados Unidos ficaram parcialmente suspensos, com normalização programada para esta quinta-feira (02).

O Ida deixou estragos e vítimas também nos estados de Maryland, Connecticut, Alabama, Mississippi e Louisiana. Aproximadamente 1 milhão de norte-americanos estão sem energia elétrica em seis estados do país.

AUTORIDADES EUROPEIAS DEFENDEM CRIAÇÃO DE FORÇA MILITAR DE AÇÃO RÁPIDA

O final conturbado da missão norte-americana no Afeganistão continua repercutindo na política internacional, e assim deve seguir por algum tempo. Nesta quinta-feira, autoridades da União Europeia discursaram em prol da criação de uma força militar de ativação rápida, para atuar em situações como a atual crise no país árabe.

A criação de um contingente, inicialmente de 5 mil soldados, foi defendida pelo Alto Representante da UE para Relações Exteriores, Josep Borrell – principal diplomata do bloco – e pelo general Claudio Graziano, presidente do Comitê Militar da UE.

“Às vezes há acontecimentos que catalisam a história, que criam um avanço, e acho que o Afeganistão é um desses casos”, apontou Borrell.

“A necessidade de mais uma Defesa maior na UE nunca foi tão evidente. Não só para proteger melhor os interesses europeus, mas também para fortalecer a paz e a segurança fora da Europa”, apontou Borrell em seu Twitter ao falar sobre o encontro informal entre os ministros de Defesa dos países do bloco europeu.

“A situação no Afeganistão, no Oriente Médio e no Sahel mostra que agora é a hora de agir, começando com a criação de uma força europeia de reação rápida, capaz de mostrar o desejo do bloco de agir como uma parceira estratégica global”, apontou Graziano. “Quando, senão agora?”.


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BOLSAS E CÂMBIO

No mercado internacional, investidores atuaram com cautela hoje, de olho na divulgação do relatório de empregos nos Estados Unidos. Na Europa, o dia foi de resultados positivos no mercado acionário. Confira os números do mercado europeu:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,31% (474,60)
  • DAX (GDAXI): +0,10% (15.840,59)
  • FTSE 100 (FTSE): +0,20% (7.163)
  • CAC 40 (FCHI): +0,07% (6.763,08)
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,20% (26.233,38)

No mercado asiático, os pontos de atenção para os investidores seguem os mesmos: o avanço da variante Delta da Covid-19 e as pressões regulatórias do governo chinês sobre o setor privado. Hoje, o dia foi de resultados mistos no continente, mas a maior parte dos principais índices do continente operou em alta. Confira os números do mercado asiático:

  • Hang Seng (HK50): +0,24% (26.090,43)
  • KOSPI (KS11): -0,97% (3.175,85)
  • Shanghai Composto (SSEC): +0,84% (3.597,04)
  • Nikkei 225 (N225): +0,33% (28.543,51)
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,01% (4.869,41) 

Nos Estados Unidos, o dia foi de ganhos para os principais índices. No radar, assim como na Europa, está a divulgação dos dados de emprego no país. Segundo o Federal Reserve, banco central do país, o resultado pode causar uma mudança na estratégia de compra de títulos da instituição. Confira os números do mercado norte-americano:

  • Dow Jones (DJI): +0,37% (35.443,82)
  • S&P 500 (SPX): +0,28% (4.536,95)
  • Nasdaq Composto (IXIC): +0,14% (15.331,20)

Confira a cotação das principais moedas estrangeiras:

  • Dólar: -0,02% (R$ 5,18)
  • Euro: +0,28% (R$ 6,15)

Imagem em destaque: G1 / divulgação

Guilherme Guerreiro

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