El Salvador
El Salvador, o pequeno país da América Central, se tornou a primeira nação a adotar o Bitcoin, a mais popular criptomoeda do mundo, como moeda oficial do país.
Com a implementação da moeda, todas as empresas do país passam a aceitar o Bitcoin juntamente ao Dólar, moeda oficial do país desde 2001.
“Como todas as inovações, o processo de bitcoin de El Salvador tem uma curva de aprendizado. Cada caminho para o futuro é assim e nem tudo será alcançado em um dia ou mês”, disse o presidente do país, Nayib Bukele.
Para fomentar o uso da moeda, o governo instalou caixas eletrônicos na cidade de El Zonte que converte dólares para Bitcoin e vice-versa.
A mudança é amplamente criticada por setores preocupados com a alta volatilidade da moeda, além do aumento possível de fraudes financeiras e lavagem de dinheiro. Isso tudo em um país alvo de duras falas de líderes mundiais, como o presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, por atitudes consideradas antidemocráticas.
Por outro lado, a opção pode ser viável para pessoas residentes em lugares como os Estados Unidos e que enviam dinheiro para a família em El Salvador. Com a adoção do Bitcoin, as taxas de câmbio despencam.
Com a implementação, a criptomoeda chegou a perder 17%, indo para US$ 43.050.
Ataques digitais
De acordo com um relatório do Serasa Experian, o Brasil sofreu 1,9 milhão de ataques cibernéticos durante o primeiro semestre de 2021.
Comparado com o mesmo período do ano passado, é um aumento de 15,6%. O maior volume de ataques aconteceu na região Sudeste, com um pouco mais de 1 milhão de ataques.
A maior vítima dos ataques é a faixa etária de até 25 anos.
De acordo com a pesquisa, cartões e bancos registraram mais de 1,2 milhão de tentativas de fraudes.
A grande preocupação está no setor de varejo. O número de tentativas de fraude aumentou em 89,5% no período, envolvendo compra de celulares e financiamento de equipamentos eletrônicos.
Apple
Save the date: o grande evento do ano da Apple acontece no dia 14 de setembro, às 14h de Brasília.
A grande expectativa para o evento é o lançamento de quatro novos modelos de seu principal produto: o iPhone 13. Além disso, atualizações no AppleWatch, AirPods e MacBooks são esperadas.
Outra novidade deve ser o lançamento da mais nova versão do sistema operacional, o iOS 15.
Saiba mais
Procon
Após o megavazamento de dados de milhões de brasileiros, os casos do chamado “golpe do boleto” dispararam no país. O golpe consiste no envio de um boleto para os consumidores com a promessa de quitação de dívidas.
Parece um golpe fácil de evitar, mas como o megavazamento de dados expôs uma cadeia de dados pessoais, os golpistas enviavam dados como CPF e nome completo para dar um ar de autenticidade.
Em resposta ao crescimento exponencial de tentativas de golpes, o Procon-SP notificou diversas instituições financeiras brasileiras, como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Nubank, Itaú e Banco Inter.
De acordo com o órgão, as fintechs e instituições financeiras devem prestar esclarecimentos quanto aos mecanismos utilizados para evitar a ocorrência desse tipo de golpe, como uma ferramenta disponibilizada para o consumidor verificar a autenticidade dos boletos.
A lista completa de instituições notificadas pode ser acessada por aqui.
TikTok
O TikTok, rede social baseada em vídeos curtos, já é uma das redes sociais mais usadas no mundo atualmente, arrancando números surpreendentes que coloca a companhia no nível de alcance de outras plataformas como Twitter, Facebook e YouTube.
Recentemente, um estudo divulgado pela AppAnnie relevou que os norte-americanos e britânicos estão passando mais tempo no TikTok que no Youtube, mesmo com o tempo de duração de cada vídeo no aplicativo chinês sendo muito menor.
De acordo com o levantamento, nos EUA, o consumo médio da plataforma ficou em 24 horas e 38 minutos para cada usuário. No caso do YouTube, a média é de 22 horas e 40 minutos.
A diferença foi ainda maior no Reino Unido. 26 horas no caso do TikTok e 16 horas no caso do YouTube.
MP assinada por Bolsonaro levanta polêmicas
A Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta semana limita a capacidade das redes sociais de deletarem publicações e perfis que quebram as normas das plataformas.
A MP altera o Marco Civil da internet e já está valendo, mas precisa passar pelo Legislativo para virar lei.
As respostas das plataformas às mudanças foram amargas:
“Essa medida provisória limita de forma significativa a capacidade de conter abusos nas nossas plataformas, algo fundamental para oferecer às pessoas um espaço seguro de expressão e conexão online”, disse o Facebook.
No caso da Google, a companhia disse que as normas das plataformas existem para “garantir uma boa experiência de uso e preservar a diversidade de vozes e ideias características da plataforma”.
“Acreditamos que a liberdade para aplicar e atualizar regras é essencial para que o YouTube possa colaborar com a construção da internet livre e aberta que transforma a vida de milhões de brasileiros todos os dias. Continuaremos trabalhando para demonstrar a transparência e a importância das nossas diretrizes, e os riscos que as pessoas correm quando não podemos aplicá-las”, disse o Google.
Foto: Secretaría de Prensa de la Presidencia / Reprodução