De acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã, o setor de serviços cresceu 1,1% no mês de julho comparado com os dados do mês imediatamente anterior.
Assim, o setor volta aos níveis pré-pandemia e também alcança o mesmo patamar registrado em março de 2016.
Nos últimos quatro meses, o índice acumulou alta de 5,8%. Comparado com os níveis de fevereiro de 2020, quando a pandemia estava prestes a começar, o setor já está 3,9% à frente.
Na comparação com julho do ano passado, na série sem ajuste sazonal, o setor de serviços cresceu 17,8%.
“No indicador acumulado de janeiro a julho de 2021, o volume de serviços avançou 10,7% frente a igual período do ano anterior”, disse o IBGE.
Segundo o IBGE, apenas duas das cinco atividades estudadas apresentaram variação positiva no período, com destaque para os serviços prestados às famílias (3,8%). Em seguida, vieram profissionais, administrativos e complementares (0,6%).
Nos destaques negativos, outros serviços (-0,5%) e serviços de informação e comunicação (-0,4%) marcaram as maiores perdas do índice em julho.
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Segundo o IBGE, houve crescimento em 75,9% dos 166 tipos de serviços investigados no mês de julho na comparação com o mesmo período do ano passado. O maior destaque positivo para o mês veio dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (21,0%).
Esse resultado se deu principalmente pelo aumento das receitas de empresas do ramo de transporte rodoviário de cargas, aéreo de passageiros, gestão de portos e terminais, atividades marítimas e portuárias, e rodoviário coletivo de passageiros.
Ainda entre os serviços, também são destaque os crescimentos nos serviços de informação e comunicação (11,3%), os prestados às famílias (76,3%), e os profissionais, administrativos e complementares (14,1%).