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ONU: PIB do Brasil deve ter o pior desempenho entre as grandes economias em 2022

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De acordo com projeções da Organização das Nações Unidas (ONU) desta quarta-feira (15), o Brasil deve ter o pior desempenho de expansão da economia em 2022 entre as grandes nações do mundo. 

O relatório é feito pelo para a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), e conta com projeções de crescimento para as grandes economias do mundo. Nela, o Brasil aparece com uma expansão de 1,8% em 2022, abaixo de países como Japão (2,1%), Estados Unidos (3%) e China (5,7%). 

De acordo com o documento, um dos motivos principais que levam a uma baixa expansão do Brasil é a incerteza quanto ao cenário das eleições de 2022. 

Abaixo, confira os dados de expansão de diversos países segundo a ONU: 

 


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Ainda segundo o relatório, a taxa de crescimento do mundo inteiro deve somar 3,6% em 2022, revertendo a queda de -3,5% em 2020, ano que ficou marcado pela pandemia de COVID-19. O grande destaque fica para o crescimento do continente asiático, com crescimento de 4,7%. 

No caso da Europa, o crescimento em 2022 deve ser de 3,0%, com destaque para o crescimento econômico de países que formam a Zona do Euro do continente. 

Por fim, na América do Sul, que considera apenas o Brasil e a Argentina no estudo anual, o crescimento é de 2,5%. 

“No Brasil, os fatores políticos domésticos trouxeram uma depreciação da moeda mais rápida que em qualquer outro país desenvolvido, enquanto uma seca severa levou a economia a usar fontes mais caras de energia elétrica”, diz o relatório da ONU. 

Embora os fatores políticos internos brasileiros tenham prejudicado as projeções para 2022, o documento ressalta que a retração de 4,1% do PIB em 2020 foi a de menor impacto comparado com outras economias da América do Sul. 

“Políticas monetárias e fiscais expansionistas ajudaram o Brasil a mitigarem os impactos econômicos da COVID-19. E, em 2021, a recuperação dos preços das commodities e a eliminação gradual do estímulo fiscal deve ajudar o PIB a crescer 4,9%”, diz o relatório. 

Juan Tasso - Smart Money

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