BIDEN REÚNE LÍDERES INTERNACIONAIS PARA DEBATER CLIMA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu nesta sexta-feira (17) para discutir os esforços a nível global para combater a mudança climática. O Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima (MEF) foi realizado de forma online como forma de criar ímpeto entre os líderes internacionais para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas deste ano.
Um dos principais pontos levantados pelo presidente norte-americano foi a necessidade de reduzir as emissões de metano a nível global. “Temos que nos comprometer a reduzir o gás metano, reduções em 30% abaixo de 2020 em 2030. Isso vai produzir efeito colateral de melhorar saúde pública e agricultura”, afirmou Biden.
O encontro de hoje é uma sequência do Dia da Terra, encontro realizado em abril para a apresentação de novas metas de redução na emissão de gases causadores do efeito estufa. Os Estados Unidos e a União Europeia se comprometeram a reduzir as emissões de carbono em 50% até o final desta década.
A mudança climática tem recebido atenção redobrada das nações desenvolvidas em 2021. Ao longo do ano, diversas catástrofes e eventos atípicos, como furacões e enchentes. Nas últimas semanas, os Estados Unidos foram atingidos por enchentes e incêndios florestais em diversas regiões do país.
O encontro não contou com a presença do presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Entre os países da América Latina, estiveram presentes os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, e do México, Andrés Manuel Lopez Obrador. Confira a seguir a lista de participantes da reunião de hoje do Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima:
- Alberto Fernández (Argentina)
- Sheikh Hasina (Bangladesh)
- Charles Michel (Conselho Europeu)
- Ursula von der Leyen (União Europeia)
- Joko Widodo (Indonésia)
- Moon Jae-In (Coreia do Sul)
- Andres Manuel Lopez Obrador (México)
- Boris Johnson (Reino Unido)
- António Guterres (ONU)
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) deste ano, está marcada para acontecer entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro. O evento será sediado na cidade de Glasgow, na Escócia. O principal objetivo do evento é avaliar os resultados previstos no Acordo de Paris, assinado em 2015. O COP26 estava marcado para 2020, porém foi adiado por conta da pandemia de Covid-19.
ITÁLIA EXIGIRÁ COMPROVANTE DE VACINAÇÃO DE TRABALHADORES
O governo italiano aprovou nesta quinta-feira (16) a obrigatoriedade de vacinação contra Covid-19 para trabalhadores de todos os setores. De forma alternativa, os trabalhadores poderão apresentar teste negativo para a doença ou comprovar que se curaram da mesma recentemente.
A medida de restrição aprovada pelo Conselho de Ministros do país é uma das rígidas aprovadas no combate à pandemia no mundo. Os trabalhadores que não cumprirem as exigências sofreram punições como suspensão do salário e multas que podem variar de 600 a 1.500 euros. Para os empregadores, as multas variam de 400 a 1.000 euros.
A decisão é mais uma investida do primeiro-ministro Mario Draghi para convencer a população italiana a se vacinar. A Itália é um dos países mais atingidos pela pandemia no mundo, com 130 mil mortes desde o ano passado, ficando atrás apenas do Reino Unido na Europa.
O processo de vacinação da Itália está bastante avançado. Cerca de 44 milhões de italianos (73% da população) receberam ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19. 39 milhões de pessoas na Itália já estão completamente vacinadas contra a doença, tomando duas doses de vacina ou imunizante de dose única, o equivalente a 65% da população.
PRESIDENTE ARGENTINO PASSARÁ POR REFORMA MINISTERIAL
Nesta sexta-feira, o presidente argentino Alberto Fernández fará uma reforma ministerial em seu governo, segundo fontes ligadas ao gabinete. A decisão é uma manobra para aliviar as tensões com a vice-presidente do país, Cristina Kirchner.
A coligação ligada a Fernández e Cristina saiu derrotada nas primárias das eleições do legislativo argentino. Kirchner responsabilizou as políticas econômicas de Fernández. Como resposta, o presidente resolveu adiar uma viagem marcada para o México hoje para evitar que a vice assumisse o comando do Executivo.
Cristina demandou a demissão de diversos ministros do governo, considerados por ela os principais responsáveis pela derrota da esquerda no pleito. “Não sou eu quem põe o presidente em xeque, mas o resultado eleitoral”, apontou Cristina Kirchner.
Adicionalmente, ministros ligados à Cristina apresentaram na quarta-feira (15) pedidos de demissão, como forma de protesto pela falta de protagonismo da vice-presidente no governo. Os ministros que pediram para entregar o cargo são: Eduardo “Wado” de Pedro (Interior), Roberto Salvarezza (Ciência e Tecnologia), Juan Cabandié (Meio Ambiente), Jorge Ferrares (Desenvolvimento Territorial e Habitat) e Tristan Bauer (Cultura).
Vilma Ibarra, secretária para assuntos legais da presidência, afirmou em entrevista coletiva na Casa Rosada que o presidente Alberto Fernández não aceitaria as renúncias apresentadas pelos ministros. “Informo que oficialmente o presidente não aceitou nenhuma das renúncias apresentadas e todas elas, assim como a composição de seu gabinete, estão sendo avaliadas. Ele (Fernández) dará alguma informação no momento certo”, apontou.
As mudanças ministeriais ainda não foram anunciadas pelo governo argentino, mas devem vir a público nos próximos dias. Entre as cadeiras que Cristina demandou, está a chefia do gabinete presidencial, atualmente sob responsabilidade de Santiago Cafiero, um dos principais aliados políticos de Fernández.
BOLSAS E CÂMBIO
Confira os números do mercado europeu:
- STOXX 600 (STOXX): -0,88% (461,84)
- DAX (GDAXI): -1,03% (15.490,17)
- FTSE 100 (FTSE): -0,91% (6.963,64)
- CAC 40 (FCHI): -0,79% (6.579,19)
- FTSE MIB (FTMIB): -0,98% (25.709,56)
Confira os números do mercado asiático:
- Hang Seng (HK50): +1,03% (24.920,76)
- KOSPI (KS11): +0,33% (3.140,51)
- Shanghai Composto (SSEC): +0,19% (3.613,97)
- Nikkei 225 (N225): +0,58% (30.500,05)
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,00% (4.855,94)
Confira os números do mercado norte-americano:
- Dow Jones (DJI): -0,48% (34.584,88)
- S&P 500 (SPX): -0,91% (4.432,99)
- Nasdaq Composto (IXIC): -0,91% (15.043,00)
Confira a cotação das principais moedas estrangeiras:
- Dólar: +0,41% (R$ 5,28)
- Euro: +0,08% (R$ 6,20)
Imagem em destaque: Jovem Pan / divulgação