De acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 1,86% em agosto comparado com o mês de julho, mantendo a mesma taxa de crescimento registrada no mês imediatamente anterior.
No ano, o índice acumulou alta de 23,55%. No mesmo período do ano passado, a alta havia sido de 21,29%.
No ano, as indústrias extrativas (68,49%) representaram a maior alta entre as atividades estudadas.
Na soma dos últimos 12 meses, a variação de preços ocorrida foi de 33,08%, contra 34,97% no mesmo período do ano passado. Neste caso, as quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (82,03%), metalurgia (56,98%), refino de petróleo e produtos de álcool (56,84%) e outros produtos químicos (50,49%).
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De acordo com o IBGE, todas as 24 atividades estudadas apresentaram variação positiva em agosto, contra 20 em julho. Os destaques ficaram para o fumo (3,14%), minerais não-metálicos (2,98%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,89%) e outros produtos químicos (2,82%).
“Em termos de influência, como pode ser visto na tabela 3, na comparação entre agosto/2021 e julho/2021 (1,86%), sobressaíram alimentos (0,51 p.p.), outros produtos químicos (0,25 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,19 p.p.) e metalurgia (0,19 p.p.)”, diz o IBGE.
Considerando as Grandes Categorias Econômicas, o IBGE registrou as altas da seguinte maneira:
- 1,97% em bens de capital;
- 1,77% em bens intermediários;
- 1,99% em bens de consumo, sendo que 1,25% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 2,13% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.