Destaques do dia

Mudanças no Orçamento de 2022 devem ser feitas em novembro, Bolsonaro diz que proposta de mudança do ICMS foi “bastante modificada”; e mais

4 Minutos de leitura

Segundo o secretário do Tesouro e Orçamento, mudanças no Orçamento do ano que vem já devem acontecer em novembro com a aprovação de uma PEC importante para o governo. 

Para o presidente Jair Bolsonaro, a proposta de mudança do ICMS foi “bastante modificada” para conseguir aprovação na Câmara dos Deputados. 

Na agenda, atenção total para a publicação da inflação oficial brasileira para o mês de setembro. 

Na agenda, a sexta-feira (08) deve ser marcada por valores mistos e um mercado preocupado com a inflação dos EUA. 

Esses e outros destaques você confere agora. 

FUNCHAL: MUDANÇA NO PLOA DEVE SER ENVIADA NO MÊS QUE VEM 

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, disse nesta sexta-feira (08) que as mudanças no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) devem ser enviadas em novembro. 

Para isso, Funchal disse que o governo aguarda pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. 

“Pra gente enviar mensagem modificativa refazendo Orçamento de 22, precisamos de PEC dos precatórios”, disse ele. 

Atualmente, o texto da PEC dos precatórios prevê um teto para o pagamento das dívidas do governo com a justiça em 2022. 

A proposta do governo limita em R$ 39 bilhões o pagamento de precatórios em 2022, que somam R$ 89 bilhões no total. É um acordo firmado com a contribuição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo ministro Fux, do STF. 

A ideia é que o limite crie espaço fiscal na PLOA para financiar o programa do Auxílio Brasil, que deve ser a reformulação do Bolsa Família. 

BOLSONARO DIZ QUE PROJETO QUE MUDA O ICMS FOI MODIFICADO PARA CONSEGUIR APRIVAÇÃO NA CÂMARA 

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (07) em uma transmissão em suas redes sociais que o texto que vai à Câmara dos Deputados sobre mudanças no ICMS é bem diferente da proposta original defendida pelo Executivo. 

Segundo ele, as mudanças foram feitas para que a proposta consiga a aprovação necessária no plenário. 

“A questão do ICMS, o Lira deve botar em votação o nosso projeto, mas está bastante modificado. O Lira não tem poder para decidir o que vai ser votado lá. Ele é o dono da pauta, mas o que vai ser decidido, o que vai ser votado não é aquilo que muitas vezes a gente quer”, disse ele. 

A proposta enviada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) impõe mudanças no cálculo do imposto que é aplicado pelos estados. Pela proposta, o valor da alíquota é definido de acordo com uma média dos preços dos últimos dois anos. 

Atualmente, o ICMS é calculado através de um preço de referência, o PMPF, que é ajustado a cada 15 dias de acordo com os preços vigentes dos combustíveis. 


Saiba mais

Ministro diz que Congresso deve ajudar o governo na aprovação da PEC dos precatórios


AGENDA 

Para o Brasil, o grande destaque do dia fica para a publicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial brasileira. Os dados de setembro são publicados às 9h pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A expectativa é de alta de 1,25% na inflação comparado com o mês anterior (0,87%). Na taxa anual, a expectativa é que some 10,33%. 

Pela madrugada na Alemanha, dados da balança comercial do país indicaram um superávit de 13,0B no mês de agosto, ficando abaixo do esperado por economistas (15,8B). 

Às 9h, tem discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). 

Às 9h30, o relatório do emprego (payroll) é publicado nos Estados Unidos. No mesmo horário, é publicada a taxa de desemprego e os salários médios por hora

BOLSAS E CÂMBIO 

Na expectativa por dados do desemprego dos Estados Unidos e reagindo aos dados da balança comercial da Alemanha, os índices europeus iniciam a manhã desta sexta-feira (08) de forma mista. 

Fatores familiares seguem influenciando o mercado, como os sinais que indicam que a inflação dos Estados Unidos está acima do esperado, o que pode significar um aumento nas taxas de juros do país. 

Às 8h da manhã: 

  • STOXX 600 (STOXX): -0,16%, indo a 457,84 pontos 
  • DAX (GDAXI): -0,10%, indo a 15.234,85 pontos 
  • FTSE 100 (FTSE): +0,05%, indo a 7.081,40 pontos 
  • CAC 40 (FCHI): -0,32%, indo a 6.578,81 pontos 
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,21%, indo a 26.048,00 pontos 

Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados mistos nesta sexta-feira (08). 

Hoje também marca a volta da China nas bolsas após o extenso feriado nacional. 

  • Hang Seng (HK50): +0,55%, indo a 24.837,85 pontos 
  • KOSPI (KS11): -0,11%, indo a 2.956,30 pontos 
  • Shanghai Composto (SSEC): +0,67%, indo a 3.592,17 pontos 
  • Nikkei 225 (N225): +1,34%, indo a 28.048,94 pontos 
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,31%, indo a 4.929,94 pontos  

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos: 

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,05%, indo a 14.904,90 pontos 
  • Dow Jones Futuros: +0,12%, indo a 34.797,30 pontos 
  • S&P 500 Futuros: +0,11%, indo a 4.404,70 pontos 

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta sexta-feira (08): 

  • Às 9h03, o Dólar caiu -0,45%, a R$ 5,50 
  • Às 9h03, o Euro caiu -0,44%, a R$ 6,35 

Foto: Agência Brasil / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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