Você conhece as energytechs?
Trata-se de empresas do setor de produção elétrica voltadas para um modelo mais sustentável e de energia verde. São também conhecidas como greentechs e cleantechs.
Algumas dessas empresas no Brasil são a Way2, Origo Energia e BlueSol. São empresas comprometidas com a sustentabilidade e participantes de um modelo de negócio altamente inovativo e tecnológico.
Grande parte dessas companhias brasileiras são bem novas. De acordo com dados da Distrito Dataminer, 59,2% delas foram fundadas entre os anos de 2016-2020. Nos anos 2000 até 2010, apenas 13 foram montadas.
A grande maioria delas são do modelo B2B, ou business to business.
Abaixo, confira os números desse novo mercado altamente inovador:
No sentido de região, o grande hub de energytechs está no Sudeste, representando 62,4% do total de empresas.
A região Sul vem no segundo lugar, com 27,4%. Depois, vem o Nordeste com 6,4%, Centro-oeste com 2,5% e o Norte com 1,3%.
Segundo dados da pesquisa, 36,3% delas são focadas em energia renovável, enquanto 19,7% focam em gestão energética e 14,6% em eficiência energética.
Quanto exatamente é investido em energytechs?
As energytechs são um mercado em extrema ascensão. Desde 2016, mais de US$ 85 milhões foram investidos no setor, sendo que os números dos últimos dois anos são surpreendentes.
Comparado a outros setores como as fintechs e healthtechs, os recursos são pouco expressivos. Porém, os números de 2021 apontam para um mercado que deve representar um forte segmento de startups.
Abaixo, confira o volume de aportes das energytechs até 30/06/2021:
Saiba mais
De onde surgiu o termo “startup unicórnio”?
A grande maioria dos investimentos foram feitos para o setor de energia renovável (US$ 62,4 milhões). Em seguida, vieram as de eficiência energética (US$ 12,3 mi) e mercado de energia (US$ 7,8 mi).
A empresa com o maior volume de investimentos é a SolFácil, a primeira plataforma digital para investimentos em energia solar do Brasil, com US$ 36,6 milhões.
Não muito atrás, a Origo Energia, empresa de geração e distribuição compartilhada de energia solar de Minas Gerais, recebeu aportes que somam US$ 18,5 milhões.