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Extensão do Auxílio Emergencial é decidido nesta semana, caminhoneiros ameaçam nova greve em novembro; e mais

4 Minutos de leitura

O governo federal deve decidir nesta semana a respeito da prorrogação do Auxílio Emergencial, programa criado durante a pandemia para atender a população informal do país. 

Representantes de diversas entidades de caminhoneiros confirmaram uma nova greve marcada para o início de novembro caso o governo não atenda às reinvindicações da categoria. 

Na agenda, destaque para a publicação de dados do setor de construção dos Estados Unidos. 

Nas bolsas, o mercado está de olho no lançamento do EFT do Bitcoin na Nasdaq, com a criptomoeda chegando a valores recordes nesta semana. 

Esses e outros destaques você confere agora. 

GOVERNO DEVE DECIDIR SOBRE EXTENSÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL NESTA SEMANA 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (18) que o governo federal deve decidir ainda nesta semana sobre a extensão do Auxílio Emergencial, programa criado para mitigar os efeitos da pandemia de COVID-19 na população informal do país. 

O programa acaba no fim de outubro. A ideia do governo é que ele seja estendido por mais dois meses até que os impasses com a criação do Auxílio Brasil sejam resolvidos. 

“Se Deus quiser, nós resolveremos, esta semana, a extensão do auxílio emergencial, como devemos resolver, também esta semana, a questão do preço do diesel”, disse ele. “As soluções não são fáceis, mas temos a obrigação de mostrar a origem do problema e como resolvê-lo. Sabemos que o mundo todo está tendo uma inflação muito além do esperado”. 

A ideia não agrada a equipe econômica por conta da fonte que alimentará a extensão do Auxílio. O governo pretende pagar parcelas de R$ 150 e R$ 250 por dois meses através de um crédito extraordinário ao Orçamento. 

Os impasses gerados para a reformulação do Bolsa Família, o Auxílio Brasil, preocupam o Planalto, já que os planos eram de implementação do programa ainda neste ano. 

Para que o auxílio seja viabilizado, a PEC dos precatórios, bem como a reforma fiscal que trata de mudanças no Imposto de Renda (IR) devem ser aprovadas no Congresso Nacional. 

CAMINHONEIROS PROMETEM GREVE NO DIA 1 DE NOVEMBRO CASO O PREÇO DO DIESEL NÃO BAIXE 

Uma possível nova greve de caminhoneiros já acende uma luz vermelha no Planalto. Em uma reunião realizada no fim de semana, representantes da categoria cobram pela diminuição do preço do diesel. 

A greve é apoiada pela presidência da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), mas sem apoio da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). 

“A nossa categoria está na beira do abismo. Hoje ficou decidido que estamos em estado de greve pelos próximos dias. E se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia 1º”, disse o presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), Luciano Santos Carvalho, a categoria deve dar 15 dias para o governo responder às reinvindicações. 

“Se não houver resposta de forma concreta em cima dos direitos do caminhoneiro autônomo, dia 1º de novembro, Brasil todo parado aí”, disse ele. 


Saiba mais

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AGENDA 

Sem destaques para o Brasil, o mercado está de olho nos dados do setor imobiliário dos Estados Unidos, bem como os dados de empréstimos na China e a balança comercial japonesa. 

balança comercial da Espanha fechou o último mês com um déficit de -3,90B. No mês imediatamente anterior, o déficit havia ficado em -1,60B. 

Na Zona do Euro, a produção do setor de construção caiu –1,28% em agosto, uma desaceleração considerável levando em conta os dados do mês imediatamente anterior (0,09%). 

Às 8h10 e 8h40, tem discurso de Fabio Panetta e Frank Elderson, membros do Banco Central Europeu (BCE). 

Às 9h30 nos Estados Unidos, dados de licenças de construção referentes ao mês de setembro são publicadas pelo Department of Commerce. 

No mesmo horário nos Estados Unidos, dados de construção de novas casas referente ao mês de setembro são publicados. 

Às 20h50 no Japão, dados da balança comercial referentes ao mês de setembro são publicados, com expectativa de um déficit de -519,2B. No mês imediatamente anterior, a balança comercial do país havia ficado em -637,2B. 

Às 22h30 na China, os preços de imóveis referentes ao mês de setembro são publicados. 

No mesmo horário na China, sai a taxa preferencial de empréstimo do Banco Popular da China (BOC). 

BOLSAS E CÂMBIO 

O início desta terça-feira (19) é positivo para as bolsas europeias, que acompanham o lançamento da EFT da criptomoeda Bitcoin na Nasdaq. O ativo virtual está chegando no seu valor máximo, passando de US$ 62.000 no início desta manhã. 

Às 8h da manhã: 

  • STOXX 600 (STOXX): +0,30%, indo a 468,44 pontos 
  • DAX (GDAXI): +0,06%, indo a 15.483,15 pontos 
  • FTSE 100 (FTSE): +0,07%, indo a 7.208,70 pontos 
  • CAC 40 (FCHI): +0,03%, indo a 6.675,01 pontos 
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,27%, indo a 26.340,00 pontos 

Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados positivos nesta terça-feira (19). 

Os mercados ainda acompanham com atenção os resultados da China e as consequências da crise energética, variante Delta do novo Coronavírus e crise imobiliária gerada pelo possível calote da Evergrande. 

  • Hang Seng (HK50): +1,49%, indo a 25.409,75 pontos 
  • KOSPI (KS11): +0,74%, indo a 3.029,04 pontos 
  • Shanghai Composto (SSEC): +0,70%, indo a 3.593,15 pontos 
  • Nikkei 225 (N225): +0,65%, indo a 29.215,52 pontos 
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,98%, indo a 4.922,72 pontos  

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos: 

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,36%, indo a 15.356,40 pontos 
  • Dow Jones Futuros: +0,47%, indo a 35.423,50 pontos 
  • S&P 500 Futuros: +0,47%, indo a 4.423,50 pontos 

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta terça-feira (19): 

  • Às 9h03, o Dólar subiu +0,77%, a R$ 5,55 
  • Às 9h03, o Euro subiu +1,14%, a R$ 6,47 

Foto: Agência Brasil / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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