Educação Financeira

Como seu comportamento afeta suas decisões econômicas

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Decisão econômica é toda escolha que deve ser feita em situações que envolvem recursos limitados, sejam eles dinheiro, tempo ou saúde por exemplo. Existem alguns padrões comportamentais que tendemos a seguir nesses momentos. No artigo de hoje iremos entender como o nosso comportamento pode influenciar nossas decisões na hora de investir. 

As finanças comportamentais têm como base a Psicologia Econômica que é a área que transita entre a psicologia e a economia, dedicada ao estudo do funcionamento da mente humana ao lidar com dinheiro. O assunto ganhou tanto espaço, que atualmente faz parte do conteúdo cobrado nos programas de certificação para profissionais que trabalham ou pretendem trabalhar no mercado financeiro.  

Alguns dos nossos padrões comportamentais são explorados pelo mercado de marketing a fim de influenciar a nossa decisão de compra e estimular o consumo. A escassez e a urgência são exemplos estratégias adotadas. Mas além deles, existem padrões encontrados nos investidores, sejam eles conservadores ou arrojados. Conhecer esses vieses comportamentais não lhe tornará isentos a eles, mas poderá auxiliar durante seus investimentos. Vamos aos principais:

Ancoragem

Quando os investidores agem guiados pelo princípio da ancoragem, eles tomam como referência algum ponto de preço que podem ou não estar ligados a acontecimentos anteriores ou qualquer outra informação aleatória. Um exemplo são as barreiras psicológicas em números redondos. Outra situação que exemplifica a ancoragem é a crença de que determinada ação chegará ao preço da ação da empresa concorrente.

Aversão à perda

A tendência é que o ser humano seja mais afetado pelas perdas do que pelos ganhos. Desta forma, a satisfação de se obter determinado ganho é menor do que o sofrimento da perda equivalente. Um exemplo disso, no mercado financeiro, é o investidor que mantém posição em ações que se desvalorizaram para evitar realizar prejuízos e vende ações que estejam subindo para garantir o lucro.

Excesso de Confiança

Ser confiante é uma boa característica, porém nada em excesso é saudável. O viés do excesso de confiança é comum entre investidores de curto ou curtíssimo prazo. Ao obterem ganhos na bolsa de valores passam a confiar muito na opinião pessoal na hora da tomada de decisão, e o pior: atribuem suas perdas a fatores externos. Um acontecimento característico desse comportamento é obter ganhos brutos acima do índice de referência, mas ao descontar os custos e impostos, ficar abaixo deste índice. As finanças comportamentais explicam porque às vezes nos desviamos da racionalidade e agimos por impulso quando estamos lidando com investimentos e, por vezes, podemos simplesmente estar “seguindo a manada”. Somente conhecendo um pouco sobre os vieses citados aqui e os demais existentes o investidor poderá se prevenir e aumentar suas chances de sucesso no longo prazo. Se você é investidor de renda variável ou pretende ser, e está lendo esse artigo, já está no caminho certo.

Kamila Alves

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