O Petróleo é a maior commodity comerciada no mundo inteiro. Na verdade, é o produto mais exportado do globo!
De acordo com dados de 2019 do The Observatory of Economic Complexity, criado pelo MIT, o petróleo cru representou 5,44% de todo o comércio global.
A importância do combustível fóssil para o comércio é inegável, não só por configurar um produto importante para a confecção de combustíveis, mas também pela sua influência na geopolítica mundial.
Países que produzem e exportam muito petróleo, portanto, costumam ser “players” importantes para o cenário econômico global. É o caso dos Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita, por exemplo.
Mas você sabe quais são os maiores exportadores de petróleo do mundo? E quem mais compra a commodity?
Segundo dados da U.S. Energy Information Administration (EIA), a Arábia Saudita foi a maior exportadora de petróleo cru, conhecido como crude oil, do mundo, atingindo 6,65 milhões de barris por dia (bpd). No ranking, o Brasil é o 15º país, exportando 832 mil bpd.
De acordo com dados da Central Intelligence Agency (CIA), a Arábia Saudita gerou US$ 113 bilhões em 2020 apenas com as exportações do crude. No caso do Brasil, as receitas geradas com as exportações da commodity foram de US$ 19,6 bilhões.
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O que acontece se a Rússia cortar o fornecimento de gás para a Europa?
Acompanhe o ranking abaixo:
No caso das importações de petróleo, a cara da estatística é outra, contando com países que não possuem grandes reservas do óleo. Neste caso, o grande país importador da commodity é a China, com 10,8 milhões bpd em 2020.
Em seguida, aparece os Estados Unidos, com 5,87 milhões bpd. Caso fôssemos considerar blocos na lista, a União Europeia estaria no topo, importando 14 milhões bpd em 2020.
Os números representados nos gráficos não refletem a atual situação geopolítica relacionada ao comércio global de petróleo. Nesta semana, os Estados Unidos anunciaram que proibirão todo tipo de importação de petróleo e gás natural da Rússia, que atualmente é a segunda maior exportadora da commodity do mundo.
O banimento é uma resposta à invasão promovida pelo governo de Vladimir Putin na Ucrânia. É esperado que outros países aliados dos Estados Unidos também anunciem medidas para bloquear, ou limitar, a importação de petróleo russo.
De qualquer forma, o conflito no leste europeu impulsiona os preços no comércio internacional. O barril de crude, do Mar do Norte, está custando acima de US$ 109 de acordo com dados desta sexta-feira (11). Os preços também são impulsionados pela decisão da OPEP de não ampliar a oferta, apesar da alta demanda.
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