Como esta é a semana das mulheres, resolvi trazer alguns dados sobre a presença feminina no mercado de trabalho na área de marketing.
Talvez você se surpreenda, mas sabia que pesquisas apontam que muitas mulheres “largaram” a área de marketing em 2021?
Uma pesquisa realizada pela “She Runs It”, apontou que mulheres atuando na área de marketing, mídia e tecnologia caiu 10% em relação a 2020, trazendo uma representação abaixo de 50% pela primeira vez desde 2018. As mulheres representavam cerca de 46% dos funcionários destes setores em 2021.
E quais são os motivos disso?
– De forma geral, as mulheres em proporção muito maior em comparação aos homens tiveram, que deixar suas carreiras pelos cuidados com os filhos durante a pandemia;
– Um estudo da McKinsey apontou que as mulheres vivenciam mais o “burnout” e uma entre três entrevistadas consideraram deixar a carreira um pouco de lado ou largá-la durante o ano de 2021;
– No marketing e na publicidade e propaganda as mulheres também apontaram sentir misoginia no local de trabalho;
– Mas, nem tudo são más notícias, veja só que legal o que o estudo apontou: o número de mulheres nos membros de diretoria subiu de 46 para 52% no marketing.
Esses números apontam a pressão que as mulheres vivem para conciliar carreira, filhos, marido, família, casa, cuidados etc. e a pandemia escancarou ainda mais essas múltiplas necessidades, que normalmente ficam a cargo da mulher.
O fato de a pesquisa ter sido realizada em 2021, pode ter alguma interferência devido ao período tumultuado acrescido ao stress emocional, que muitas pessoas viviam ou ainda sentem com a pandemia. Dessa maneira, o número de mulheres deixando a área de marketing pode se estabilizar ao longo deste ano.
Estes dados servem para criarmos ações e condutas dentro das empresas, escolas, universidades, que incentivem as mulheres a buscar o equilíbrio e que consigam atuar numa área que lhes proporcione retorno intelectual e financeiro. A apresentação destes números jamais serão para desmotivar quem se interessa a entrar na área, por exemplo, mas apontar movimentos que aconteceram.
E lembre-se das mulheres inspiradoras, que trilham esse caminho como: Martha Gabriel, Rachel Maia, Ana Couto.
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