Na agenda do dia, destaque para a inflação do aluguel no Brasil, importantes dados inflacionários europeus e a última revisão de crescimento dos EUA.
Nas bolsas, a manhã deve ser negativa. Os mercados aguardam sinalizações do BCE e Fed.
Confira os destaques do mercado desta quarta-feira (29).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), conhecido como o índice da inflação do aluguel divulgado pela FGV. Em junho, houve alta de 0,59%, uma aceleração ante a alta de 0,52% do mês anterior.
Na Espanha, dados preliminares do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) indicam alta anual de 10,2% em junho, uma aceleração ante os 8,7% registrados no mês anterior.
Ainda na Espanha, as vendas do setor varejista subiram 1,4% em maio na variação anual, uma desaceleração de 0,2 p.p. ante o mês anterior.
Na Zona do Euro, o índice de confiança do consumidor da European Commission registrou -23,6 pontos em junho. No mês anterior, havia ficado em -21,1 pontos.
Na Alemanha, dados preliminares do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) serão divulgados às 9h.
Às 9h30 nos Estados Unidos, é divulgada a última revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2022.
Às 10h, fique atento ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Às 12h, tem discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
No Japão, dados da produção industrial serão divulgados às 20h50.
Para finalizar o dia, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto da China será divulgado às 22h30.
Saiba mais
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MERCADOS
Os mercados europeus registram resultados negativos na primeira metade desta quarta-feira (29), impactados pelo medo da recessão nos países e as pressões no mercado energético.
Os investidores também seguem a tendência das quedas em Wall Street e uma sessão negativa na Ásia. O último reajuste de 0,75 p.p. nas taxas variáveis de juros dos Estados Unidos enviou um sinal amargo no mercado, que agora teme por uma recessão no país.
Na Europa, o próximo mês deve ser marcado pelo primeiro reajuste nas taxas de juros promovido pelo Banco Central Europeu (BCE). Segundo sinalizações de Christine Lagarde, o aumento deve ser de 0,50 p.p., seguido de um segundo ajuste em setembro, provavelmente de maior magnitude.
Sinalizações são aguardadas hoje do presidente do Fed, Jerome Powell, que discursa logo após a divulgação da última revisão do PIB do primeiro trimestre dos EUA. Qualquer tipo de mudança na postura do FOMC deve ser um ponto de alta volatilidade no mercado.
Para alguns investidores, o mercado de ações, especialmente o de Wall Street, ainda não terminou de cair. A corrida do Fed para barrar a inflação pode ter como sintoma um crescimento aquém do esperado e menores resultados corporativos.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -1,22%, indo a 411.10 pontos
- DAX (GDAXI): -2,00%, indo a 12.967,34 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,63%, indo a 7.277,20 pontos
- CAC 40 (FCHI): -1,31%, indo a 6.006,44 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -1,73%, indo a 8.173,94 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -1,46%, indo a 21.779,00 pontos
Acompanhando os resultados e ansiedades de Wall Street, os índices asiáticos registram resultados negativos no fechamento desta quarta-feira (29).
- Hang Seng (HK50): -1,88%, indo a 21.996,89 pontos
- KOSPI (KS11): -1,82%, indo a 2.377,99 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -1,40%, indo a 3.361,51 pontos
- Nikkei 225 (N225): -1,91%, indo a 26.804,60 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -1,29%, indo a 15.240,13 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -1,54%, indo a 4,421.36 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,38%, indo a 11.594,00 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,14%, indo a 30.903,00 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,27%, indo a 3.811,40 pontos
