Na agenda do dia, destaque para o IGP-DI no Brasil e dados da balança comercial dos EUA.
Nos mercados, a renúncia do primeiro-ministro britânico e o mercado energético devem marcar a rotina dos investidores.
Confira os destaques do mercado desta quinta-feira (07).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), índice inflacionário da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,62% em junho na taxa mensal, acima do esperado (0,59%) pelo mercado e apresentando uma leve desaceleração ante o mês anterior (0,69%).
Às 9h30 nos Estados Unidos, dados da balança comercial referente ao mês de maio são divulgados.
No mesmo horário, ainda nos Estados Unidos, dados de pedidos iniciais por seguro-desemprego são divulgados.
Às 12h, são divulgados dados de estoques de petróleo bruto.
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FOMC: existe a possibilidade de uma postura “ainda mais restritiva”
MERCADOS
Os mercados seguem digerindo a última ata divulgada pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) dos Estados Unidos, desta vez com tons positivos na manhã desta quinta-feira (07).
Na minuta, o Fed admitiu que existe a possibilidade de a postura ficar “ainda mais restritiva”.
“Os membros participantes concordam que as perspectivas econômicas justificam o movimento das políticas monetárias para uma postura restritiva”, diz a ata divulgada pelo FOMC. “E eles reconhecem a possibilidade de que uma postura ainda mais restritiva talvez seja apropriada caso as pressões inflacionárias elevadas persistam”.
Segundo a ata, a autoridade monetária reconhece o eventual atraso no crescimento econômico por um tempo:
“Os membros reconhecem que as políticas monetárias podem desacelerar o ritmo de crescimento econômico por um tempo, mas enxergam o retorno da inflação ao patamar de 2% como crítico para atingir taxa de emprego ideais de forma sustentada”, diz o FOMC.
Investidores também aguardam a divulgação da última reunião de política não monetária do Banco Central Europeu (BCE), marcada para acontecer hoje.
Pela manhã, os mercados também devem reagir à renúncia do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. O político vinha sendo alvo de intensas acusações e críticas inclusive de membros do próprio partido, levando a situação política ao ponto de ebulição.
Mais de 50 renúncias marcaram os últimos momentos do governo de Boris Johnson. Agora, ele deve permanecer no cargo de primeiro-ministro até que o Partido Conservador eleja seu sucessor, movimento semelhante ao feito por Theresa May.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +1,46%, indo a 413.30 pontos
- DAX (GDAXI): +1,44%, indo a 12.775,32 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +1,08%, indo a 7.184,45 pontos
- CAC 40 (FCHI): +1,32%, indo a 5.990,52 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +1,33%, indo a 8.054,14 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +1,76%, indo a 26.275,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu e Wall Street, os índices asiáticos registraram resultados positivos no fechamento desta quinta-feira (07).
- Hang Seng (HK50): +0,26%, indo a 21.643,58 pontos
- KOSPI (KS11): +1,84%, indo a 2.334,27 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,27%, indo a 3.364,40 pontos
- Nikkei 225 (N225): +1,47%, indo a 26.490,53 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +2,51%, indo a 14.336,27 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,44%, indo a 4,443.47 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,30%, indo a 11.888,40 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,29%, indo a 31.128,50 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,23%, indo a 3.854,10 pontos