O mercado amanhece de olho no cenário geopolítico nesta quinta-feira (17), ainda monitorando o desenrolar da queda de um míssil de fabricação russa em uma cidade da Polônia.
Investidores monitoram ainda falas de autoridades nos dois lados do Atlântico, buscando indicações sobre os rumos das economias norte-americana e britânica.
Acompanhe os destaques do mercado nesta quinta:
AGENDA
O Índice de Preços ao Consumidor ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro acumula alta de 10,6% nos últimos 12 meses, 0,1 ponto percentual abaixo dos dados preliminares publicados no dia 30 de outubro. Com os dados de hoje, se confirma mais um recorde na inflação do bloco.
Aqui no Brasil, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 0,6% em novembro. O indicador de inflação da Fundação Getúlio Vargas ficou dentro do esperado pelo mercado no período.
Nos Estados Unidos, as atenções estão voltadas para o Federal Reserve – banco central do país. Diversos diretores do Fed discursam hoje, com investidores atentos para novas indicações sobre as próximas etapas no processo de aperto monetário na maior economia do mundo.
Do outro lado do pacífico, hoje é dia de divulgação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor no Japão, que serão publicados às 20h30.
MERCADOS
A semana continua sendo marcada por bastante volatilidade e um certo nível de aversão ao risco nos mercados internacionais. De um lado, a mais recente escalada nas tensões no leste europeu deixa o mercado receoso quanto a possibilidade de um agravamento no conflito.
Por enquanto, autoridades polonesas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) afirmam que o míssil que atingiu o solo polonês provavelmente fora disparado pela Ucrânia.
No Reino Unido, investidores monitoram hoje a divulgação de um novo plano fiscal pelo chanceler Jeremy Hunt. A intenção do governo britânico é mostrar que o governo do primeiro-ministro recém apontado Rishi Sunak terá responsabilidade fiscal, maior ponto de atenção do mercado com a sua antecessora Liz Truss.
Enquanto isso, os mercados asiáticos fecharam o dia em baixa nesta quinta. O setor tech chinês sofreu após a Tencent anunciar uma redução da sua participação na Meituan – varejista do mercado chinês – após um trimestre de quedas nas vendas. US$ 20 bilhões em ações da Meituan serão distribuídos como dividendos pela gigante de tecnologia, controladora do WeChat e atualmente maior empresa de games do mundo.
Às 9h21, os mercados europeus operavam em queda:
- STOXX 600 (STOXX): -1,52% (427,82)
- DAX (GDAXI): -0,08% (14.23,15)
- FTSE 100 (FTSE): -0,64% (7.303,91)
- CAC 40 (FCHI): -0,74% (6.557,86)
- FTSE MIB (FTMIB): -0,77% (24.343,00)
- IBEX 35 (IBEX): -0,97% (8.022,48)
Hoje, os principais índices do mercado asiático fecharam em queda:
- Hang Seng (HK50): -1,15% (18.045,66)
- KOSPI (KS11): -1,39% (2.442,90)
- Shanghai Composto (SSEC): -0,15% (3.115)
- Nikkei 225 (N225): -0,35% (27.930)
- Taiex (TWII): -0,01% (14.535)
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,41% (3.818)
Os mercados futuros norte-americanos operavam em queda às 9h19:
- Dow Jones Futuros: -0,64% (33.340,60)
- S&P 500 Futuros: -0,63% (3.933,90)
- Nasdaq 100 Futuros: -0,58% (11.631)
Às 9h13, o dólar e o euro operavam em forte alta ante o real:
- Dólar: +1,95% (R$ 5,48)
- Euro: +1,47% (R$ 5,67)
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